Capítulo 30 :

1.6K 89 32
                                    


Uma hora depois o interfone chama. O porteiro avisa que a Carla está esperando. Autorizo sua entrada. Tiro minha camisa e atiro no sofá.

Logo a campainha toca. Abro a porta e ela estende a mão, me entregando o aparelho.

Carla: Pronto! Agora você seja mais criativo e invente outra coisa para ter que me ver. Isso foi péssimo. Aliás, você é péssimo em tudo que faz. — Olha para meu peitoral. — Inclusive a tentativa de me seduzir tirando a camisa. Não é o primeiro homem sarado que vejo na minha frente. Já vi até melhores. — Sorri.

Arthur: Obrigado! Mas já que está aqui, vai ter que entrar.

Carla: Nesse seu abatedouro? Jamais! — Gargalho.

Arthur: Já chamaram meu apartamento de tudo, mas essa é nova.

Carla: Tenho que ir. Ao contrário de você, tenho o que fazer.

Quando ela se vira para sair, eu a puxo contra meu corpo e a beijo. Meu corpo a pressiona contra a porta. Ela tenta relutar e se afastar, mas a mão que segura sua nuca, e a outra que aperta sua cintura estão firmes.

Nossas línguas deslizam uma na outra, trocando beijos e mordidas leves nos lábios. Puxo seu cabelo para trás e lambo seu pescoço, arrancando um tímido e contido gemido. Ela está causando um efeito devastador no meu corpo e na minha alma. Sentir seu beijo e seu cheiro está me deixando estranhamente viciado nela. Tranco a porta e empurro Carla até o sofá.

Arthur: Preciso estar dentro de você. Não aguento mais. Vamos deixar essa guerra de lado, por favor.

Apalpo seus seios por cima da roupa e esfrego minha ereção na sua virilha. Quando tento colocar a mão entre suas pernas, ela levanta de uma vez. Carla olha para o volume na minha bermuda e morde o lábio.

Carla: Dessa vez eu comando. — Apoio os braços atrás da cabeça e fico esperando.

Sua língua começa a deslizar pelo meu pescoço, descendo até meu umbigo, me causando calafrios de excitação. Vê-la bem atirada, de joelhos, me deixa mais louco. Solto um gemido quando ela começa a se livrar da minha calça e cueca, liberando minha ereção, que está pronta para ela. Quando abaixo meu olhar, ela segura meu pau e começa a me masturbar. Tremo com o contato.

Carla: Gosta disso? — Sua língua desliza em todo meu comprimento. A cena é mais sexy do que qualquer filme pornô.

Arthur: Oh, sim! Continue. — Ela abocanha todo meu membro sugando do final até a ponta.

Seguro seus cabelos e enrolo entre os dedos. Seu olhar encontra o meu, me fazendo sentir algo diferente. Só que o orgasmo que está prestes a chegar não me deixa pensar muito. Quando começo a estremecer, ela levanta de uma vez, como se nada tivesse acontecendo. Como se ela não estivesse com o meu pau na boca há poucos segundos.

Arthur: O que foi? — pergunto sem entender.

Carla: Tenho que ir embora.

Com a maior naturalidade do mundo, ela caminha até a porta, arrumando os cabelos. Eu levanto, indo até ela.

Arthur: Você não vai fazer isso comigo. Estou duro. Vou ficar dolorido. — Sorri.

Carla: Ainda bem que você tem duas mãos bem fortes. Aproveite bem. — Com uma expressão vitoriosa, ela pisca e sai.

Porra... E agora?

Comentem

O Astro do Futebol ⚽️ Onde histórias criam vida. Descubra agora