Tenham medo... Porque estou aqui [VILLAIN DEKU]

35 - O Que Ele Quer?

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Deku On
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Eu precisava pensar em algo rápido. Mantive minha expressão calma e serena, apesar de estar gritando por dentro.
Uraraka percebeu que eu olhava para algo atrás dela então se virou rapidamente. Himiko saiu de lá antes de ser vista.

Oque essa idiota está pensando? Oque ela está fazendo aqui?

— Er... Bom, já que você está bem, é melhor eu ir agora. — disse a garota pegando — Iida disse que viria visitar você também, acho que daqui dois dias. Tudo bem pra você?

— Ah, claro. Não tem problema. — Respondi.

— Mas é sério, se não quiser receber visitas, tudo bem ok, não queremos incomodar.

— Que isso...? Não é incomodo nenhum, hahah. Na verdade, não recebia muitas visitas antes, então...-

Outro barulho vindo de detrás da casa.

— Ahn...

— Acho que foram os gatos que vivem atrás da casa. Já tentamos nos livrar deles mas sabe como são os animais né? — forçei um sorriso enquanto implorava emntalmente para que ela fosse embora.

— T-tudo bem, estou indo. Foi bom te ver... Ahn... — ela para pensativa — Posso te chamar de Deku-kun?

Que ideia é essa?

Lembro-me das palavras da Himiko:

"Seu 'Deku' não significa só 'inutil'... Seu Deku também significa 'você consegue"

— Claro. — respondi sorridente para ela — pode sim.

— Certo. Sayōnara, Deku-kun! — ela sai após devolver o doce sorriso.

Assim que me certifico de que ela se foi, corro para o meu quarto.
Olhei pela janela que dava para a parte de trás da casa. Não vi ninguém.

— Toga! — chamei — Aparece logo! — ouvi mais barulhos dentro do quarto. Cruzei os braços — Toga, se você se atrever a pular encima de mim, eu vou-

Quando mal percebo, já estou no chão com uma louca pressionando o meu corpo contra o chão.

Já esperava por isso, porém, a raiva ainda me invadia.

— Konnichiwa... "Deku-kun". — provocou a loira imitando a voz da Uraraka.

— Konnichiwa, vento chato! — assim que falei ela crava a faca bem ao lado da minha cabeça.

— Muito engraçado, Izuku. — Seu sorriso voltou a tona, mas não era real — Oque ela tava fazendo aqui?

— Por que não vai lá e pergunta pra ela? —rosnei enquando tentava me soltar — Saia de cima de mim agora!

— Hrm! — ela obedece deixando a faca ainda presa no chão.

— Isso tudo é ciúmes ou saudades de mim?

— Talvez os dois. Não tinha ninguém lá na liga pra eu tentar esfaquear, então... — debochou ela. 

— Também senti falta de alguém chamar de idiota a cada 3 minutos. — retruquei.