Tenham medo... Porque estou aqui [VILLAIN DEKU]

21 - Falso Herói

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Deku On
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Depois daquele dia, eu e o Katsuki não nos falamos mais. Não por que ele não queria – pois ainda haviam muitas coisas que não esclareci a ele. E nem iria. – mas por que a maioria do meu tempo eu estou no casarão da liga em meu treinamento. Meu poder estava quase que perfeito mas ainda havia muito oque praticar.

Estava desviando dos golpes da Himiko quando ouvimos Tomura nos chamar.

— Vocês dois. Venham aqui.

— Hai! — respondemos juntos e o seguimos.

Não conseguia decifrar os pensamentos do Tomura. Estava sempre com aquela "máscara" no rosto e raramente a tirava. Suas intenções sobre certas coisas eram um mistério que só ele poderia revelar.

— Oque houve? Alguma novidade sobre o Stain? — Pergunto.

— Nada ainda. Mas não é sobre isso que vim falar. — ele prossegue. — Você disse que iria colaborar com oque fosse para ter sua vingança, correto?

— A-ah... Sim?

— Então, temos uma maneira bem fácil de te colocar na U.A.

— Ah? Sério? Como?

— Vamos precisar da Himiko e do sangue de um dos seus familiares.

Sangue? Dos meus familiares?

— Espera aí, do que está falando?

— É bem simples: Himiko usará sua quirk com o sangue dos seus parentes. Isso ajudará se você precisar de assinaturas ou de permissões.

— Mas meus únicos parentes são os meus pais, e o meu pai não está conosco.

— Ele está morto?

Não exatamente...

— Ele nos abandonou. Não que isso seja importante agora. — comento inexpressivo.

— Soka (*entendo*) — diz ele. — Bem, terá de conseguir uma boa quantidade de sangue da... Hm...

— Inko? — digo.

— Sim. Acha que consegue?

Paro por alguns segundos. Lá no fundo, sinto pena. Apesar de tudo ela foi a única no mundo a me apoiar em completamente tudo. Nunca me abandonou ou me deixou sozinho em momentos ruins. Momento algum, na verdade. Sinceramente, não quero ter que machucá-la.

Tomura, vendo que eu não estava muito de acordo com esse plano, acrescenta:

— Não precisará ferí-la para isso. Afinal de contas, um remédio para insônia não mata ninguém. — sua voz me deu arrepios.

— É um medroso mesmo. — Zombou Dabi. — Ele não vai fazer isso.

— Vou sim! — respondo.

— Que estranho. Haha vou ser a mãe do Izuku-kun hahaha.

— E eu? Não vou fazer nada não? — protestou Twice. — Não que eu queira!