Felipe 👽
Dançamos mais algumas músicas, e eu vou te contar, não sabia que a loira dançava pra caralho assim não moleque, a nega sabe dançar no mesmo ritmo da música e graças a Deus não é de pisar no meu pé.
- Cansou? - Perguntei assim que ela parou de dançar e me olhou negando com a cabeça.
- Preciso ir no banheiro mesmo - Ela deu uma risada me olhando - Já já volto.
- Belê - Falei por último antes dela sair em direção ao banheiro.
Voltei pra mesa e sentei na cadeira que eu estava, enchi meu copo com o resto da cerveja que tinha na garrafa e dei uma golada, mas a vontade foi de jogar fora já que a cerveja estava quente e bastante amarga.
- Felipe? - Ouvi alguém me chamar e levei meu olhar pra dona da voz, assim que olhei pensei até que tava vendo coisa.
- Carolina? - Ela deu uma risada e veio me comprumentar com um abracinho, mesmo forçado.
- Não esperava te encontrar por aqui - Dei um sorrisinho amarelo sem mostrar os dentes - Tá acompanhado? - Ela olhou pro outro lado da mesa e viu mais um copo, depois me olhou esperando uma resposta.
- Tô sim - Falei olhando na direção que a Lis foi, mas não tinha sinal dela ainda - E você? - Perguntei apenas por educação.
- Tô sim, vim com a Vitória - Ela virou olhou pra mesa que a amiga dela estava, a vitória deu um xauzinho na nossa direção e eu retribuir - Mas como você está? E seus pais, o Nando?
- Eu tô bem, e meus pais tá trabalhando bastante mas tá tudo bem, e o Nando tá o mesmo de sempre - Ela riu e concordou.
- Aquele garoto é demais - Concordei - E a empresa? Arrumou a secretária que tanto seu pai falou pra você? - Assenti novamente - Sério? Que bom! É conhecida? - Ela novamente perguntou e eu já estava me enchendo com o interrogatório. Ia responder, mas logo ouvi alguém falar primeiro.
- Atrapalho? - A Lis chegou de mansinho e com aquele tom de simpatia dela, assim que a Carol viu a Lis, olhou ela de cima abaixo e deu um sorrisinho meio falso.
- Atrapalha não - Elas me olharam - Lis, essa é a Carol uma amiga e Carol essa é a Lis uma amiga do trabalho - Óbvio que omitir a parte de ex, seria bem desnecessário no momento.
- Uma amiga? - A Carol me olhou e perguntou e eu cara de pau que sou Concordei - Hum. Bom, prazer Lis, né? - A Lis concordou - Foi bom te rever novamente amigo - A Carol me olhou e falou com um tom de ironia, depois deu um sorrisinho pra Lis dando as costas e voltando de onde ela veio.
- Foi impressão minha ou ela não é só sua amiga? - A Lis perguntou indo sentar no lugar dela de antes.
- Bom... Não - Apoiei o braço na mesa e cocei a nuca.
- Deu pra perceber a ironia dela te chamando de amigo - Abrir um sorriso amarelo e a Lis riu - Eita lá, o Felipe e os casos mal resolvidos dele - Ela soltou uma gracinha e eu lhe mostrei o dedo médio fazendo ela dar uma risada.
- Não enche - Falei fazendo ela rir mais ainda - Ih, vai dizer que você não tem uns gamadores de xota? - Ela riu concordando - Então.
- Tô saindo com um hoje mesmo - Ela falou e logo sentir a indireta, mostrei novamente o dedo médio fazendo ela dar uma gargalhada ainda maior que a anterior.
- Te fudê - Falei dando mais um gole da cerveja quente mesmo - Cê tá gaiatinha pra porra hoje.
- Eu sou assim sempre uai - Ela jogou beijo no ar - Mas não vai negar? - Ela tocou novamente no assunto, já vi que essa gosta de ouvir em ótimo e bom som as coisas.
- Negar o que? Você num tá dizendo que sou um gamador de xota seu? Aí... - Ela me Interrompeu.
- Eu citei teu nome? - Ela disse e logo olhei pra ela e mostrei mais uma vez o dedo médio das duas mãos agora.
- Tomar no cú - Falei e dei uma risada vendo ela segurar o riso.
- Você sem querer acaba se denunciando pô - Ela deu de ombros encostando as costas na cadeira e ficando mais a vontade - Bom saber que tô com essa moral toda.
- Ié? Por que? - Perguntei entrando no joguinho dela que me olhou dando um gole da sua lata de cerveja e mordendo novamente o lábio inferior dando aquela provocada básica de sempre.
- Por que assim, posso ter massacrar um pouco - Ela abriu um sorrisinho sem desviar os olhos dos meus.
- Mais do que você já massacra? - Ela assentiu - Porra, tá foda então. Aliás, já que cê abusou bastante da minha companhia hoje, quando que cê vai liberar uns beijos? - Perguntei na cara de pau mesmo, ela deu uma risada e desviou o olhar do meu e depois me encarou novamente.
- Minha boca tem mel? - Neguei.
- Sua boca não, agora sua xota... Porra - Falei lembrando da noite na minha casa, ela novamente pegou um guardanapo e fez bolinha jogando em mim.
- Me respeita seu filho da mãe - Levantei as mãos em rendição - Bom, dependendo do seu comportamento até o fim da noite, quem sabe você não consiga roubar uns beijos meus.
- Roubar não que eu não sou ladrão, não beijo sozinho não pô - Ela concordou - Por que você é assim ein? - Perguntei encarando os olhos dela, que me olhou sem entender a pergunta.
- Assim como? - Desviei o olhar do dela e Olhei pra entrada do bar vendo algumas pessoas em pé conversando.
- Tudo seu é com joguinho - Ela negou.
- Tenho meus motivos - Ela deu uma risadinha e olhou pra mesa novamente - Por que? Cê leva pro coração?
- Não pô, sou inabalável - Falei e dei uma risada - Tá achando que sou fácil?
- Fácil você pode até não ser, mas todo mundo tem ponto fraco - Concordei - Então.
- Você costuma ter a respostinha assim, sempre na ponta da língua? - Ela concordou abrindo um sorrisinho.
- Tenho que está preparada pra qualquer coisa - Assentir encarando ela - A hora voou né? - Ela olhou pro relógio que estava em seu braço.
- Já quer vazar? - Ela concordou - Vou só pagar a conta ali e a gente vaza - Ela novamente concordou e eu me levantei indo até o balcão e pagando tudo que consumimos.
Voltei até a mesa e chamei ela, pegamos nossas coisas e saímos indo até a vaga que o carro estava estacionado.
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Meu oposto (Amor)
FanfictionDois mundos totalmente diferente se encontram. Duas pessoas com perspectiva de vida diferente, será que realmente os opostos se atraem ou é apenas mais uma dessas frases clichês? PLÁGIO É CRIME!!!