Capítulo 21 :

1.7K 88 37
                                    


Toco a campainha do seu apartamento insistentemente. Não fui anunciado, claro. Mais uma vez, o mesmo porteiro do outro dia, liberou minha entrada. Não entendo o porquê a demora para atender a porta.

A não ser que ela esteja acompanhada. Prefiro nem pensar nessa possibilidade. Quando quase penso em desistir e ir embora, ela abre a porta.

Carla: Você! — Revira os olhos — Virou obsessão mesmo.

Com o mesmo olhar que eu a vi pela primeira vez quando soube quem ela era, Carla me atende. Está com cabelos molhados e uma toalha branca enrolada no corpo. O volume na minha calça já começa a incomodar.

Não espero que ela me convide, porque sei que jamais faria isso, e entro, empurrando-a contra a porta. Minha mão agarra sua cintura enquanto a outra puxa sua nuca. Ela tenta relutar, mas quando nossos lábios se encontram, se rende de vez.

Seu beijo tem um gosto doce, misturado com o hálito de vinho, algo viciante, que me provoca uma eletricidade incomum e desconhecida até então. Meu amigo lá embaixo já está duro, implorando para estar entre essas pernas que tanto desejo me encaixar.

Ela agarra meu pescoço, afundando as unhas, me causando uma dor, mas de prazer. Nada incômodo.

Carla: O que quer comigo? — pergunta sem tirar a boca da minha.

Arthur: Dar o que nós dois estamos querendo há um tempo. — Antes dela tentar se afastar, eu a seguro com mais força — Nem adianta fugir, de hoje não passa... nem que para isso eu amarre você na cama.

Minha mão desce até a barra da sua toalha. Meus dedos encontram sua pele depilada e molhada. Aliás, encharcada. Insiro dois dedos nela, enquanto o polegar se dedica ao clitóris. Os beijos estão misturados com gemidos, que alternam o som de acordo com meus movimentos com os dedos. Ela é bem receptiva.

Arthur: Como eu desejei ter esse momento com você. Assim, molhada, desesperada por mim. Como eu esperei para sentir esse gosto. — Passo minha língua pelo seu pescoço.

Carla: Cala a boca e mostra que você não tem essa fama à toa.

Retiro os dedos de dentro dela e levo até minha boca. Ela abre os olhos, observando enquanto chupo meus dedos com seu gosto. Melhor?

Impossível.

Arthur: Você vai me provar para nunca mais esquecer. — falo, arrancando um sorriso debochado.

Carla: Será o contrário, meu bem.

Seguro a parte de trás das suas coxas e a ergo nos meus braços, enrolando suas pernas na minha cintura. Ando pelo pequeno apartamento, esbarrando nos móveis, à procura do seu quarto. Quando entro no corredor, a porta aberta ajuda minha entrada. Atiro Carla na cama de casal.

Uma música toca do seu notebook. No criado mudo, vejo uma taça de vinho pela metade. Puxo sua toalha e jogo no chão, logo deitando por cima dela. Carla segura a barra da minha camisa e tira de uma vez. Esfrego-me nela, entre beijos e carícias. Nada aqui consegue ser o suficiente, quero mais.

Procuro e preciso de mais.

Deslizo minha língua pelo seu pescoço, segurando seus braços acima da sua cabeça. Ela tenta se soltar, mas aperto firme seus pulsos. Lentamente, vou apalpando seu seio firme. Não é grande, médio, mas se encaixa perfeitamente na minha mão, como se fosse feito na medida certa para mim.

Minha boca logo encontra o outro seio livre e minha língua brinca com seu mamilo arrepiado. Mordo levemente enquanto belisco o outro entre os dedos. Liberto seus braços e ela arranha minha nuca com suas unhas, me deixando arrepiado. Vou deslizando minha língua por todo seu corpo, apreciando o gosto sem pressa.

Carla: Oh Deus! — Seu gemido é abafado e eu gosto do som e do efeito que ele me causa.

Minha língua escorrega na sua virilha, então, traçando um caminho certo, chego ao seu clitóris inchado, onde eu vou circulando lentamente, fazendo Carla se contorcer debaixo de mim. Um dos meus dedos a penetra, sentindo sua excitação e seu fogo.

Arthur: Você é deliciosa. Solto a frase mesmo sem querer enquanto minha boca devora sua vagina.

Paro antes que ela goze, escutando um protesto. Sorrio, levantando e vestindo um preservativo. Caio por cima dela, penetrando-a de uma vez, escutando seu gemido.

Arthur: Ah, Carla, hoje vou te mostrar o que é ter um homem de verdade. — sussurro ao pé do seu ouvido.

Carla: Então mostre. — Ela morde o lábio, abafando sua voz rouca enquanto seus dedos deslizam pelas minhas costas.

Aperto sua coxa e puxo mais para perto, tentando aprofundar a penetração, como se fosse possível. Já posso sentir o quão quente é dentro dela, e para falar a verdade, nem queria ter pretensões de sair daqui.

Seus seios balançam de acordo com meus movimentos e ela não se intimida nos gemidos, soltando-os sem pudor algum. Aumento o ritmo das estocadas, erguendo suas pernas até os meus ombros, deixando-a mais exposta, mais vulnerável.

Meus joelhos já estão enfraquecendo e sinto que meu gozo já está por vir. Geralmente eu aguento muito mais tempo, mas hoje, aqui, com ela, tudo está diferente. Levo minha mão entre suas pernas, estimulando seu clitóris.

Arthur: Goza para mim, Carla. Vamos, minha linda. — Ela aperta os lençóis ao seu redor e joga a cabeça para trás. Sinto sua vagina se contrair.

Carla estremece, se entregando ao orgasmo. Logo eu faço o mesmo, desabando sobre seu corpo. Descanso a cabeça no seu pescoço. Tento não focar muito nos pensamentos e no perfume dela. Eu gosto disso. Quero mais.

Quero seu corpo. Quero poder acordar com ela pela manhã e poder fodê-la mais uma vez. De repente, fico desperto como se eu acabasse de acordar de um transe. Ela tenta inverter as posições, mas logo levanto, saindo de dentro dela.

Comentem

O Astro do Futebol ⚽️ Onde histórias criam vida. Descubra agora