Tenham medo... Porque estou aqui [VILLAIN DEKU]

37 - Meu Querido Amigo

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Deku On
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— Quem... Fez...? — perguntei de forma ameaçadora enquanto o segurava pela gola. 

— ...

Ele me encarava inexpressivo como sempre olhando profundamente em meus olhos.

— Dabi! Quem?!

— Talvez seja... — ele respira e desvia o olhar — Não, esquece. É bobagem.

Me irritei de verdade agora. O puxei bruscamente e desta vez, eu o prendi na parede. Segurei firme em seu pescoço. O maior parecia não sentir nada, apenas fechou um dos olhos quando suas costas bateram na parede.

— Não brinque comigo, Dabi!

— Como você é fraco. — debochou o maior e sorrio — Quase não sinto sua mão em meu pescoç-... Ghr! — Usei 1% do meu poder para apertá-lo mais.

— Acho melhor falar.

— Ts... hahahahahaha!

— Qual é a graça, baka?! — questionei olhando fixamente para ele.

— V-você sabe... que sou mais forte que... você e que... Ugh... Eu posso... Revidar... — respondeu ele com dificuldade pelo aperto.

— Até parece!

Ouvi um baque na frente de casa. Parecia que alguém havia atirado algo contra a porta.
Acabei me distraindo por 1 segundo e ele aproveitou bem esse momento. Agarrou a minha mão e me derrubou rapidamente no chão em um só golpe. O mesmo me imobilizou prendendo meu braço atrás das minhas costas enquanto segurava meu cabelo.

— Não me subestime, pirralho. — sussurrou ele.

— Desgraçado!

— Olha a boca, tenha mais educação.

— Vai pro inferno!

— Haha, já vi que não tem jeito mesmo. Eu iria dizer que poderia ser o vizinho já que os vilões não escolheriam uma rua tão iluminada pra atacar alguém. E por que seria justamente a sua mãe? Teria que ter um motivo, uma justificativa pra isso, não é?

Ele está falando do...

— Y-Yuriko?

— Ahn... O nome do seu vizinho é Yuriko?

— Ai... — Gemi baixo por causa do aperto — Sim,por que?!

— Nada. Era só isso mesmo. Mas como eu disse... — ele se aproxima do meu ouvido — Só-...uma-...hipótese... Entendeu?

— Arch! — virei o rosto com raiva.

— Você é mesmo um caso perdido, garoto.

— Tá legal, obrigada pelas informações inúteis que me deu. Agora... Me solta! — exclamei enquanto ele prendia meu rosto ao chão.

Ele riu.

— Já sabe, né?

— Han?!