61. Só nós dois

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"Grande amor da minha vida
Nunca se sinta sozinha
Meu amor, eu te prometo
A cada momento te fazer feliz
Meu amor, eu agradeço
Para sempre o dia que eu te conheci"

Andrew Pov.

Essa noite foi incrível, Mer e eu ficamos um bom tempo namorando e curtindo na barraca, depois fomos para bem perto do mar olhar o céu estrelado.
Ela nem imaginava que eu sabia sobre o plano dela, dessa vez eu soube fingir muito bem e ela não desconfiou de nada. Eu já tinha comprado esse anel de noivado há meses atrás quando nem se passava pela cabeça dela casar comigo, tudo tem seu tempo e eu estou aprendendo a seguir o curso certo das coisas.

Carina mandou mensagem para nós avisando que o passeio delas foi ótimo, que a Mel chegou muito cansada e nem deu trabalho para dormir.
Estamos sentados no chão da praia, ela coloca sua cabeça em meu ombro e tomamos nosso vinho enquanto conversamos.

-Você está com um sorriso bobo no rosto - ela fala ao olhar para mim.

-Se eu não estivesse eu seria um louco, você vai casar comigo, eu estou radiante de felicidade, aliás quando você quer casar? E como? Igreja? Ou só no cartório? Festa, sem festa? Tô sendo apressado de novo não é?

-Tudo bem, você tá sendo muito fofo.

-Fofo? - eu pergunto rindo.

-Você é fofo, por isso vai ser meu marido... então acho que quero um casamento bem simples como o da Maggie, só com os amigos e família, você sabe que eu não sou muito dos holofotes, tudo bem por você?

-Por mim tá ótimo assim, quanto tempo? Um mês?

-Andrew? Um mês é muito pouco.

-Ok. Assim tenho mais tempo para curtir minha noiva.

Eu digo com a cara mais idiota e apaixonada quando olho para ela e chamo de minha noiva, então assim que ela sorri eu a puxo para um beijo, seguro sua nuca e ela imediatamente passa os dedos por entre meus cachos, quando paramos de nos beijar ficamos em silêncio e nos permitimos ouvir o barulho das ondas quebrando no mar, ficamos assim por uns minutos com a testa colada e de olhos fechados, com o nariz dela encostando no meu de modo tão sensível que me arrepio.

Eu abro meu olhos e toco seu rosto macio e com a outra mão passo os dedos em seu cabelo loiro que mexe com o vento forte da praia e exala um cheiro maravilhoso.
Ela sorri de olhos ainda fechados, é incrível como nós nem precisamos falar mais nada, esses momentos de carinhos, toques, sorrisos e olhares fazem tudo estar no lugar certo, é a mais simples e pura contemplação do nosso amor em forma de sensações, as reações que meu corpo tem quando ela me toca e vice versa, nós só temos mais certeza de que o que sentimos um pelo outro é imenso.

"Quando à noite fizer frio
Nossa cama é nosso ninho
As conversas, as risadas pelas madrugadas
Nunca vão ter fim
Nos teus braços, meus abraços
Beijos demorados antes de dormir"

Já é quase de madrugada quando resolvemos ir pra casa.
Chegamos na ponta dos pés tentando não fazer barulho para não acordar às meninas.
Vamos para o quarto e tomamos banho de banheira e bebemos mais uma garrafa de vinho conversando e rindo baixo, ficamos exaustos e decidimos deitar para amanhã estarmos dispostos para brincar com a Mel.
Dormimos abraçados como todos os dias. Bem cedo da manhã acordamos com o choro da Mel na porta do quarto.

-Mamãe...

-Ei, oi filha vem cá - eu pego ela no colo e ela continua chorando.

-Tive um sonho muito feio papai.

Balada do amor inabalável (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora