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Deku on
⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜Ele havia garantido demorar apenas alguns minutos. Parece que já se passaram horas. A fome está me enlouquecendo. O cheiro do lugar é horrível. Tenho dúvidas de se ele é realmente um vilão ou não. Se fosse já teria me matado mas parece que ele tem outros planos pra mim. Não quero saber oque é... Quero sair daqui!
Ouço a porta se abrir lentamente com um rangido alto. A luz do lado de fora ilumina todo o local.
É ele novamente. Ele voltou.
— Melhor não fazer nada que não deva, pirralho. — diz começando a me soltar. Apenas concordo com a cabeça.
Primeiro meus pés, depois uma das mãos.
— Eu não vou fazer nada... Eu prometo. — Digo, seriamente. Tento ao máximo parecer seguro mas na situação em que me encontro é quase impossível.
— Hm... — Ele desvia o olhar de mim e finalmente solta a última tira de couro da minha cabeça.
Sinto um alívio enorme em meu corpo. Era como se tivesse acabado de tirar uma pedra de cima de mim. Ainda não estava totalmente livre. Eu ainda estava em perigo mas já era um começo.
— Siga-me, em silêncio. — essas foram as únicas palavras que ouvi dele desde então.
Tive um pouco de dificuldade em me levantar já que era verídico que eu passei muito tempo na mesma posição. Meu corpo doía, ainda tinha sede e fome, me sentia... Fraco...
— ...Hai... — não exito. Me levanto em silêncio e o sigo mantendo a distância de 1 metro.
Finalmente eu estava saindo de lá. Daquela sala escura e mal cheirosa. A luz que vinha de fora ofuscava minha visão. Não entendi ao certo. Eu parecia estar em um bar na qual só havia 3 pessoas.
Uma garota de cabelos loiros com um sorriso enorme e um cara estranho com várias mãos em seu corpo, inclusive, uma em seu rosto. Aquele que aparentava ser um fantasma negro estava de paletó limpando um copo com um pano atrás do balcão.Eles olharam pra mim assim que parei de andar.
Não tenho mais dúvidas, são vilões!
— Você deveria tratá-lo com mais respeito, Dabi. Assim não conseguiremos conversar civilizadamente. — Diz o homem atrás do balcão ao garoto de rosto deformado.
Dabi...
Olho para ele que nem se quer está ligando.
— Trouxe ele como me mandaram. — Ele caminha para perto dos outros.
Me mantenho parado e calado. Não sei oque fazer, não tenho a menor ideia do que faço aqui.
— Ele é mudo...? — Questiona friamente o "homem das mãos".
Esse é, de longe, um dos seres que mais me fizeram ter calafrios só de olhar.
Sua voz era rouca. Sua aparência é assustadora e abatida. Apesar disso, arrisco pensar que ele tinha entre 19 à 23 anos de idade.
— Vai ficar aí parado, pirralho? Venha pra cá! — ele me ordena.
Exito e me mantenho parado onde estou, receoso em receber algum tipo de ataque.
— Não seja tão duro com ele, Dabi. Não está vendo que está assustando o menino? — Outro sermão do homem de névoa negra.
— E você, vê se para de me dizer oque fazer! — ele responde.
— Mas você sempre está dizendo oque fazer pra todo mundo, hahaha! — Retruca a garota rindo como a pessoa mais feliz do mundo.
Oque está acontecendo aqui?
Enquanto eles discutem eu avisto discretamente a porta de saída.
Pela luz vinda da fresta deve ser umas 6:19, por aí.Eles perderam a antenção em mim.
Junto toda a minha coragem e corro o mais rápido que consigo até a porta sem olhar pra trás. Pra minha sorte, está destrancada.
Não pensei duas vezes, apenas disparei pelo beco escuro. Está mais tarde do que eu pensei. Talvez eu houvesse errado em minha dedução, parecia ser umas 11:30 da noite. A luz que vi era de um poste quase se apagando.O lugar onde estou é completamente diferente de onde moro. É vazio e sem vida. Nunca vi esse lugar. Tenho quase certeza de que não é tão longe das ruas do meu bairro mas eu com toda certeza nunca me arrisquei a passar por aqui.
Continuei a correr sem saber pra onde, ofegante e desorientado, decidi parar em algum lugar longe dali.Assim que me certifiquei de que ninguém havia me seguido eu decido parar em um banco ao lado de um poste mal iluminado.
Não estava acostumado a ficar fora de casa tão tarde. Não sei se passei horas ou dias desacordado naquele lugar mas sei que minha mãe deve estar aos prantos agora. E infelizmente... Vai continuar... Pois me lembrando de tudo oque passei não pretendo voltar pra lá. Qualquer lugar, menos pra lá!— Oque eu faço agora? — questiono a mim mesmo. — Não tenho pra onde ir... Não sei oque fazer! Droga!
Levo as mãos a cabeça.
Sinto meu estômago doer e só então lembro-me que ainda não comi nem bebi nada.— Será que pode ficar pior...? — Após dizer isso sinto pingos de água na minha cabeça. Chuva. — Eu e minha boca! — me iro comigo mesmo.
Não sei qual o meu estado atual mas sei que deve ser deplorável.
Para minha surpresa a situação piorou mais ainda quando senti uma respiração em meu pescoço e uma lâmina afiada em minha garganta.— Se não ficar quietinho... Vou ser forçada a matar você. — Diz a voz feminina e super animada vinda de trás de mim. — Então? Você vai voltar comigo ou prefere morrer aqui? A escolha é sua!
Não consigo vê-la mas sei muito bem que seu sorriso é imenso.
Espero que estejam gostando!
O clímax da história já vai chegar, só aguardem!
💖。.゚+ ⟵(。・ω・)
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Tenham medo... Porque estou aqui [VILLAIN DEKU]
FanfictionEste mundo me tratou como lixo pelo simples fato de ser normal... Por nascer sem uma individualidade eles me trataram com um estranho, como um ser que não nasceu no mundo certo... e eles estão corretos! Eu realmente não nasci no mundo certo... A cul...