Capítulo 29

1.2K 100 49
                                    

Um mês e meio depois

Agora sim eu sentia que o tempo estava passando rápido! Eu já estava quase de seis meses, e Lunita já estava enorme na minha barriga, e eu estava apaixonada por cada fase que passávamos.

Hoje nós iríamos viajar, finalmente, nossas merecidas férias! Eu estava exausta de tanto trabalhar e sabia que Christopher também estava. Durante todo esse tempo como presidentes da empresa, nunca tiramos mais de dois dias de folga, ainda mais juntos, então era inevitável se preocupar, mas por outro lado, Christian saberia o que fazer, confiávamos cegamente nele e tudo ficaria bem.

— Chris, que horas é nosso vôo? — Eu disse assim que chegamos no aeroporto, e o meu relógio marcava por volta das sete da noite. Tudo era um mistério. Christopher não havia me dito pra onde estávamos indo, ou o horário, nem ao menos se era calor ou frio. Acreditam que ele pediu para dona Antônia fazer minha mala? Cara de pau não quis me contar, por mais que eu tenha insistido.

— Ele não está aí no painel, vamos. — franzi o cenho olhando pra ele, que entrelaçou nossas mãos e seguiu andando. Nossas malas já haviam sido despachadas, então, ele segurava apenas a mala de mão e eu, minha bolsa.

Andamos por mais um tempo dentro daquele aeroporto imenso até chegarmos em uma área particular. Sim, Christopher havia alugado um jatinho. Esse homem simplesmente não sabe ser básico.

— Alugou um jatinho? — Eu disse assim que passamos do portão, já para embarcar.

— Sim, ou achou que eu deixaria minhas meninas desconfortáveis? — iniciei a contagem de pulinhos que meu coração dava a cada coisa que ele me falava, apenas nessa viagem, esse já foi o primeiro. 'Minhas meninas' me desmonta.

— Chris, era só ter pego a primeira classe.

— Não é a mesma coisa, além do mais aqui teremos nossa privacidade, se é que me entende. — Eu entendo, e como entendo, com um sorriso desses, não tem como não entender.

— E você vai me dizer pra onde estamos indo? — Eu perguntei subindo as escadas para entrar no avião.

— Não, você só vai descobrir quando chegar, não adianta insistir. — senti ele dar um tapa na minha bunda e pousar a mão em minhas costas.

Nos sentamos nas poltronas confortáveis e enormes que viravam camas e eu suspirei. Sim, eu tinha cansado da escada, estou grávida, essa é a minha desculpa. Em pouco tempo, o piloto comunicou que estávamos em decolando. Christopher entrelaçou nossas mãos mais uma vez e me olhou, ele beijou meu ombro e apoiou seu queixo ali, ainda olhando em minha direção.

— Espero que goste da viagem, não sabia muito bem o que você queria fazer mas tentei ir pelos seus gostos. — dois pulinhos. Sorri olhando para ele e acariciei seu rosto.

— Eu tenho certeza que vou amar, Chris. — passei a mão na barriga e Christopher pousou a sua em cima. Assim que o piloto autorizou, tiramos os cintos de segurança e ele ergueu o apoiador de braço, se acomodando todo torto na cadeira, ficando na altura da minha barriga.

— Oi, filha. Como você tá, princesa? — sorri emocionada e contei mais um pulinho no coração. — Olha, o papai e a mamãe resolveu viajar, você vai conhecer uma cidade bem legal, comer coisas incríveis e nós vamos comprar um monte de presentes pra você, tá? Mas você tem que se comportar, não deixar a mamãe cansada e nem chutar ela, tá? Papai te ama, Lunita.

— Mamãe também te ama, meu amor. — Eu disse acariciando minha barriga por cima do vestido colado que eu usava. Christopher voltou a ficar na minha altura, sorriu olhando para minha boca e me beijou calmamente, levando sua mão em meu pescoço e me puxando para mais perto dele.

De repente, Christopher se afasta de mim, levantando e eu o olho confusa. A comissária de bordo passa nos olhando e eu fiz uma careta para ele, já que ela o encarou mais do que o adequado. Christopher riu da minha cara e pegou, em uma das bolsas que estava ali, uma enorme coberta de casal, e logo se sentou ao meu lado.

— Pra que isso? Não estou com frio, Chris. — Eu disse enquanto ele ajeitava a coberta em cima de nós dois.

— É pra termos privacidade, meu bem. — ele disse em meu ouvido e se esticou para fechar a janelinha do avião.

— Então, você realmente pensou em tudo...

— Eu sou um pacote completo, só benefícios, querida. — gargalhei com o jeito que ele falou e o puxei para um beijo.

Sem desgrudar nossas bocas, senti o encosto da poltrona descer cada vez mais, nos deitando completamente. Christopher se inclinou para cima de mim e desceu os beijos pelo meu maxilar e pescoço, me excitando ainda mais.

Suas mãos passeavam no meu corpo até pararem no meio das minhas pernas, causando um choque em meu corpo. Christopher deu um aperto em minha coxa e voltou a me beijar de forma selvagem. Ele afastou minha calcinha para o lado e penetrou dois dedos em minha intimidade, me fazendo gemer entre nosso beijo.

Ele começou a movimentar lentamente seus dedos dentro de mim, pressionando meu clitóris e me arrancando outros gemidos. Vi a comissária de bordo passar novamente, mas dessa vez não me importei, estava excitada demais para ser racional nesse momento. Christopher me beijava sem parar, seus movimentos na minha boceta passaram a ficar mais rápidos e intensos, e logo senti meu ventre se contorcer em um orgasmo delicioso, que só ele me proporcionava.

Christopher tirou os dedos de dentro de mim e os sugou, olhando em meus olhos, e eu juro que poderia gozar mais uma vez só de olhar aquela cena. Ele me beijou mais uma vez e pressionou seu corpo contra o meu, fazendo sua ereção bater em minha barriga.

— O que você acha de irmos no banheiro? — Ele sussurrou entre o beijo e eu sorri. — O daqui é maior que de aviões comuns.

— Vamos logo. — Christopher me deu um selinho e levantou rapidamente, sendo seguido por mim.

Entramos no pequeno banheiro e ele capturou minha boca novamente, já me sentia encharcada apesar de já ter gozado, eu estava sedenta por ele. Christopher me sentou na pia, enquanto eu desci minhas mãos até o botão de sua calça. Desci suas roupas e acariciei seu pau duro, espalhando seu líquido por toda sua extensão e o masturbando lentamente.

— Se continuar assim, eu vou gozar na sua mão, Maria.

— Ok, talvez mais tarde, agora eu preciso de você. — Ele guiou seu pau até minha entrada, me fazendo uma leve tortura naquela região e logo me penetrou, me arrancando um gemido alto.

Christopher levou sua mão em minha boca, me fazendo controlar o barulho, e começou a me estocar rapidamente. Nem ele conseguia controlar os gemidos, minha pele suava em contato com a dele. Nos beijamos, na tentativa falha de não chamar atenção, e eu levei minhas mãos por dentro de sua camiseta, arranhando suas costas.

Ele desceu os beijos em meu pescoço e sua mão passou a acariciar meus seios, me fazendo atingir o ápice do prazer. Gozei tão forte quanto da primeira vez, enquanto Christopher falava palavras sujas ao meu ouvido e dizia o quão linda e gostosa eu estava. Poucas estocadas depois, senti seus jatos baterem dentro de mim e um gemido rouco sair de sua garganta.

Christopher apoiou sua cabeça em meu ombro enquanto tentávamos controlar nossa respiração. Pouco tempo depois, ele ergueu a cabeça me beijando, e saindo de dentro de mim. Nos limpamos como conseguimos e voltamos para nosso assento, totalmente satisfeitos pelo que tínhamos feito.

— Você está bem? Precisa de alguma coisa? — Ele perguntou assim que nos acomodamos um colado no outro.

— Acho que um cochilo me cairia bem, você me cansou. — Christopher riu de leve e beijou minha testa.

— Então dorme, princesa, qualquer coisa te acordo... — tive a impressão que ele tinha sussurrado algo a mais, mas o sono já tinha me vencido e sem demorar muito, adormeci profundamente, sentindo Christopher fazer um carinho em meus cabelos.

Yo Si QueríaOnde histórias criam vida. Descubra agora