Tenham medo... Porque estou aqui [VILLAIN DEKU]

67 - Terror

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Deku On
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Yuriko me olhava como se pudesse ler a minha mente, um olhar de preocupação.

— Eu estou bem, é sério, não precisa se preocupar. — falei omitindo.

Me sentia um pouco tonto. Lembrei dos comprimidos em minha mochila mas não queria tomá-las na frente do Yuriko.

Droga! Preciso voltar pra casa agora!

— Sinto muito, não quero incomodar. Melhor voltar para casa agora.

— Arigatō. — passei por ele sem encará-lo.

— E me avise se precisar de algo! — disse ele me olhando acima dos ombros.

Acenei com a mão e caminhei mais rápido.
Assim sai de suas vistas eu corri o mais depressa possível para casa.

Entrei e fechei a porta trás de mim. Não me sentia nada bem. Peguei a caixinha de remédios com as mãos trémulas e despejei 5 pílulas de vez em minha boca. Minha garganta dói ao engolir os remédios a seco. Após um breve momento, começo a sentir um alívio no corpo.

— Hey, Midoriya! Abra, por favor.

Meu coração dispara novamente ao ouvir a voz do bicolor. Por um instante eu havia esquecido dele.
Tentei me recompor ao máximo antes de abrir a porta.

— Oi, ah... Pode entrar. — falei quase não conseguindo sorrir.

Normalmente eu sempre consigo fingir estar bem, por que não está dando certo agora?

Senti um arrepio na espinha.

...Mal presságio...

— Você não me parece nada bem. — ele entra deixando sua mochila ao lado da entrada da porta. — Eu não vou perguntar nada sobre aquilo se você não quiser responder, mas não pode mentir pra mim sobre o que está sentindo.

Credo, parece o Dabi falando.

— Oque disse ao Kacchan depois que eu saí?

— Eu o incendiei ali mesmo e escondi o corpo no duto de ventilação, o vento não vai deixar que seu cheiro seja detectado tão cedo.

—...

—...

—...Todoroki...

— Foi mal, não sou bom com humor. Não falei sério, nós só discutimos, como sempre. Ele é uma criança em corpo de adolescente, não dá pra levar a sério.

— Eu sei... E, sobre aquilo, Todoroki... Eu posso explicar mas você pode me dar só um pouco de tempo?

— Não precisa explicar se não quiser, eu só fiquei preocupado com você. Está tudo bem?

NÃO!

— Sim! Claro que está, por que não estaria? Não aconteceu nada, eu juro.

Mentira...

Ele me olhou com seus olhos semicerrados por alguns segundos antes de se levantar.