Capítulo 57

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Pov Lyra Black

Fred e eu estávamos em paz novamente e isso era realmente muito bom, tirando algumas crises de ciúmes dele com James até eu explicar que o mesmo era gay.

Ele ainda se preocupava muito comigo relacionada aos poderes e eu achava até bonitinho, eu não podia impedir ele de se preocupar comigo quando eu mesma faria o mesmo no lugar dele...

Minhas aulas com Minerva tiveram muito progresso e agora eu sabia controlar meus poderes perfeitamente, apenas tinha um pouco de dificuldade em manusea-los, mas estava aperfeiçoando cada vez mais. Em relação às visões eu tive sempre a mesma com alguém gritando o nome de Sirius, luzes piscando e algo me atingindo, nada de novo por aqui.

Eu já havia até mesmo escrito para minha mãe e Sirius contando sobre meus poderes, infelizmente a reação de ambos foram mais pedidos para tomar cuidado do que de orgulho, mas ainda assim era algo. Sobre o sonho/visão, contei a minha mãe separadamente para não alarmar meu tio e pedi para que ela ficasse atenta a qualquer mudança na Ordem.

Eu ainda não havia recebido a carta de resposta das Harpias e tentava me manter calma diante da espera, Fred me ajudava muito com isso para ser sincera e nosso relacionamento eu posso enfim dizer que está ótimo, até demais para ser sincera. Fred está indo a todos os jogos que eu participo, mesmo que não seja contra a Grifinória, vai a quase todos os meus treinos e está sempre me agarrando pelos corredores ou armários de vassouras, o que devo pontuar eu não acho nenhum pouco ruim.

Logo após o dia dos namorados, se passaram alguns dias e "O Pasquim", uma revista que descobri ser do pai de uma garota chamada Luna Lovegood que conheci a pouco tempo, publicou uma entrevista com Harry contando sobre o dia da morte de Cedrico, expondo todos os acontecimentos e nomes dos comensais presentes naquela noite.

Eu fiz questão de copia-los com magia e sempre deixar na minha bolsa ou na bolsa dos outros, mesmo que Dolores estivesse proibindo totalmente a circulação do mesmo por ir contra as diretrizes do ministério, mas eu não me importo com o que ela ou aquele velho louco do Fudge pensam. Os dois vão acabar se afundando sozinhos, mas a diferença é que se o ministro afundar, a população bruxa vai sentir o impacto da verdade e da maldadade a solta. Agora se Umbridge cair, o único impacto sentido serão os dos fogos de artifício estourando em comemoração.

Até os professores estão sofrendo mas mãos anfíbias de Umbridge com sua avaliação dos que ela julgar incapacitados. Trelawney era de longe a que mais sofria com isso, a mesma esses dias foi demitida de seu cargo de professora de adivinhação, não que eu tivesse essa matéria na minha grade, mas foi meio estranho ver Sibila tão desperada no pátio da escola, por sorte Dumbledore interviu e a levou para dentro, o que desagradou Umbdrige.

Hogwarts estava um caos completo e o que nos salvava da insanidade eram as aulas da Armada de Dumbledore. Harry começou enfim a ensinar os patronos e eu devo dizer que até agora não consegui produzir um sequer. Fred e George produziram com facilidade: um coiote e um macaco respectivamente.

Agora nesse exato momento estamos chegando na sala precisa para mais uma aula sobre patronos e aqueles que ainda não conseguiram terão sua chance. Eu espero no fundo que essa seja a minha, é vergonhoso uma pessoa com tanto poder dentro de si não conseguir produzir a droga de um patrono.

- eu não consigo. - resmunguei enquanto apertava minha varinha forte em minha mão.

- Lyra, você precisa preencher toda a sua mente de energia positivas, mesmo que possa doer um pouco. - disse Harry passando por mim e eu respirei fundo.

Fechei os olhos e tentei focar em uma única lembrança boa e poderosa o suficiente para que pudesse produzir um patrono corpóreo. Primeiro pensei em minha mãe e uma fumaça prateada saiu, pensei em Siriue e algo como um escudo surgiu, já era alguma coisa.

𝑴𝒚 𝒇𝒂𝒗𝒐𝒓𝒊𝒕𝒆 𝒋𝒐𝒌𝒆 - 𝑭𝒓𝒆𝒅 𝑾𝒆𝒂𝒔𝒍𝒆𝒚 Onde histórias criam vida. Descubra agora