Capítulo 59

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Respira fundo, Dulce Maria, não mate seu marido, você o ama, não vale a pena gastar o réu primário assim.

Me virei e olhei para ele, a expressão de agonia estava presente em seus olhos mas a minha raiva também estava, e mesmo eu tendo amolecido um pouco com suas palavras, ainda me sentia entristecida.

— Por que fez aquilo, Christopher? A empresa é mais importante pra você do que eu? — o observei engolir seco e revirei os olhos. — Bom, já tenho minha resposta. — Me levantei da cama e fui em direção à porta.

— Calma, Dulce. — Ele disse segurando em meu braço. — Lógico que você é mais importante. Você é a coisa mais importante da minha vida desde que éramos crianças. Eu não quis te ofender, meu amor, eu estou tão de saco cheio quanto você daquela mulher, não sei o que se passou pela minha cabeça naquela hora, mas sei que se você desse uma surra nela eu não me importaria. Porque você é tudo na minha vida, Dulce. Você e a Luna. E eu jamais conseguiria viver em paz sabendo que uma de vocês está mal. — Ele parou de falar e passou a mão livre no rosto, já que a outra segurava meu braço levemente. — Eu, sinceramente, não sei do que essa mulher é capaz de fazer, eu não sei com quem ela anda, eu tenho pavor de ela tentar fazer alguma coisa contra você...

— Ela não vai, Christopher, ela é inofensiva... — murmurei me soltando do braço dele, mas meu coração já estava disparado e já tinha perdoado ele. Por que eu sou assim?

— Não sabemos, Dul, não conhecemos ela, e eu não posso falhar com vocês, eu não me permito isso. — Ele suspirou e me olhou nos olhos, naquele momento eu tinha certeza de que estava hipnotizada. — Sabe quantas vezes eu já falhei com você nessa vida? Eu nem ao menos te mereço, mas mesmo assim você me ama, mesmo assim você me deu o melhor presente da minha vida, que é a nossa filha, porque você é uma pessoa melhor do que eu sempre fui e sempre vou ser. Me perdoa, Dul, eu fiquei em pânico... E eu sei que, me envolver com a Paulina no passado ou com qualquer outra, é um fardo que eu vou carregar pra sempre, e é algo que eu me arrependo profundamente. Me desculpa, amor, eu não fiz aquilo por mal, eu só queria te proteger e... — calei a boca de Christopher com um beijo quente, que foi correspondido na mesma hora. Abracei seu pescoço com meus braços e o senti me segurar forte contra seu corpo, fazendo minha pele se arrepiar no mesmo instante. Nos separamos, em protestos, alguns minutos depois por falta de fôlego e ele me olhou ansioso, droga eu amava tanto aquele homem que as vezes sentia que o feminismo chorava comigo por perdoá-lo tão rápido, mas eu realmente ficava de quatro por ele. As vezes, no sentido literal, é a vida.

— Eu te perdoou, Chris. Só... não faça mais isso. Não tem ideia do quanto me magoou ouvir você defendendo ela. Eu me senti traída, como se você tivesse um caso com ela. — Ele suspirou e assentiu.

— Nunca, em um milhão de anos, eu trocaria você por ela ou por qualquer mulher nesse mundo. Me desculpe por ter feito você se sentir assim, eu agi sem pensar direito.

— Eu percebi, fofinho. Faça isso de novo e eu mato você e ela. — Ele riu fraco e eu lancei um olhar duro. — Não ria, estou falando sério.

— Isso não vai acontecer de novo, meu pequeno pinscher bravo, eu te prometo. — dei um tapa em seu ombro e ele soltou um grito de dor, mas que na verdade era só drama. — Um pinscher bravo e forte, doeu tá.

— Na próxima, vai doer nos seus países baixos, querido. — eu disse com uma cara de inocente diabólica, não sei se vocês me entendem mas finge que sim.

— Eu não duvido nada. Mas eu vou sempre tentar ser o melhor pra você, Dul. Eu te amo, pequena, e eu sempre vou te amar. — puta que pariu, eu não sabia se chorava por cima ou por baixo. O beijei novamente, e dessa vez, Christopher me sustentou e me pegou no colo, me pressionando entre ele e a parede. A ereção dele já batia na minha barriga, minha intimidade pulsava por ele, enquanto nossas línguas travavam uma batalha frenética.

Em busca de fôlego, Christopher quebrou nosso contato e desceu beijos molhados por meu pescoço, enquanto andava até a cama e deitava meu corpo com cuidado.

Ele voltou a me beijar desesperadamente e eu, que usava apenas uma camiseta dele e uma calcinha, já me sentia encharcada.

— C-chris, eu preciso de você, amor, me fode logo. — eu disse em um gemido, e vi Christopher abrir um sorriso malicioso.

Christopher subiu minha camiseta e me olhou com tanta luxúria e desejo, que me senti poderosa. Me dando um beijo rápido nos lábios, ele começou a dar atenção aos meus mamilos enrijecidos, me fazendo arquear o corpo para trás em busca de mais contato.

Enquanto sua boca trabalhava em meus seios, sua mão livre desceu por minha barriga e passou a acariciar minha boceta por cima do fino tecido da calcinha, fazendo uma fricção deliciosa e me dando ainda mais prazer. Senti seus dedos a afastarem e fazer uma leve carícia em minha boceta. Soltei um gemido de alívio quando ele finalmente penetrou seus dedos em minha intimidade, Christopher olhou para mim com os olhos arregalados e sorriu perverso.

— Você está encharcada, mulher, puta que pariu!

— Eu falei que precisava de você. — eu disse ofegante olhando para ele.

Christopher se afastou rapidamente para tirar sua roupa e logo voltou para cima de mim, me penetrando forte e sem aviso, arrancando um gemido alto de nós dois. Entrelacei minhas pernas em sua cintura enquanto arranhava suas costas, descontando todo o prazer que eu sentia. Christopher não estava sendo nada delicado, e eu estava vendo o céu com aquilo.

— De quatro, gostosa, vai. — oh porra, eu ia explodir de tanto tesão por ele.

Christopher saiu de dentro de mim e eu fiquei na posição que ele queria, totalmente exposta e vulnerável para meu marido. Ele deu alguns tapas em minha bunda, que só me excitaram mais, agarrou meu cabelo em um rabo de cavalo e me penetrou com força mais uma vez.

Tudo pegava fogo naquele quarto, eu me sentia sufocada pelo meu próprio prazer e não demoraria muito para eu atingir o ápice. Christopher soltou meu cabelo, grudou seu peito em minhas costas e levantou meu corpo, nos mantendo conectados. Ele agarrou meus seios com uma mão enquanto a outra desceu até meu clitóris, fazendo uma leve pressão. Em pouco tempo, senti os primeiros espasmos do orgasmo me invadir, e eu gozei tão forte que senti minha visão ficar turva.

As estocadas de Christopher estavam mais lentas, como se ele quisesse prolongar aquele momento. O fiz deitar na cama e me posicionei em cima dele, deslizando seu pau lentamente para dentro de mim. Vi Christopher revirar os olhos e suspirar longamente. Passei a me movimentar, intercalando o ritmo entre rápido e devagar. Levei minha boca até o pescoço dele e passei a distribuir leves chupões naquela região, Christopher gemia e sua pele estava febril, sabia que não ia aguentar por muito tempo.

— D-dul, eu vou...

— Eu também vou, amor. — eu disse em um gemido junto a ele, e senti seus primeiros jatos dentro de mim enquanto minha boceta estrangulava seu pau. Tentei continuar os movimentos para prolongar nosso prazer mas logo cai ofegante por cima dele, inalando seu cheiro masculino que eu tanto amava.

— Isso foi...

— Incrível, sim! — Ele completou minha frase. Saí de cima dele e me deitei ao seu lado, totalmente cansada. Sei que precisávamos de um banho, mas eu não tinha forças para me mover. Christopher me puxou para perto de seu corpo, entrelaçou nossas pernas e sem demorar muito, caímos no sono profundo.

Yo Si QueríaOnde histórias criam vida. Descubra agora