66. Verdade

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"Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade"

Meredith Pov.

Já se passaram quase um mês desde que sofri aquele maldito atropelamento. Fui algumas vezes ao Hospital para avaliarem minha condição e segundo Nathan estou melhorando bem rápido, mas ainda preciso fazer algumas sessões de fisioterapia depois que tirar esse gesso do meu braço e perna, ainda vou ter que ir para festa da Mel toda enfaixada, mas pelo menos Nathan me liberou assim Andrew ficou mais tranquilo.

Deixei um pouco de lado meu orgulho e tento não reclamar dos cuidados que ele tem comigo, nós estamos cada vez mais próximos, logo logo ele volta a viajar para fazer shows e eu acho que vou sentir muita falta dessa nossa rotina diária.

Tomo meu remédio após o café da manhã e logo fico sonolenta, essa é a hora do meu sono da manhã em que Andrew aproveita para ir a academia.
Já estou deitada na cama procurando algo para deixar passando na tv enquanto eu tento dormir e vejo ele saindo do closet, que homem lindo é esse? Nossa.
Incrível como mesmo já sendo noiva dele ainda fico toda boba e um pouco desequilibrada quando ele me olha e me toca, mas também ninguém pode me julgar afinal ele é um verdadeiro espetáculo.

-Amor, quer que eu espere você dormir para poder sair?

Ele pergunta e vem em minha direção na cama, mas continua em pé e meus olhos vão logo de encontro com uma das partes dele que eu adoro.

-Andrew DeLuca, você por acaso tá indo malhar sem cueca?

Eu falo e ele olha para baixo e depois para mim.

-Sim, essa calça é folgada e não tá aparecendo nada.

-Claro que está aparecendo, o que é isso na minha frente me encarando então? 

Eu digo apontando para suas partes baixas.

-Mer...

-Não tem Mer, nem amor e nem nada. Olha no espelho de novo, você tá com uma mala enorme aí na frente parece que vai viajar e essa sua bunda, faça-me o favor, se eu tenho vontade de agarrar ela toda vez que vejo você andar, imagina se você encontra suas fãs indo te abraçar sem cueca, negativo Andrew Deluca, não gosto de dividir minha visão com ninguém.

Ele coloca a mão na boca, ri alto e se joga na cama, eu tô falando como se fosse algo sério, mas com a cara mais cínica do mundo só para provocar ele.

-Caramba como você é ciumenta. É porque hoje eu só ia malhar braço, só ficamos eu e meu personal trainer praticamente por lá, essa hora é bem reservado.

-Sei bem, você não gosta mesmo de usar cuecas, admita italiano. Que mania essa hein...

Eu digo, ele fica uns segundos pensando e depois rimos juntos, eu jogo o travesseiro nele e ele chega mais perto e me beija.

-Você venceu vou colocar uma cueca.

-Muito bem, onde já se viu um homem gostoso desse malhando sem cueca.

Eu digo brincando com ele e ouço a sua risada no closet.
Ele volta e para no mesmo lugar na minha frente.

-Pronto, satisfeita? - ele diz rindo.

-Satisfeita eu estaria se estivesse sentando em você, mas...

-Nossa, o que deu em você hoje hein? Meu deus, você tomou o remédio errado? Cadê a minha mulher?

Ele diz rindo e sentando próximo a mim.

-Sua mulher ainda está aqui, só um pouco subindo pelas paredes e com muita vontade de fazer amor com você o tempo todo, e você ainda me aparece sem cueca, é muita maldade.

Balada do amor inabalável (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora