Christopher foi deitando meu corpo na cama, e eu já me sentia em chamas, era realmente impressionante os efeitos Christopher Von Uckermann sob mim. Quando nos faltou ar, ele quebrou nosso beijo com alguns selinhos e foi descendo uma trilha pelo meu maxilar e meu pescoço. As mãos dele já estava na barra do meu vestido, puxando para cima, sua ereção já batia contra minha barriga e ele estava tão excitado quanto até que...
A droga da campainha tocou, nos assustando.
E ele tentou ignorar, voltou a me beijar.
E. Tocou. De. Novo.
Suspirei frustrada com aquilo, e Christopher também. Ele saiu de cima de mim e me ajudou a levantar.
— Vai atender a porta, eu vou...dar um jeito nisso.
— Droga, eu ia dar um jeito nisso. — eu disse triste e Christopher riu. — Você pode não rir do meu sofrimento?
— Você falou de um jeito tão engraçado, não teve como. — A maldita campainha mais uma vez tocou e dessa vez eu saí correndo. — Já desço! — Ele berrou tão alto que o quarteirão inteiro ouviu, eu tenho certeza absoluta.
— Oi, titia, eu tava chorando de saudade de você. — Anahí disse com voz de nenê assim que eu abri a porta, com Manu no colo. Eu nem me lembro mais porque estava tão brava.
— Oi, bebê da tia, eu achei que ia morrer sem te ver, meu loirinho. — eu disse pegando minha criatura favorita no colo.
— Oi, pra você também, Dulce Maria. — Annie e Poncho disseram quase juntos, enquanto entravam em minha casa.
— Olha, Manu, os adultos chatos falando com a gente.
— Dulce, pode por favor, não estragar meu filho? Estamos tentando educá-lo. — Annie disse se jogando no sofá, com Poncho ao seu lado, enquanto eu me sentava no chão e começava a brincar com Manu.
— Não prometo nada, eu sou a titia mais legal que ele tem.
— Você é a única. — Poncho nunca falava, mas de vez e quando ele abria a boca e falava o que não precisava.
— Não te perguntei. — Eu disse mostrando a língua para ele enquanto ouvia Christopher descer as escadas e cumprimentar Los A's (eu sei, Christian e eu somos ótimos com nomes de casal), e logo se sentar ao meu lado, pegando Manu no colo.
— Por que estão com essas caras? — Christopher perguntou ao notar o cansaço visível no rosto de Alfonso.
— Manu não nos deixa dormir, não nos deixa comer. Nem descer pro parquinho ele anda deixando... — Poncho parecia até triste, coitado do meu primo. — Ele anda extremamente grudado com a gente, não sabemos o que fazer.
— Hoje eu tive que buscar ele na escolinha mais cedo porque ele queria a mamãe. Agora pouco ele estava agonizando pedindo os titios... Não sei o que está havendo com ele.
— Por que não deixam ele aqui com a gente? — Christopher disse parecendo ler minha mente. — Assim vocês descansam e aproveitam.
— É, Annie, acho que você tá precisando de uma diversão nos países baixos. — Eu falei olhando para minha melhor amiga e ela jogou uma almofada em mim, quase acertando no meu bebê.
— Já você, não, né cachorra? — Ok, Christopher estava quase parecendo um pimentão de tão vermelho, e eu estava me segurando pra não rir. — Uckermann, nao faça essa cara, eu sei muito bem o que você fez, com detalhes. — Christopher me fitou na mesma hora, parecendo surpreso.
— O que foi? Ela é minha melhor amiga, acha que eu ia mentir ou esconder? Acorda, Uckermann. — tadinho, era um complô contra ele, enquanto isso Poncho, seu único parceiro, estava chorando de rir, quanta gente idiota por metro quadrado, pai amado!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Yo Si Quería
Fanfiction+18 | Finalizada | Com a vida praticamente inteira planejada, Dulce e Christopher se conhecem desde crianças mas nunca se gostaram. Por conta dos pais, eles foram obrigados a tomar frente das empresas, se casarem e comandar a Saviñon Von Uckermann j...