Tenham medo... Porque estou aqui [VILLAIN DEKU]

15 - Kacchan

⚜️⚜️⚜️⚜️⚜️⚜️⚜️⚜️⚜️
Deku On
⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜

No dia seguinte eu acordei me sentindo um pouco quente. Tá bom, muito quente. Claro que de primeira eu achei que era febre mas não era. Falei com minha mãe mas ela disse que eu estava bem apesar de eu me sentir estar praticamente pegando fogo. Estava realmente quente mas ela não sentia. Não entendi oque estava havendo. Não sentia mais nada além disso.

Deixei isso de lado e entrei no banheiro para fazer minhas higienes pessoais.
Sai do quarto e fui tomar café. Ao terminar, sai de casa. A mesma desculpa de antes, fui dar uma volta ali na esquina... Só que não. Eu vou é para um lugar realmente isolado onde eu possa testar e treinar meu novo poder. Aquele bosque já não é mais tão seguro pra mim, se me pegarem por lá iria dar problema, tenho a leve impressão de que não estou conseguindo controlar essa individualidade direito e tenho quase certeza de que a Toga não vai surgir no meio das árvores do nada novamente então... Espera...
Parando pra pensar... COMO DIABOS A TOGA SABIA QUE EU ESTAVA LÁ???
Ela estava me seguindo? Ela sabe onde eu moro? Eles estão me vigiando?
Meu santo Kami-sama... Tinha que ser uma stalker? Talvez eu esteja enganado mas talvez eu não esteja... Haaaaah! Eu tô confuso!

Ando pelas ruas observando cada movimento das pessoas ao meu redor. Todos eles sorriem felizes e satisfeitos como se nada de ruim estivesse acontecendo nesse momento, como se ninguém soubesse da realidade, todos fecham seus olhos para as coisas ruins pois só querem ver oque agrada a si mesmos.
Caminho em frente as pequenas lojas de brinquedos e fantasias e vejo uma loja de sorvetes. Decido parar um pouco. Desde ‘aquele dia’ eu nunca mais relaxei de verdade, apesar de que eu não posso baixar a guarda... Meus planos vão ser executados e isso vai acontecer de qualquer jeito.

Enquanto saboreio um milk shake de chocolate, ouço alguns murmúrios não muito ao longe, atrás de mim. Me viro discretamente.

— Konnichiwa! — Diz uma criança para o Herói N° dois, Endeavor. Estava acompanhada de mais três crianças que pareciam radiantes e sorridentes na presença do maior. — O senhor poderia autografar meu boné?

— Hm! Não me enche a paciência, moleque. — Responde ele e joga o boné do garoto no chão no tapa. Não foi novidade nenhuma ouvir o choro dos pequenos segundos depois.

Senti uma raiva ardente me dominar mas não me movi. Sei muito bem qual foi a sensação que ele sentiu. Eles desprezam pessoas que não são iguais a eles... Eu já vi isso acontecer várias vezes... Várias e várias vezes...

Entra dia, sai dia, as mesmas coisas se repetem. Isso tudo é tão ridículo... Este mundo está podre...
E

serei eu quem irá limpar este mundo.

Respiro fundo e termino meu Milk shake.

Sai andando novamente sem rumo. Queria achar um lugar ideal para conseguir testar minha individualidade sem causar barulho ou muito dano ao local. Ou pelo menos um lugar onde ninguém veja os estragos que eu provavelmente vou causar.
Estava procurando por entre alguns prédios abandonados quando ouvi uma voz familiar.

— SHINEEE!

Ouvi as explosões e me escondi o mais rápido.
Por que sempre que tento encontrar um lugar isolado pra ficar sozinho eu encontro pessoas erradas no mesmo lugar? Que inferno!