Tenham medo... Porque estou aqui [VILLAIN DEKU]

59 - Amnésia

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Deku
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Estávamos na sala. Já havia anoitecido. Shoto havia recebido mais ligações do pai e, como sempre, não atendeu.
Eu o entendia. Também não atenderia se o meu pai fosse um escroto. Apesar de que o meu não era ruim, não que eu me lembre pois ele não parava em casa. Okäsan havia me dito que ele precisou se mudar por conta do trabalho mas que um dia iria voltar. Obviamente, era mentira. Nunca acreditei em suas palavras, ele não iria voltar. Seria mais real se ele mandasse cartas, ligações ou até presentes de aniversário, por exemplo. Mas ele nunca se prontificou pra nada e nós nunca precisamos dele.

— Tem alguma idéia? — Perguntou ele olhando para a TV.

— Do que está falando?

— "Dele". Tem alguma ideia de como eu possa me vingar?

Milhões.

— Algumas. Mas acho que todas são um pouco exageradas.

— Que seja. Pode me contar?

Quase sorri de felicidade ao ouvir isso. Me sentia livre pra por meus pensamentos verdadeiros para fora sem precisar me preocupar, mas não faria isso de vez, não queria assustá-lo.

— Bem... Por que não fazemos ele perder o posto de 2° herói na agência? Isso deixaria ele morrendo de raiva e ainda estaria mais vulnerável. Se ele te atacasse seria mais fácil ser preso.

— ...

— G-gomem... Foi uma ideia muito-

— Ótima.

— Eh??

— Vamos fazer isso. E depois eu posso te ajudar com o que você quiser.

— Não precisa disso ehehe.

Já tenho uma ótima ideia do que fazer com você.

— Tem certeza de que não vai se arrepender?

— Depois de tudo o que ele fez? Não mesmo.

— Sei. Bom, tenho uma boa ideia de como fazer isso.

—  Onegai, diga.

— Eu posso-

*Batidas na janela*

— ...

— Oque foi isso? — Perguntou o bicolor.

— Deve ter sido um gato. — respondi sentindo uma onda de nervosismo.

*Mais batidas na janela*

— Gatos não fazem esse barulho. Eles arranham, não batem. — explicou ele.

Aff!

— Então... Foi um...

— Hm?

— Tá, eu vou lá ver. — me levanto do sofá e vou em direção ao lado de trás da casa.

— Quer que eu vá?