— Amor, o que acha de esse ano não comemorarmos nosso aniversário de casamento só nós dois? — Christopher disse quebrando o silêncio e eu me virei para olhá-lo melhor. — É o primeiro ano da Ayla com a gente, Luna vai fazer dois aninhos, não me parece certo viajarmos. Claro que teremos nossos momentos, se é que me entende, mas elas aqui e...
— Eu amei a ideia, Chris! — ele me olhou surpreso e cerrou os olhos.
— Sério? Você não vai ficar chateada de ficarmos aqui?
— Christopher, acorda. Acha que eu quero ficar longe das minhas bebês? — ele sorriu e levou sua mão para meu pescoço, me puxando para um selinho demorado. — Essa é a melhor ideia que você já deu, eu sei que combinamos de comemorar todo ano, viajarmos apenas nós dois, mas me corta o coração irmos para longe no dia do aniversário da Luna. Acho que a gente não contava com a magia do dia 21. — Christopher riu e assentiu concordando.
— Esse é nosso número, número do nosso amor, do nosso recomeço... — ele disse olhando em meus olhos e eu me senti hipnotizada, como se fosse impossível quebrar aquele contato. Nossas testas se encostaram e sua mão foi parar no meu pescoço mais uma vez. Sua respiração se misturava com a minha, e minha pele estava arrepiada. — Eu nunca vou me cansar de dizer que amo você, nunca! — sorri para ele vendo um brilho intenso em seus olhos, será que algum dia eu iria parar de me derreter por ele
Rocei meus lábios nos seus e nos beijamos calmamente. Me acomodei melhor em seu colo, sem quebrar nosso beijo, e senti ele me envolver com seus braços. Aquele, bem ali, era meu lar. Quando o ar nos faltou, terminamos o beijo com alguns selinhos e Christopher estudou meu rosto com cuidado.
— Estou me tornando repetitivo em dizer que você está cada dia mais bonita? — Sim, mas quem se importa?
— O amor faz isso com as pessoas... E você também está cada dia mais gostoso, estou começando a ficar preocupada com concorrência. — ele riu fraco, negando com a cabeça, enquanto uma de suas mãos escorregava para minha perna e a outra me segurava firme pela cintura, nos deixando perfeitamente encaixados.
— Do que adianta se eu me interesso apenas por você? Sabe o quanto eu sou rendido nesse seu olhar hipnotizante, nesse seu sorriso lindo e sincero, e eu não queria dizer isso pra não ser um babaca que só repara no físico, mas puta merda que corpão, você é a mulher dos meus sonhos, não importa o que aconteça ou quem entre no nosso caminho, sempre foi e sempre vai ser você, meu pequeno pinscher inseguro. — ri emocionada do que ele falou e dei mais um selinho em seus lábios. — Você é maravilhosa, Dul, não tem porquê ter um terço dessa sua insegurança. Não sei se já olhou para nós dois mas você é muita areia pro meu caminhãozinho...
— Mas eu bem vejo umas mulheres na empresa de olho em você e nessa sua bunda gorda. E nem me faça lembrar da academia... — uma ponta de irritação subiu pelo meu corpo, eu era insegura mas com motivos.
— Bom, eu nunca vi nenhuma delas, eu tenho três mulheres e não preciso de mais ninguém. — Que?
— Como é que é, Uckermann? — tentei me afastar, mas ele me segurou ainda mais forte e riu baixinho. Mas que porra?
— Você, Luna e Ayla. Quem achou que seria, Dulce Maria? — soltei o ar na mesma hora que ele disse e bati em seu ombro.
— Sou insegura porque sou casada com um palhaço, como você pode me culpar?
— Eu também amo você, Maria. — Christopher encaixou nossas bocas perfeitamente, fazendo nossas línguas dançarem em sincronia. Sua ereção já batia no meio das minhas pernas e confesso que ficar naquela posição com aquele homem, não ajudava muito na minha excitação, então, minha boceta estava pulsando de vontade por ele.
E sim, todo casal precisa de um momento íntimo sem sexo, mas Christopher e eu éramos puro fogo, aquilo era quase impossível, e convenhamos, tínhamos intimidade suficiente.
Ele desceu beijos molhados por meu pescoço, onde com certeza deixaria marcas, e eu arranhei seu braço, tentando descontar as ondas de calor que se passavam no meu corpo.
Christopher capturou um dos meus mamilos e passou a brincar com a língua naquela região, enquanto sua mão massageava o outro. Puxei ele para mais um beijo, dessa vez um pouco mais desesperado, enquanto me posicionava e deslizava em seu pau ereto, arrancando gemidos de alívio de nós dois, ainda um na boca do outro.
— Tão apertada, Dul, puta que pariu. — sorri e passou a me movimentar devagar. Vi Christopher revirar os olhos de prazer, e confesso que também estava da mesma maneira.
Seus dedos estavam firmes fincados em minha cintura, me ajudando em um ritmo perfeito para nós dois. Christopher capturou, mais uma vez, meus mamilos, me fazendo soltar um gemido de alívio com aquele contato, tudo estava tão intenso e quente, que eu mal conseguia ficar de olhos abertos.
— Se debruça na borda, eu quero te foder de quatro até você não aguentar mais. — ele disse no meu ouvido e meu corpo se arrepiou.
Fiz o que Christopher havia mandado, ansiosa pelo que me esperava. Ele deu dois tapas fortes em minha bunda e deslizou a mão por minhas costas, até chegar ao meu pescoço. Sua outra mão segurava seu pau em minha entrada, me fazendo uma tortura deliciosa, mas que eu já não aguentava mais.
— Vamos logo com isso, Chris. — Rebolei contra ele e finalmente, em um golpe rápido e forte, ele me penetrou, fazendo meus olhos se revirarem de prazer. Christopher segurou em minha cintura e passou a estocar num ritmo cada vez mais intenso. A mão que estava em meu pescoço escorregou e passou a massagear e pressionar meu clitóris de uma forma deliciosa. Sua outra mão estava em meus seios, seu peito desnudo colado em minhas costas e sua boca intercalava entre beijar minha pele e falar coisas sujas ao meu ouvido.
Sem demorar muito mais, me entreguei a um orgasmo arrebatador, gemendo alto e fazendo com que o restante da água da banheira saísse toda pelo banheiro. Mais duas estocadas, Christopher saiu de dentro de mim e senti seus jatos quentes baterem nas minhas costas e na minha bunda.
Sentamos cansados olhando um para o outro com um sorriso de satisfação no rosto. Eu estava exausta, mas ainda não estava saciada.
Quando recuperamos o fôlego, me sentei no colo de Christopher mais uma vez e o beijei desesperadamente, como se estivesse em uma seca a anos. Ele se levantou, comigo em seu colo, e me carregou cuidadosamente até nossa cama, me deitando ali, sem se importar se estávamos molhados ou não.
— Eu vou te foder a noite inteirinha. — ele sussurrou em meu ouvido e então me lembrei da aposta que ele havia perdido. Inverti nossas posições e sorri maliciosa para ele enquanto prendia suas mãos no topo de sua cabeça.
— Não, meu bem, hoje sou eu quem vou tirar proveito de você. — ele sorriu e nos beijamos novamente, hoje ninguém dormiria.
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Yo Si Quería
Fanfiction+18 | Finalizada | Com a vida praticamente inteira planejada, Dulce e Christopher se conhecem desde crianças mas nunca se gostaram. Por conta dos pais, eles foram obrigados a tomar frente das empresas, se casarem e comandar a Saviñon Von Uckermann j...