Capítulo 15

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Christopher foi deitando meu corpo na cama, e eu já me sentia em chamas, era realmente impressionante os efeitos Christopher Von Uckermann sob mim. Quando nos faltou ar, ele quebrou nosso beijo com alguns selinhos e foi descendo uma trilha pelo meu maxilar e meu pescoço. As mãos dele já estava na barra do meu vestido, puxando para cima, sua ereção já batia contra minha barriga e ele estava tão excitado quanto até que...

A droga da campainha tocou, nos assustando.

E ele tentou ignorar, voltou a me beijar.

E. Tocou. De. Novo.

Suspirei frustrada com aquilo, e Christopher também. Ele saiu de cima de mim e me ajudou a levantar.

— Vai atender a porta, eu vou...dar um jeito nisso.

— Droga, eu ia dar um jeito nisso. — eu disse triste e Christopher riu. — Você pode não rir do meu sofrimento?

— Você falou de um jeito tão engraçado, não teve como. — A maldita campainha mais uma vez tocou e dessa vez eu saí correndo. — Já desço! — Ele berrou tão alto que o quarteirão inteiro ouviu, eu tenho certeza absoluta.

— Oi, titia, eu tava chorando de saudade de você. — Anahí disse com voz de nenê assim que eu abri a porta, com Manu no colo. Eu nem me lembro mais porque estava tão brava.

— Oi, bebê da tia, eu achei que ia morrer sem te ver, meu loirinho. — eu disse pegando minha criatura favorita no colo.

— Oi, pra você também, Dulce Maria. — Annie e Poncho disseram quase juntos, enquanto entravam em minha casa.

— Olha, Manu, os adultos chatos falando com a gente.

— Dulce, pode por favor, não estragar meu filho? Estamos tentando educá-lo. — Annie disse se jogando no sofá, com Poncho ao seu lado, enquanto eu me sentava no chão e começava a brincar com Manu.

— Não prometo nada, eu sou a titia mais legal que ele tem.

— Você é a única. — Poncho nunca falava, mas de vez e quando ele abria a boca e falava o que não precisava.

— Não te perguntei. — Eu disse mostrando a língua para ele enquanto ouvia Christopher descer as escadas e cumprimentar Los A's (eu sei, Christian e eu somos ótimos com nomes de casal), e logo se sentar ao meu lado, pegando Manu no colo.

— Por que estão com essas caras? — Christopher perguntou ao notar o cansaço visível no rosto de Alfonso.

— Manu não nos deixa dormir, não nos deixa comer. Nem descer pro parquinho ele anda deixando... — Poncho parecia até triste, coitado do meu primo. — Ele anda extremamente grudado com a gente, não sabemos o que fazer.

— Hoje eu tive que buscar ele na escolinha mais cedo porque ele queria a mamãe. Agora pouco ele estava agonizando pedindo os titios... Não sei o que está havendo com ele.

— Por que não deixam ele aqui com a gente? — Christopher disse parecendo ler minha mente. — Assim vocês descansam e aproveitam.

— É, Annie, acho que você tá precisando de uma diversão nos países baixos. — Eu falei olhando para minha melhor amiga e ela jogou uma almofada em mim, quase acertando no meu bebê.

— Já você, não, né cachorra? — Ok, Christopher estava quase parecendo um pimentão de tão vermelho, e eu estava me segurando pra não rir. — Uckermann, nao faça essa cara, eu sei muito bem o que você fez, com detalhes. — Christopher me fitou na mesma hora, parecendo surpreso.

— O que foi? Ela é minha melhor amiga, acha que eu ia mentir ou esconder? Acorda, Uckermann. — tadinho, era um complô contra ele, enquanto isso Poncho, seu único parceiro, estava chorando de rir, quanta gente idiota por metro quadrado, pai amado!

Yo Si QueríaOnde histórias criam vida. Descubra agora