Capítulo 25

1.3K 103 43
                                    

— Como você está? — Ele me perguntou assim que quebramos o beijo com alguns selinhos.

— Mais leve, como foi a reação dos três quando você contou sobre nosso acordo? — Eu estava curiosa, afinal Anahí parecia brava mas depois, sua expressão aliviou. Conversaria com ela e Christian amanhã, mas era inevitável eu não me sentir curiosa.

— Annie quase gritou, só não fez isso porque disse que nossos pais estavam chegando. Mas Christian e Poncho não perderam a oportunidade de fazer piadinhas. Uns idiotas como sempre, eles ficaram um pouco chocados com nosso acordo.

— Por que? Achei que era previsível isso...

— Não sei, talvez não era tanto assim. Nós disfarçamos bem. — Ele deu uma piscadinha e sorriu

— Mais ou menos, Annie estava desconfiada. Christian me enchia de perguntas sempre que podia.

— Inevitável, ainda mais que eles são dois fofoqueiros e você não consegue ceder à pressão.

— Ainda bem que aquela campainha tocou naquela hora, eu não conseguiria ficar sala sem soltar nada. — Ele soltou uma gargalhada e eu apenas sorri.

— Eu falaria por você, sabia que não ia aguentar, eu te conheço a anos, não se esqueça.

— Obrigada por isso. Mesmo. — Eu disse olhando em seus olhos e ele sorriu.

— Não precisa me agradecer, Dul. — me aproximei dele e o beijei intensamente, nossos beijos estavam cada vez melhores, arrisco dizer até que nossa conexão havia aumentado, será que minha gravidez era a grande culpada disso?

Christopher foi deitando meu corpo no sofá sem desgrudar nossas bocas, eu já estava totalmente excitada, e podia sentir seu pau duro bater em minha intimidade. Gemi entre o beijo e Christopher desceu para meu pescoço, arrepiando minha pele.

Nos afastamos para tirar nossas roupas e logo estávamos totalmente nus. Christopher passou os olhos por todo meu corpo, me deixando até envergonhada, seu olhar estava escuro de desejo, e quando ele me viu corada, sorriu me dando um selinho demorado.

— Você é linda. — sorri e o puxei para mais um beijo ardente, enquanto Christopher passeava suas mãos por meu corpo. — Não sinta vergonha, Dul, seu corpo é perfeito. Mal posso esperar pra ver essa barriga crescer.

— Quero ver você continuar achando isso quando eu estiver enorme. — Christopher olhou em meus olhos, quase que me repreendendo com o olhar, e deu um tapa em minha bunda.

— Vou continuar achando, Maria. Você é linda, não pense menos de você. Eu tenho certeza que a gravidez só vai te deixar ainda mais gostosa. — Não respondi nada, apenas puxei pelo pescoço o beijando novamente, nossas línguas se enroscaram e eu fundi mais nossos corpos.

Ele desceu os beijos até meus seios, onde mordiscou e os chupou, me fazendo arquear o corpo, enquanto sua mão massageava o outro seio.

Sem demorar muito, Christopher desceu os beijos por minha barriga, ainda lisa, e beijou minha virilha. Sua língua passou por toda minha intimidade e ele passou a sugá-la com força, me fazendo gemer alto e rebolar em sua boca. Entranhei minha mão em seus cabelos, aumentando nosso contato e senti ele penetrar dois dedos em mim. Um arrepio percorreu em minha espinha e eu senti meu corpo começar a tremer e um orgasmo me atingir. Gemi alto sentindo aquele prazer me invadir enquanto Christopher sugava cada gota do meu gozo.

Logo, ele voltou a ficar na altura do meu rosto e me beijou, fazendo eu sentir meu gosto misturado com o dele, me excitando ainda mais.

— Eu preciso de você, Chris. — Ele sorriu e se encaixou no meio das minhas pernas, me penetrando lentamente.

Christopher voltou a me beijar, tentando controlar nossos gemidos, mas sem muito sucesso. Seus movimentos eram lentos, seus olhos estavam vidrados nos meus e era impossível de quebrar aquele contato. Aquilo era novo, mas tinha algo a mais ali.

Ele levou sua mão até meu seio e passou a massagear aquela área. Rebolei contra seu quadril, aumentando nosso contato e logo ele passou a estocar mais forte e rápido dentro de mim. Sem demorar muito, senti novamente um orgasmo me atingir e vi Christopher gemer em meu ouvido, gozando junto comigo.

Ele se deitou em cima de mim e eu acariciei seus cabelos. Eu adorava seus cachinhos, e adorava puxá-los, se ele cortasse eu provavelmente teria um colapso. Pouco tempo depois, Christopher saiu de dentro de mim e se levantou, me pegando no colo e me arrancando um gritinho.

— O que acha de um banho rápido e deitarmos?

— Acho ótimo, estou exausta.

— Adoro sua cara pós sexo, sabia? — Ele disse ainda parado, me olhando intensamente. Senti minhas bochechas esquentarem e deitei minha cabeça em seu ombro. — ficou com vergonha, Maria?

— Talvez? — Ele riu, meu coração deu mais um pulo, e eu recebi mais um selinho.

Christopher me carregou até o banheiro e me colocou no chão para ligar o chuveiro. Fiz um coque folgado no cabelo, sendo observada por ele, e logo entramos ali.

Trocamos algumas carícias debaixo d'água mas sem malícia alguma. Rapidamente saímos do banho, vesti uma camiseta dele e deitamos na cama.

— Está cansada? Sentindo algo? — Christopher perguntou assim que suspirei, relaxando meu corpo.

— Estou bem, Chris. Não se preocupe.

— Me fale se sentir qualquer coisa, ok? Falei sério quando disse que passaríamos por isso juntos.

— Tudo bem... — senti ele dar um beijo em minha cabeça e me abraçar mais forte. — Chris?

— Oi, Dul?

— Já pensou em um nome pra nossa filha? — Eu tinha pelo menos três sugestões em minha cabeça, mas queria saber o que ele achava, já que provavelmente ganharia essa aposta.

— Claro que sim, você já pensou? — Ele disse sorrindo e me olhando.

— Sim, tenho alguns em mente. Meu nome favorito é Luna e...

— Tá de brincadeira? — Ele disse me interrompendo.

— Não, Chris. Por que?

— Porque acha que eu peguei uma Lua de pelúcia na loja hoje, Dul? Esse também é meu nome favorito. — Ele disse sorrindo e eu também sorri. Não podia acreditar que tínhamos o mesmo nome em mente, isso era impressionante.

— Não acredito nisso, Uckermann!

— Pois pode acreditar, Saviñon. Você pensou em nomes pra menino? — o olhei culpada e ele riu da minha expressão. — Tudo bem, eu também não. Mas acho que já definimos o nome da nossa menininha, né?

— Luna Saviñon Von Uckermann. — Eu disse com um sorriso no rosto e ele sorriu ao ouvir.

— Eu amei, Dul, ficou perfeito! —  Christopher me deu um selinho e acariciou meu rosto. Me sentia completa e não havia mais nada no mundo que me faria mais feliz do que esse momento aqui.

Yo Si QueríaOnde histórias criam vida. Descubra agora