Capítulo 16 :

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Arthur: Quero que pare de denegrir minha imagem. Não pode ficar tentando me derrubar por causa de problemas pessoais com outra pessoa.

Carla: Como se você precisasse de alguém para sujar sua imagem. Já faz isso sozinho. — Ando até ela, pressionando seu corpo contra a parede.

Arthur: Ou você é muito mal-amada ou é só despeitada mesmo.

Carla: Não entendi o que está querendo insinuar. — Está nervosa, posso sentir isso. Tenho que tirar proveito.

Arthur: Lorena teve o privilégio de me ter por uma noite na cama, entre lençóis, enquanto você deve idealizar algo, já que só o que faz é passar o dia na frente do computador falando sobre mim.

Carla: Isso quem está dizendo é você. — Aperto sua cintura.

Arthur: Posso sentir cheiro de mulher carente de longe. — Também posso sentir o cheiro do perfume adocicado, sexy, e nada enjoativo vindo dela. Sem contar o hálito quente que ela solta perto do meu nariz. — Está nervosa. Peito subindo e descendo rapidamente. Não duvido muito que aí embaixo esteja implorando por sexo. Um bom sexo selvagem.

Carla: Você é um canalha mesmo. Se enxerga!

Não posso negar que estou bem tentado e que estou nervoso também. Algo me atrai para ela, mas não irei fraquejar por causa de um par de pernas. Não irei fraquejar por essa garota petulante. Só preciso provocá-la.

Minha mão que estava livre sobe para seu pescoço e deixo meus dedos acariciarem a pele macia.

Carla levanta a cabeça, apoiando-a na parede atrás de si. Aproximo-me mais e mordo levemente seu queixo. Sua respiração ofegante me deixa mais excitado. Que merda!

Seus lindos olhos se fecham. Aproveito para sentir melhor o seu cheiro e admirar seu rosto delicado. Encosto meus lábios nos seus, mas não a beijo. Não demora e ela abre sua boca, permitindo que eu prossiga com o beijo.

Arthur: Está vendo? Você só precisa de um homem. — Sussurro, mas logo sou empurrado de uma vez.

Carla: Você — Tenta buscar ar  — Nunca mais se aproxime de mim ou não medirei uma só palavra para falar de você em meu blog. Principalmente sobre a parte de invadir banheiros femininos. — Gargalho, animado.

Arthur: Sabia. Eu tinha certeza que você iria se render. Nenhuma mulher resiste a mim. Basta fazer assim. — Estalo meus dedos.

Carla: Eu não sou uma das suas cadelas no cio.

Arthur: Cadela no cio eu não sei, mas que está carente. isso está. Podemos ter uma noite. Posso te mostrar o que um homem de verdade faz na cama, assim você não perderá seu precioso tempo falando de celebridades. Você pode não ser exatamente o tipo de mulher que eu curto, mas dá para aliviar. — Ela segura minha gravata, me puxando mais para perto.

Carla: Você não está com essa bola toda. Homens como você, já peguei de monte. Nenhum pensa mais que seu próprio brinquedo. Se eu quiser um pau, basta usar meu vibrador, que consegue ser bem mais eficiente do que você. Agora fique aí e pare de me perseguir. Isso vai virar obsessão e estou começando a achar que ganhei um fã lunático. — Carla vai até a porta, mas xinga quando vê que está trancada.

Arthur: O que foi? Está com medo de não resistir se ficar sozinha comigo?

Carla: Ou você abre a merda dessa porta ou eu grito. Vai optar pelo método adulto ou infantil? — Reviro os olhos. — Bobão para a idade!

Arthur: Tudo bem. Já me diverti com você. — Abro a porta e ela sai batendo os saltos. Poderia ver fumaça saindo pelos seus ouvidos.

Encosto na porta e a observo enquanto caminha de volta para o salão. Agora estou duro feito uma pedra, e definitivamente, não valeu a pena vim provocá-la. Vou ao banheiro masculino, e tento relaxar, até poder sair em público sem esse volume na minha calça.

Volto e logo a vejo dançando com o Mario, um ator mediano, que é bem conhecido da mídia. Não que ele seja alguma estrela, mas como no país qualquer merda faz sucesso...

Pego uma bebida e fico encarando-a. Ela tenta desviar o olhar, mas não consegue me evitar por completo. Mario dança com seu corpo bem colado ao dela e sua mão em voltada sua cintura, parando na parte nua das suas costas.

Não vou negar que eu sinto vontade de dançar ali com ela, mas não posso garantir que me controlarei.

Ela é bonita e isso não dá para negar. Se fosse outra situação, já teria transado com ela no primeiro momento que a encontrei. Na praia, de preferência, onde eu nem sabia o que ela fazia da vida. Mas ela não cedeu facilmente. Geralmente eu nem preciso correr atrás de ninguém... nem me dou ao trabalho de paquerar.

Todos no salão dançam ao som dos violinos. Nem meu amigo Lucas eu vejo mais, muito menos a morena com quem ele estava conversando. Quando a música acaba, os dois se afastam e observo Carla sentar em uma mesa isolada de todo mundo, e melhor, sozinha.

Sem sequer perceber, eu já estou perto dela. Não espero que me convite para sentar, até porque ela jamais faria isso, então sento ao seu lado; próximo o suficiente para poder conversar.

Carla: O salão tem vários lugares desocupados, mas veio sentar justamente aqui. Estou começando a ficar com medo de você.

Arthur: Não fique. Eu causo vários efeitos nas mulheres, mas medo eu te garanto que nenhuma sentiu. — O olhar dela fulmina na minha direção.

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