Carla: Folgado! Essa sua paixão por mim está começando a me assustar.Ele para por um instante, mas logo volta a fazer as coisas como se tivesse pensado em algo. Observo Arthur mexendo na minha cozinha, arrumando pratos e talheres sobre a mesa, sem cerimônias, como se já fosse de casa.
Carla: Sua mãe não deve ter educado você, hein? — Sento na banqueta.
Arthur: Educou muito bem, mas eu odeio ser contrariado.
Carla: Entendi. Eu não sou um brinquedo para você. Para com isso, você está me cercando, sufocando e não me deixa escolhas. Invadiu minha casa e está aqui, mexendo nas minhas coisas como se já fosse íntimo. — Lança um sorriso acompanhado por uma piscada.
Arthur: Já temos intimidade o suficiente, Carlinha.
Carla: Ridículo! — Logo os pratos de talharim estão postos, prontos para ser apreciados. Sem esquecer o vinho tinto que ele trouxe.
Arthur: Espero que goste de massas. Foi o mais comum que encontrei, pois não sabia do que você gostava. Geralmente massa é a melhor pedida. Gosta de vinho? — Assinto, levando a taça até os lábios.
Carla: Sua intenção é me embebedar e enfiar seu brinquedinho entre minhas pernas? —Arthur Gargalha.
Arthur: Longe de mim. Prefiro você bem consciente dos seus atos para que nunca possa esquecer o que houve aqui.
Carla: Convencido. Vai ter que ser melhor do que aquela outra noite.
Arthur: Sabe que vou cobrar com juros e correção pelo que fez comigo, não é? — Sorrio, mordendo o lábio inferior.
Carla: A noite com sua mão foi tão ruim assim, ou alguma amiga aliviou sua barra? — Nem sei se quero ouvir a resposta.
Arthur: Minha mão foi minha única e decepcionante companhia. Quebrou um galho.
Carla: Você é um tarado!
Arthur: Cada um usa o que pode. Você não usa os dedos de vez em quando? — Engasgo com a bebida ao ouvir sua pergunta.
Carla: Isso não é da sua conta.
Arthur: Mas vai passar a ser. — Sua frase é direta, me fazendo focar na comida e não abrir a boca para fazer outra coisa além de comer.
Meu estômago mal aceita a comida. Estou tensa. Estar perto dele me dá fraqueza. A mesma que eu achava que não tinha. Na teoria é bem mais fácil dizer que vou evitá-lo. Aqui, na prática, é difícil.
Arthur: Gostei da sua roupa. — fala — Acho que foi melhor mesmo vir jantar aqui. Assim não precisaremos ser discretos.
Carla: Você alguma vez já usou a cabeça de cima para pensar? Não tem outras qualidades para mostrar que não seja o sexo? — Ele me dá um olhar divertido.
Arthur: A de cima eu uso para pensar sempre, mas a de baixo que trabalha realmente.
Carla: Doente!
Arthur: Mas eu sou bem mais do que um rosto bonito, um bom sexo... posso ser melhor do que você imagina. — Ergo a sobrancelha e contínuo a comer.
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O Astro do Futebol ⚽️
FanfictionSinopse: Carla Diaz é do tipo que perde o amigo, mas nunca perde uma boa fofoca. Formada em jornalismo, ela trabalhou em um dos jornais mais importantes do Brasil; até que por um furo de notícia, ela precisou repensar toda a sua vida e carreira. Par...