Capítulo 11

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Pov Lyra

"Amigos não se olham desse jeito"

De que jeito deveríamos nos olhar então? Nem amigos somos para ser sincera. E o problema real nem é esse, o problema é que desde o momento em que deixei aquela sala, meu corpo perece sofrer e pedir pelo toque dele novamente. Eu não deveria sentir isso.

Eu não imagino como Angelina deve ter reagido a nossa dança ou a fala de Minerva, eu nem sequer lembrei da existência da garota. Meu Merlin, que confusão.

A madame Pomfrey disse que eu deveria parar de pensar muito sobre as coisas e não me sobrecarregar, mas como eu faria isso se Fred Weasley, seu toque firme e seus olhos castanhos não saíam da minha mente? Eu teria um colapso novamente.

Já passavam das 3 da manhã e eu ainda não havia pregado os olhos. Amanhã eu certamente estaria acabada.

Com muita relutância, me forcei a dormir.

"- VOCÊ NÃO ENTENDE, SIRIUS! EU PRECISO CHEGAR ATÉ ELE. - eu gritava.

- MAS VOCÊ PODE MORRER NO CAMINHO! - Sirius gritava de volta.

- ele precisa saber o quanto eu o amo. Ele precisa saber que eu não o abandonei, então se não vai me ajudar, saia da minha frente!

E eu corria desesperada pelo o que parecia o terreno de Hogwarts, mas estava tudo tão destruído e acabado...o que aconteceu?

Cheguei na parte interna do castelo e comecei a correr, quando uma mulher morena apareceu na minha frente.

- olá, priminha! Nos encontramos novamente. - ela dizia com uma voz de louca.

Eu apenas a olhava e tentava correr, mas ela foi mais rápida que eu.

- CRUCIO!

E nesse momento eu..."

Acordei. Mais um sonho estranho.

E se madame Pomfrey realmente estiver certa e eu tenho esse dom estranho de ver o passado e o futuro em sonhos? E o mais chocante de tudo: eu estava falando com Sirius? Sirius Black?!

Eu deveria estar ficando louca, eu só poderia estar enlouquecendo. Em que mundo maluco eu saio falando com um assassino e ainda como se tivesse a maior intimidade para gritar com o mesmo. A outra parte chocante era: quem eu queria que soubesse que eu o amava? O amor enfraquece as pessoas...Eu tinha minha mãe como exemplo disso e agora eu mesma do futuro. Se não estivesse amando ninguém, eu não arriscaria minha vida e levaria uma maldição cruciatus.

Levantei-me e olhei para o relógio, eram 6 horas, o que significava que eu dormi muito pouco e que não conseguiria dormir mais também. Eu deveria procurar ajuda?

Como já é de manhã eu resolvi sair da comunal e ficar andando pelo castelo, aliás, esse horário o sol já nasceu e não é mais proibido.

Saí das masmorras e resolvi dar uma volta na parte externa do Castelo, o que foi uma ideia inconsequente, pois estava externamente frio. E nevando, então entrei para o castelo novamente.

Estava no 3° andar quando um homem que parecia ter uma certa idade já apareceu descendo as escadas e paralisou ao me ver.

- Walburga?! - ele disse espantado. - o que, como é possível que...

- está louco? Eu não sou a Walburga! - eu o cortei.

- me desculpe, senhorita Black. - o homem pareceu constrangido.

- desculpa, mas também não sou nenhuma senhorita Black. Eu sou Lyra Reviere.

O homem parou e me analisou estreitando os olhos e franzindo as sobrancelhas.

𝑴𝒚 𝒇𝒂𝒗𝒐𝒓𝒊𝒕𝒆 𝒋𝒐𝒌𝒆 - 𝑭𝒓𝒆𝒅 𝑾𝒆𝒂𝒔𝒍𝒆𝒚 Onde histórias criam vida. Descubra agora