𝑴𝒚 𝒇𝒂𝒗𝒐𝒓𝒊𝒕𝒆 𝒋𝒐𝒌𝒆 - 𝑭𝒓𝒆𝒅 𝑾𝒆𝒂𝒔𝒍𝒆𝒚

Epílogo

*juro solenemente que não vou fazer nada de bom!*

//queria avisar que em breve estarei começando uma nova fic: Everthing I should hate. Fiquem de olho!

Boa leitura!//

☆

1° de setembro de 2010

O barulho da estação soava pelos meus ouvidos, os trens da estação trouxa de King's Cross estavam prontos para sair, mas eles não eram o nosso destino, porque mais a frente entre a plataforma nove e dez, havia uma parede, uma que te levava a um lugar incrível, um lar.

- vamos, você consegue. - eu disse para a minha filha que parecia nervosa.

Ela olhou para mim, aqueles olhos azuis como o mar, que ela não poderia deixar de herdar de mim, mas os cabelos tão ruivos quanto os do pai e que se ondulavam por todo o seu comprimento.

Segurei em sua mão e passamos, quando ela abriu os olhos estávamos diante da plataforma nove e meia e o expresso de Hogwarts brilhava para nós.

Lá eu vi minha mãe, Sirius, Tonks e Lupin, todos levando as suas crianças. Acenamos e conversamos um pouco com eles, os meus irmãos iriam para o seu terceiro ano e Ted, iria para o segundo.

- mãe, eu estou nervosa, e se não gostarem de mim? - minha filha perguntou.

- Mary Black-Weasley, não tem como não gostarem de você. - eu disse acariciando o seu cabelo. - e você sempre tem o argumento de que Harry Potter é seu tio. - ela riu.

- e que sua mãe é uma jogadora de quadribol famosa. - disse Fred atrás de mim e eu revirei os olhos.

- vocês são duas piadas! - ela exclamou, mas nos abraçou mesmo assim.

Então um garoto de cabelos azuis veio até nós todo sorridente. Ele era um ano mais velho que Mary. Ted Lupin.

- oi, Mary! - ele disse.

- O que você quer, Ted? - ela perguntou irritada e Fred sorriu para isso.

- quer se sentar comigo no trem?

- não, ela não quer. - respondeu Fred por ela e eu dei uma cotovelada em sua costela.

- não, eu não quero. - ela respondeu e ele saiu andando.

Então ela pegou suas malas e se preparou para subir no trem e começar a sua nova aventura.

- eu amo você! Me escreva! - gritei para a minha filha que estava indo em direção ao trem em sua jornada para Hogwarts.

- me fale quando entrar na Grifinória! - gritou Fred.

E lá se foi a minha pequena Mary, a parte de mim que eu lutei para proteger enquanto estava em meu ventre, a garota que Mary Wood, protegeu mesmo sem saber. Ela agora estava indo para uma escola que um dia foi um cenário de guerra, uma guerra que aconteceu para que hoje ela estivesse aqui. Mas passou, como tudo sempre passa.

- acha mesmo que vai ganhar a aposta? - perguntou Fred.

- eu tenho certeza. - respondi. - pode ir me passando os cinquenta galeões, pois aquela garota vai direto para a sonserina.

- você que pensa. - ele respondeu e passou os braços pelo meu ombro depois que o expresso partiu, e voltamos então para a nossa casa.

Sim, Fred e eu compramos uma casa com árvores em volta, uma casa muito bonita e grande.