38 - Assassino Procurado

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Deku On
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Nós paramos depois de um tempão brigando. Estávamos ofegantes e cansados, deitados no chão. Olhei de relance para o maior. Ele estava com os olhos cobertos por um de seus braços. Oque me impressionou foi seu sorriso repentino. Não por ser fofo ou algo parecido... Mas por que foi a primeira vez que o vi sorrindo de felicidade.

— Dabi...?

— Hm? — O mesmo o olhou pra mim e, ao perceber seu próprio sorriso, desviou o olhar disfarçando. — Oque é? Você perdeu. Admita a derrota.

— Tá, sei. — balancei a cabeça sorridente.

Acho que isso me distraiu dos problemas que estão me rodeando mas ainda assim não posso baixar a guarda totalmente.

— Tem muito o que fazer ainda. Isso vai ser divertido.

— E perigoso. — completei — mas não deixa de ser divertido.

— Eu fico me perguntando, o que vai fazer depois?

— Depois? Depois do quê?

— Depois de tudo. Depois de enganar a U.A, matar o Símbolo da paz e ter sua vingança completa. Depois disso, o que fará?

Mas será possível? Ele gosta mesmo de fazer perguntas difíceis. Admito que, mais uma vez, não havia pensado em tudo.

— Talvez, ham... Continuar... Na liga?

— Tomura pode estar te ajudando e tudo mais mas se você não tiver utilidade alguma-

— Como não terei utilidade? Estou fazendo o que qualquer vilão adoraria estar fazendo. Muitos ficariam loucos se soubessem que estariam destinados a destruir All Might.

— Entendo. Vai prosseguir com todos nós.

— Pelo menos até vocês completarem seus objetivos. Vai ser divertido, como você disse.

— Então isso quer dizer que você gostou da gente? Vai sentir saudades se formos embora? Haha.

— Baka! Nada haver! — me viro de costas pra ele. — Eu só não vou ter mais o que fazer já que eu só estou vivendo pra isso.

Senti um calor próximo de mim.

— Ah é... Esqueci... Suicida, né? — zombou ele perto do meu ouvido.

Bati com o travesseiro em seu peito com toda força.

— Não me chame assim!

— Calma... Tsudere. — Bati de novo. — Ai!

— E nem assim! — cruzei os braços irritado.

— Hahaha, tá, calma aí.

Idiota.

— Mas e você? Você nunca me disse o que queria ou até onde iria.

— Isso... Eu prefiro não dizer. — respondeu ele.

— Jura?

Tenham medo... Porque estou aqui [VILLAIN DEKU]Onde histórias criam vida. Descubra agora