77. There's a place

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"Well if you’ve known love
Then maybe you’ve known pain
It’s here comes the Sun and then the bloody rain!
And though there’s nothing, nothing to forgive
If we could find the grace
There could be a place
There could be a place"


Meredith Pov.

Casamos! Eu nem consigo mensurar o tamanho da felicidade que estou sentindo. Andrew e eu casamos no civil alguns dias atrás e já entramos com o pedido de adoção da Mel.
Foi tudo muito rápido e prático, meu irmão Mark e Carina foram nossas testemunhas no cartório, agora eu estou ansiosa para essa adoção sair.
Tenho feito uma dieta rigorosa acompanhada pela minha nutricionista para diminuir o nível da minha glicose e tomado todas vitaminas e precauções principalmente para evitar o estresse o que é o mais difícil já que meu humor está uma verdadeira montanha russa, mas eu tenho tentado, por nada nesse mundo quero perder esse bebê que já é tão esperado por todos.

Andrew tem sido tão incrível comigo, ele faz de um tudo para que eu esteja bem, coitado, devo estar enlouquecendo ele com todos esses hormônios e as minhas variações de humor, mas ele sempre consegue contornar meus surtos aleatórios.

Nós estamos deitados na cama depois de um sexo matinal maravilhoso, isso é algo que tem acontecido muito, eu tenho vontade de transar o tempo todo, tudo bem que nossa vida sexual já era bem ativa, mas agora estamos superando.

-Ei, eu amo você... Quer outra vez?

Eu pergunto e ele me olha chocado ainda recuperando o fôlego.

-Sério?

-Você vai negar sexo para a mãe do seu filho?

-Não, só...só preciso de mais um tempo pra me recuperar, foram três vezes amor.

-Tô brincando seu bobo, agora tô cansada e morrendo de fome.

Ele respira fundo e ri colocando as mãos e a boca para falar com minha barriga.

-Ei, você precisa pegar leve com sua mamãe.

Ele beija e levanta da cama, seu telefone toca, ele olha para tela rápido, levanta as sobrancelhas e desliga.

-Quem é ligando tão cedo? - eu pergunto.

-Não é nada importante, eu vou preparar o café da manhã.

Ele beija a minha testa e sai, talvez seja paranóia minha, mas ele tem recebido umas ligações e sempre sai de perto de mim para atender, eu confio nele, mas isso tem me incomodado mais do que o normal.

-Andrew.

Eu o chamo quando entro na cozinha.

-Eu já estou terminando, você pode acordar a Mel?

-Sim.

Eu digo e fico parada ao lado dele no balcão.

-Que foi amor? Tá com enjoo?

-Não!

Eu respondo olhando séria para ele.

-Então o que houve? Tá me olhando assim por quê?

-Andrew, de quem são essas ligações que você recebe e não atende quando estou por perto, ou que vai pra bem longe para eu não ouvir?

Ele respira fundo, para de mexer nos ovos e me olha sério fazendo que não com a cabeça.

Balada do amor inabalável (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora