O Astro do Futebol ⚽️

Capítulo 36 :

Assim que terminamos, começo a juntar a louça e coloco na pia. Arthur vai em direção ao meu quarto. Um fogo se acende dentro de mim. Tê-lo perto, com desejo, disposto e bem-dotado, não tem como pensar em mandá-lo ir embora. Não agora, pelo menos.

Entro no quarto e o vejo abaixado, fazendo carinho no Chaplin, que está deitado na cama dele, encarando a nova visita.

Arthur: Ele está melhor? — pergunta interessado.

Carla: Sim. Estou dando o remédio dele. Dorme bem e já não geme com dores. Espero que logo mais ele fique livre dessa faixa. É a única coisa que está incomodando. — Arthur levanta, pega a cama do Chaplin e coloca do lado de fora.

Arthur: Desculpa, camarada, mas o que irei fazer com sua dona será proibido para menores. — Abafo uma risada ao ouvi-lo. Arthur fecha a porta e me encara com um jeito sexy e perigoso, me causando aquele frio gostoso na barriga. — Agora eu quero minha sobremesa. Com direito a tudo que tenho direito.

Carla: Comigo não rola assim. Não sou...— Ele pousa um dedo nos meus lábios.

Arthur: Trégua. Por hoje. Sem brigas, alfinetadas ou qualquer coisa do tipo. Só quero você. — Sua voz sussurra ao pé do meu ouvido. — Não quero impedimentos, birras ou provocações. Seremos eu e você, homem e mulher, cheios de desejos. Só quero que se entregue a mim da mesma maneira que eu quero me entregar a você. Sei que quer o mesmo; eu sinto isso.

Mas que porra foi essa?

Arthur mexe no celular e coloca uma música. Ele vem até mim e me beija carinhosa e fogosamente. Sua língua brinca na minha boca, deixando o gosto do vinho, me causando um frenesi. É o Ed Sheeran, com Kiss me, que embala o momento, penetrando na minha alma enquanto permito me entregar ao Arthur.

Seus dedos deslizam pelo meu rosto. Ele está sendo gentil, doce e tentando ser o que ele não foi à primeira vez. Seus beijos molhados, sedentos e demorados enfraquecem minhas pernas.

Fico na ponta do pé, aperto seu ombro, tentando trazê-lo mais para perto. Já que ele é o dobro do meu tamanho. Seus dedos começam a traçar o caminho do rosto para meus braços, antes passando pelo pescoço, me deixando arrepiada.

Devagar, caímos na cama e sinto seu peso por cima de mim. O cheiro másculo me deixa hipnotizada. Arthur escorrega sua língua pelo meu corpo lentamente, como se quisesse apreciar e degustar cada mínimo detalhe. Eu me contorço sobre a cama, sentindo suas mãos hábeis se livrarem da minha roupa, me deixando despida, vulnerável.

Arthur: Você é linda, Carla. — Sua voz sai em um tom rouco e abafado, e seu olhar... por Deus! É tão quente. Eu derreteria em um orgasmo apenas com isso.

Estremeço quando seus dedos descem entre minhas pernas, deslizando pela umidade macia, sem pelos, implorando por ele. Sequer contenho um gemido quando ele coloca dois dedos dentro de mim, empurrando enquanto beija minha virilha, escorregando até meu clitóris. Um homem que faz oral em uma mulher, um que é tão dedicado, que não se importa em fazer a mulher gozar primeiro. Isso sim é a oitava maravilha do mundo.

Carla: Preciso mantê-lo em cárcere privado. — Só quando vejo seu sorriso indecente é que noto que deixei meu pensamento sair em voz alta.

Arthur: Não me importo.

Essas são suas únicas palavras até ele voltar a se lambuzar em mim, do meu sexo, da minha excitação. Seus movimentos circulares me fazem arquear o corpo, fechando os olhos, me entregando. Rebolo na sua língua, apressando o orgasmo, porque eu quero mais do que isso. Quero tê-lo dentro de mim novamente.

Com o corpo trêmulo, a boca aberta, os dedos apertando o lençol da cama, eu liberto meu orgasmo na sua boca. Ele não reclama, apenas permanece com a língua ali, degustando como se fosse uma fruta saborosa. Arthur levanta satisfeito, enquanto eu ainda tento me recuperar do orgasmo devastador. Sem ar, descabelada e com o fogo ainda me consumindo.

Arthur: Hoje você é minha. — fala enquanto veste o preservativo e se deita por cima de mim. — Quero você de todas as formas que puder. Só saio daqui quando estivermos extasiados. — Sua voz sensual me deixa mais excitada.

Abro mais as pernas e permito que ele me invada por inteira. Ele morde o lóbulo da minha orelha enquanto estoca forte e profundamente, apertando meus pulsos sobre minha cabeça. Minhas pernas enrolam ao seu quadril. Seus movimentos, seu olhar quente, seus gemidos roucos me enlouquecem.

Arthur: Poderia passar a vida inteira dentro de você. — Fecho os olhos, ignorando o transtorno que sua frase causou dentro do peito e sinto nossos corpos deslizarem de suor.

Livro meus braços, deixando em volta do seu pescoço. Arranho sua nuca e com a mão livre, deslizo para sua bunda musculosa. Oh homem gostoso! Sinto seu pau pulsar dentro de mim, então ele levanta, me erguendo de quatro, como se eu fosse uma boneca fácil de ser manipulada.

Arthur: Coisa linda. — Sussurra. — Quero que goze mais uma vez. Quero que grite meu nome.

Carla: Então seja habilidoso. — Provoco.

Espero enquanto ele troca o preservativo. Seus dedos passeiam na minha vagina encharcada, preparando-me para recebê-lo de novo. Ele penetra facilmente, enquanto sua mão agarra um punhado dos meus cabelos. Os movimentos me fazem enlouquecer de tanto prazer.

Seus dedos brincam com meu clitóris, enquanto ele estoca lentamente. E como não seria diferente, gozo mais uma vez. Exatamente como ele queria, gritando seu nome, esquecendo da vizinhança que já me adora.

Desabo na cama, de bruços, com minhas pernas enfraquecidas e trêmulas. Arthur beija meu pé e sobe até minha bunda, onde deixa beijos demorados. Ele deita ao meu lado com um lindo sorriso no rosto. Ficamos calados, encarando um ao outro. Uma sensação estranha invade meu peito.

Que perigo!

Carla: Acho melhor eu ir tomar um banho. — aviso, levantando.

Arthur: Quer companhia? — Sua sobrancelha se ergue sugestivamente.

Carla: Depende das suas intenções.

Ando até o banheiro, mas logo sou agarrada por trás. Solto uma gargalhada de satisfação e felicidade.

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