Eu tinha passado o domingo inteiro na cama, de ressaca, é claro. A ressaca moral estava me consumindo demais, porque sim, eu me lembrava de tudo que tinha feito. Christopher pareceu simplesmente ignorar aquele surto que foi nosso sábado, e foi almoçar na casa de tia Alê, ele até quis que eu fosse junto, mas eu não estava com condições de me levantar, e ele pareceu entender.
Infelizmente, a segunda-feira tinha chego, e com ela, responsabilidades da vida adulta vieram nos esmurrando. Christopher e eu estávamos atolados de trabalho, mais uma vez. Tínhamos contratos com fornecedores e a apresentação da equipe de Christian com o marketing para nossa nova linha de maquiagens, minha favorita até agora.
No fim da tarde, Christopher foi para uma reunião com a contabilidade, já que era a área que ele mais se identificava, e eu terminei alguns contratos e de resolver alguns problemas, e como já estava ficando tarde, resolvi que iria para casa. Fui até a sala em que Christopher estava e o chamei para avisá-lo. Ele me deu a chave do nosso carro, dizendo que iria de uber, mas também afirmando que demoraria um pouco ali, e assim, encerrei meu dia de trabalho, dispensando também minha secretária, e fui pra casa.
Assim que cheguei, entrei e dei de cara com dona Antônia, nossa governanta. Eu amava aquela senhora como se fosse uma avó, e Christopher tinha o mesmo carinho por ela. Durante um tempo, mais no início do nosso casamento, dona Antônia insistia em morar com a gente, e nós adoramos tê-la aqui, mas sabíamos que ela sentia falta do marido e dos filhos, então ela passou a ir embora da nossa casa às 19h.
— Já vai, dona Antônia?
— Já, dona Dulce. Nanda, minha netinha mais nova, irá dar uma passadinha lá em casa hoje com o Rafa, estou morrendo de saudades dela. — Rafael era o filho dela, já na casa dos 40 anos, mas ainda sim muito bonito, e dona Antônia o parecia amar incondicionalmente.
— Pois então, deixe um beijo bem gostoso na Nanda, e mande um abraço para o Rafa!
— Pode deixar, dona Dulce. — odiava que me chamassem de "dona" ou "senhora", mas ela era tão amorosa, que eu não conseguia pedir para ela me chamar diferente. — Até amanhã! Boa noite!
— Até, boa noite, dona Antônia, cuidado no caminho. — sempre bom falar esse tipo de coisa, ainda mais para idosos.
Assim que ela saiu, tranquei a porta, já que não tinha mais nenhum funcionário ali, e resolvi subir para meu quarto. Me recordei do meu sonho na noite anterior, de novo com Christopher, me sentia mal humorada por isso. Eu precisava de um orgasmo, meu Deus, Zack, você vai ser meu salvador novamente.
Tomei um banhozinho rápido, coloquei uma camiseta grande, peguei uma taça de vinho e fui para meu quarto, já que estava com preguiça de ir até o estúdio, e Christopher não chegaria por agora.
Peguei meu vibrador perfeito, o liguei e comecei a movimentá-lo devagar, primeiro sob meu clitóris, e depois me penetrando lentamente. Zack me proporcionava um prazer incrível, eu gemia baixinho arqueando meu corpo, e com minha mão livre, massageava meus seios.
Comecei a sentir os primeiros espasmos do orgasmo me atingirem até que abri os olhos e fitei em direção a porta. Meu. Deus. Christopher estava ali. Parado, feito a própria porta, com os olhos arregalados e boquiaberto. Me cobri rapidamente e tentei desviar meu olhar do dele, algo que não consegui, já que parecia presa ali.
— C-chris, e-eu... — Ele ergueu um dedo e começou a se aproximar, enquanto tirava o sapato e afrouxava a gravata.
— Você está me provocando desde sexta, Dulce, só me resta fazer o que está consumindo a gente. — Sem que eu conseguisse responder, Christopher se aproximou mais de mim e me beijou, e meu Deus que beijo bom. Sua língua dançava entrelaçada com a minha em perfeita sintonia, suas mãos passeavam pelo meu corpo, e as minhas se enroscaram nos cachinhos de sua nuca, o mantendo ali mais próximo de mim.
Escorreguei minhas mãos até seus braços, tirei seu terno e logo comecei a desabotoar sua camisa, e também arremessá-la para longe. Sim, eu estava ansiosa por isso, por mais que na minha cabeça, algo gritasse dizendo que aquilo seria desastroso.
Christopher puxou minha camiseta para cima e desceu beijos por meu pescoço, até alcançar meus seios e sugá-los como se sua vida dependesse disso.
— Desde sábado que eu estou sedento por isso, Dulce, não sabe a tortura que me fez passar. — Ele disse ainda beijando aquela região.
— Minha situação não estava diferente também, porque acha que eu estava me masturbando?
— Pois agora, você vai gozar na minha língua. — Ele desceu rapidamente os beijos por minha barriga e passou sua língua por minha cintura.
Ele beijou as dobras da minha virilha demoradamente, e penetrou dois dedos em minha boceta encharcada. Christopher começou com movimentos de vai e vem, não desviando seu olhar do meu. Meu peito subia e descia pesadamente, e quando senti o primeiro contato de sua língua com minha intimidade, gemi relativamente alto e enroscando minha mão em seu cabelo, pressionando mais nosso contato, além de rebolar em sua cara. Senti meu ventre se revirar, minha visão ficar turva e um orgasmo me invadiu, me deixando quase tonta. Prolongando meu prazer, Christopher continuou lambendo todo meu líquido.
Ele saiu do meio das minhas pernas e me beijou furiosamente, ter gozado só tinha me deixado ainda mais ansiosa por ele. Levei minhas mãos trêmulas até o cós de sua calça, e rapidamente a abaixei.
— Você é deliciosa, Dul, não acredito que demoramos todo esse tempo. — Ele disse quando quebramos o beijo, buscando fôlego.
— Me fode logo, Chris. — Ele tirou de vez sua calça, alcançou a gaveta do móvel ao lado da cama, pegando uma camisinha, desenrolando-a em seu pau.
Voltando a se posicionar no meio das minhas pernas, Christopher guiou seu membro até minha intimidade, me torturando um pouco, mas logo escorregando devagar para dentro de mim.
— Caralho, Dul, você é tão apertada.
— Você que é enorme, meu Deus. — Eu disse tentando me acostumar com o tamanho de Christopher.
— Vou devagar, me avise se te machucar. — Ele me beijou para me relaxar e começou a se mover lentamente. Em pouquíssimo tempo, o desconforto foi sumindo, dando espaço para um prazer fora do normal que eu estava sentindo.
— M-mais, Chris, mais forte. — Ele sorriu malicioso olhando em meus olhos, e aumentou o ritmo das suas estocadas.
Christopher me beijava a todo momento, e eu aproveitava para acariciar todo aquele corpo lindo, além de apertar aquela bunda deliciosa. Ele levou uma de suas mãos até meu seio, o apertando de uma maneira deliciosa, enquanto a outra segurava forte em minha cintura.
E mais uma vez, senti meu corpo começar a tremer e outro orgasmo me invadir. Christopher gemeu em meu ouvido e eu descontei aquele prazer fincando minhas unhas em suas costas. Mais algumas estocadas, e ele também gozou, de forma demorada. Ele caiu em cima de mim, respirando pesadamente, mas sem demorar muito, ele levantou para se livrar da camisinha e voltou para a cama.
— Quebramos a principal regra do nosso contrato. — Eu disse, quebrando o silêncio. Christopher suspirou e olhou para mim.
— A culpa é sua, eu não consegui resistir àquilo.
— O que acha de fingirmos que isso nunca aconteceu?
— Ótimo! Vamos jantar? — Eu ri da rapidez que ele falou e assenti, afinal estava morrendo de fome. Nos limpamos e nos vestimos, e logo descemos as escadas para jantamos. Não havia me arrependido de ter cedido à ele, mas tinha medo do que poderia acontecer daqui pra frente.
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Yo Si Quería
Fanfiction+18 | Finalizada | Com a vida praticamente inteira planejada, Dulce e Christopher se conhecem desde crianças mas nunca se gostaram. Por conta dos pais, eles foram obrigados a tomar frente das empresas, se casarem e comandar a Saviñon Von Uckermann j...