Capítulo 85 :

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Carlos: Carlinha, fique longe dela. A Lorena vai pagar pelo que fez. Não tanto quanto deveria, mas vai. Está sem emprego e provavelmente vai prestar serviço comunitário. A imprensa deve tomar conhecimento de tudo hoje. A intriga de vocês tem que acabar aqui. E esse seu blog também já deu o que tinha que dar. — Carla suspira pesadamente.

Carla: Meu blog já vai ter um fim, isso já estava sendo estudado há uns dias. Mas a Lorena... ah, pai!

Carlos: Nem comece! Convenhamos, a rixa passou dos limites. Ficou num nível baixo. Você não estudou para isso. Me prometa que acabou. Agora!

Carla: Tudo bem. Eu juro que tentarei. — Ela faz o gesto com os dedos e leva até os lábios.

Carlos: Posso dar um abraço na minha filha? — Sorrindo, ele levanta e abraça a filha amorosamente. Confesso que me deixou emocionado.

Estamos vendo TV desde a hora que o pai dela foi embora. Gosto dele. Aliás, gostei da família toda, com exceção daquelas duas. Fui bem recebido pela avó e os pais dela são simpáticos. Até o irmão, que demonstrou ser ciumento, eu gostei.

Agora só quero ficar um pouco com ela antes de sair para a sede do clube. Tivemos uma manhã bem conturbada. Foi uma bomba. Mas agora estamos juntos e irei ajudá-la. Quero descobrir quem fez isso, e essa pessoa vai pagar por ter tentado prejudicá-la. Ah se vai!

Beijo sua cabeça que descansa no meu peito. Durante esse tempo que estamos aqui, ela foi várias vezes ao banheiro. Não está bem, mas também não quer ir ao médico. Olho para o relógio e desanimo.

Arthur: Está na minha hora. — Ela levanta o olhar pra mim.

Carla: Mas já? — Assinto. — Que pena! Passou rápido demais. — Faz beicinho.

Arthur: Eu vou passar em um restaurante e mandarei entregar uma sopa pra você. Precisa de algo forte e saudável ou não vai se sustentar de pé.

Carla: Pode deixar! Juro que comerei direito. É só um desconforto. Já disse que não precisa se preocupar.

Arthur: Sempre me preocupo com você, é automático... principalmente em te ver desse jeito. Está pálida, Carla. — Tentando me distrair, ela sobe no meu colo e me beija carinhosamente.

Carla: Não quero falar sobre isso. Quero uma boa despedida e te dar um beijo de boa sorte. — Passo as mãos pelos seus quadris e aperto.

Arthur: Sem brincadeiras hoje. Por mais que eu queira, você não tem energias suficientes pra gastar. — Revira os olhos.

Carla: Tudo bem, ficarei parada. Apenas me beije e eu juro que não moverei um centímetro sequer.

Sorrindo, seguro seu rosto com as minhas mãos e roço meus lábios nos dela antes de devorar sua boca selvagemente. Nossas línguas se provocam e se encaixam de uma maneira mágica, diferente e sedutora. Amo estar aqui com ela, nem vontade de sair eu tenho.

Carla: Eu amo você, Arthur. — Meu coração dispara com a declaração.

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