Capítulo 48

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Felipe 👽

O clima com a Maria Clara tava bem de boinha, a gente tava conversando e dando altas risadas, fora que o álcool já tava no sangue. Joguei algumas indiretas pra ela, mas a danada fez a sonsa fingindo não entender.

Sentir a bexiga apertar e avisei a clara que ia no banheiro, pra entrar no bar foi um luta com tanta gente espremida naquele lugar. Assim que tava passando pelo bar, bati meu corpo com alguém e assim que olhei vi só a caneleira loira.

- Aí - Escutei aquela voz e logo pensei que o universo deve tá contra mim - Virou costume esbarrar em mim nos lugares?

- Não, não - Falei dando um sorrisinho falso pra ela - Mas acredito que virou costume seu, me seguir nos lugares.

- Você acha mesmo? Sinceramente viu. - Ela riu jogando o cabelo pra trás - É apenas uma mera coincidência mesmo.

- Oh azar - resmunguei baixinho só pra mim - Bom, vou nessa. - Falei já virando as costas pra ela, mas sentir sua mão em meu pulso.

- Não espera... - Ela disse rápido, virei novamente olhando pra ela e esperei ela abrir a boca - Será que poderíamos conversar, rapidinho?

- Conversar pra que Lis? Já disse que tá tudo certo - Fingir não me importar e ela mordeu o lábio inferior, e conhecendo bem a Lis, ela só faz isso quando tá nervosa sobre algo.

- Mas eu queria conversar com você rápido, se você não tiver com pressa... - Respirei fundo já sem paciência.

Pra ser sincero, ontem foi o estopim pra mim, ouvi ela dizer mais uma vez que não tínhamos nada, não era pra gente fazer isso, não pra aquilo, me deu uma certa raiva.

Eu vi que a Lis é uma garota mó de boa em relação a tudo, mas quando o lance é relação a dois ela buga de alguma forma, não sei se é algo com o passado, mas sei que meio cansativo de ouvir toda hora.

- Bom... Com pressa eu não estou, mas estou acom... - Ouvi a voz da Clara me Interromper e logo olhei pra sua direção vendo ela ri e vim até perto de mim.

- Nossa, achei que tivesse se perdido - A clara se apoiou em meu ombro rindo, mas logo seu sorriso fechou um pouco quando viu a Lis ainda segurando meu pulso.

- Que nada morena, esse lugar aqui conheço como minha casa pô - Puxei minha mão da mão da Lis e dei um sorrisinho pra clara - Clara essa aqui e a Lis, uma amiga do trabalho e Lis, essa é a Clara uma amiga das antigas.

- Ah... Prazer - A Clara falou sorrindo simpática pra Lis, que abriu um meio sorriso sem dizer nada - Então, vamos lá? - A Clara me olhou novamente.

- Vamos sim. - Dei um sorriso pra clara e depois olhei pra Lis que encarava nós dois seria - Bom Lis, vou nessa. Até amanhã.

- Até - Ela falou por último, antes da gente sair dali.

Acabou que até a vontade de ir no banheiro passou, antes de voltar a mesa, decidimos ir embora e eu fui até o caixa pagando tudo e depois acompanhando ela até o carro.

- Sua amiga do trabalho tem bastante intimidade com você, né? - A Clara comentou e eu abri um sorriso meio fraco tirando o carro da vaga de estacionamento e pegando a estrada.

- Somos amigos normais, ué - Expliquei - Por que? Ficou com ciúmes? - Ela fez careta negando com a cabeça - Fixa tranquila morena, não tenho nada com ela e nem com ninguém.

- Acho bom, por que se você tivesse comprometido e saindo comigo igual fez com sua ex, eu mesma te matava, otário - Ela disse fazendo um coque e cruzando as pernas no banco.

- Ih, desde quando ficou tão brava assim? - Ela riu me olhando por cima do ombro.

- Sempre fui bebê - Ela disse debochada me fazendo dar uma risada - Mas pra onde você tá né sequestrando, mesmo?

- Você já viu sequestrador dizer pra vítima onde tá levando ela? - Ela negou - Então, chegando lá você vê.

- Ih gente, que abusado - Ela disse quando apoiei a mão na coxa dela apertando um pouco.

Seguimos a caminho da minha casa e logo mudamos de assunto, como não era muito longe, não ia demorar a chegar.

Meu oposto (Amor)Onde histórias criam vida. Descubra agora