Capítulo 63

845 78 17
                                    

Demos algumas boas voltas no shopping e aproveitamos para comprar algumas coisas para Ayla, como roupas e brinquedos. Mesmo que ela não esteja no momento com a gente, eu sabia que isso não iria demorar e logo ela precisaria do seu quartinho devidamente montado.

Luna era só felicidade também. Eu nunca vi uma criança gostar tanto de um passeio como ela, já notei que terei trabalho quando a pequena ficar maior.

Assim que chegamos em casa, largamos as comprar e fomos dar banho na nossa pequena, além de colocá-la pra dormir. Como ela estava cansada, não foi um esforço muito grande até que ela pegasse no sono, e eu me sentia aliviada por isso.

Saímos do quarto de Luna e descemos as escadas, indo até nosso terraço. Me deitei em uma das espreguiçadeiras enquanto Christopher insistiu pegar um vinho para nós. Quando ele retornou com a garrafa e duas taças, dei espaço para que ele sentasse atrás de mim, ele nos serviu e eu me acomodei, arrumando meu vestido, que era solto. Momentos assim com meu marido faziam falta hoje em dia.

— Estava com saudade disso. De ter você só pra mim. — ele disse assim me abraçando e eu sorri largamente.

— Eu também, mi Chris, parece que estamos sempre correndo para todo lado, abraçando o mundo com as pernas...

— Sim, e olha que dissemos que iríamos diminuir o ritmo depois que Luna nascesse.

— Eu acho que só aumentamos ele. Precisamos dar um jeito nisso, Chris. Ainda mais com Ayla vindo pra casa... — ele suspirou e depositou um beijo em meu pescoço, que fez minha pele se arrepiar.

— Eu sei, vamos começar a fazer isso. Agora as coisas parecem mais calmas na empresa, está na hora de desacelerar. — respirei fundo e assenti, fiquei feliz de Christopher concordar comigo de certa forma. — Sabe, quando eu era mais novo e vinha olhar pro céu, minha mente ia direto pra você.

— É sério? — o olhei como pude devido à nossa posição, e sorri.

— Sim, eu já era um idiota por você e não sabia. — rimos fraco. — Te provocava e te irritava quando na verdade, você não saia da minha cabeça. Talvez tenha sido esse o motivo de fingir por tanto tempo que te odiava, que odiava esse contrato de casamento...

— Acho que nós dois aprendemos muito com o tempo, a diferença é que eu tinha uma certa antipatia por você, justamente por isso, mas se você ficava um dia sequer sem fazer aquelas coisas, eu sentia falta. Inclusive, eu fiquei com o Oliver apenas pra te irritar, porque eu odiava ele e sabia que ele era seu amigo. — Christopher me olhou indignado, mas logo em seguida riu.

— Dois teimosos, por que a gente é assim? — coloquei minha taça e a dele de lado no chão, e me virei para sentar em seu colo de frente para ele.

— Acho que éramos imaturos, eu não mudaria nada na nossa história. — Christopher sorriu fraco e abraçou minha cintura, colando nossos corpos.

— Nem o começo do nosso casamento?

— Nem isso. Acho que foi necessário para que você amadurecesse. Por mais dolorido que tenha sido, ou que tenha tido consequências, tudo acontece por uma razão, e toda situação que passamos são aprendizados. — ele sorriu e me deu um selinho demorado nos lábios.

— Você é a mulher mais inteligente e perfeita que existe nesse mundo, não sabe o orgulho que tenho de você. — dessa vez, eu que sorri, meu coração ficou quentinho após essa declaração. — Além de tudo, é de longe a mais gostosa, eu tenho tanta sorte... — comecei a distribuir beijos molhados por todo seu rosto e pescoço, rebolando suavemente em seu pau.

Minha calcinha já estava encharcada, já que o contato das nossas intimidades não estava me ajudando. Christopher capturou minha boca em um beijo afoito, arrepiando minha espinha. Sua mão deslizou em minhas pernas, enquanto a outra me segurava firme no pescoço, e senti ele apertar minha bunda.

— Vamos fazer isso aqui? — ele perguntou quando quebramos o beijo.

— Ah, com certeza.

— Ótimo, porque eu não vou aguentar mais esperar. — Christopher subiu meu vestido e rapidamente, abocanhou meu seio, me fazendo arquear o corpo e soltar um gemido baixo de alívio.

Abri sua camisa com minhas mãos trêmulas de ansiedade e passei a beijar todo seu tronco. Em um rápido movimento, Christopher abraçou meu corpo e se levantou, me deitando na espreguiçadeira.

Ele me beijou e logo desceu seus lábios por todo meu corpo, até chegar a barra da minha calcinha, que foi brutalmente rasgada por ele e, sem demorar muito, ele passou a língua por toda minha intimidade e começou a sugar com força, me arrancando um gemido alto.

Me pegando de surpresa, Christopher penetrou dois dedos na minha boceta e massageou meu seio com sua mão livre. Em pouco tempo, senti um arrepio correr pela minha espinha, e meu ventre se contorceu em um orgasmo poderoso, que deixou minha vista turva e minha respiração ofegante.

— Não tem nada no mundo mais sexy do que ter ver gozando, puta que pariu. — sorri e Christopher me beijou, me fazendo sentir meu próprio gosto em minha boca, e me deixando excitada novamente.

Sem nos desgrudar, Christopher inverteu nossas posições e se sentou. Me posicionei em seu colo, ergui o corpo para poder abaixar sua calça e segurei em seu pau, começando a masturbá-lo lentamente.

— Dul, para de me torturar, senta logo, pelo amor de Deus. — ele disse em um gemido e eu sorri vitoriosa.

Deslizei em seu pau, me sentindo totalmente preenchida por ele e soltei um suspiro de alívio, trazendo Christopher junto comigo. Comecei a me movimentar lentamente e o beijei da mesma forma, lenta e calma. Christopher apertou minha cintura e passou a ditar o ritmo, me ajudando com os movimentos.

Meu corpo pegava fogo, nosso suor se misturava e nossa respiração estava ofegante. Meu olhar se encontrou com o de Christopher e tudo passou a ficar ainda mais intenso, era impossível desviar daquele contato, que transmitia tanto amor e paixão, nossa conexão com certeza só aumentava conforme o tempo passava.

Sem demorar muito, senti novamente os indícios do orgasmo me invadir, passei a me movimentar mais rápido, cravando as unhas nas costas de Christopher, e logo me entreguei ao prazer, enquanto sentia os jatos dele baterem dentro de mim.

Deixei meu corpo cair por cima dele e tentei recuperar minha respiração. Seu peito subia e descia, de forma ofegante, e seu sorriso no rosto era de pura tranquilidade. Me desconectei dele, sentindo um vazio dentro de mim e dei um rápido selinho em seus lábios.

— O que acha de mais um round, agora no chuveiro? — eu sugeri, olhando maliciosa pra ele, que sorriu e se levantou, me pegando no colo.

— Obrigado, meu Deus, por essa mulher incrivelmente safada. — ri com o que ele falou e beijei seu pescoço, enquanto ele andava rápido até nosso banheiro. Nossa noite com certeza seria longa.

Yo Si QueríaOnde histórias criam vida. Descubra agora