Capítulo 68

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— Chris, está pensando no mesmo que eu, né? — Eu disse assim que entrei na cozinha e avistei meu marido com olhar perdido, enquanto lavava a louça. Nosso dia havia sido cheio, e agora, todos tinham ido embora. Ayla e Luna inclusive. As duas quiseram dormir na casa da tia Alê, que colocara mais lenha na fogueira ainda. E como pedido de avó não se recusa, nós permitimos, e de quebra Manu foi junto, passar um tempo com as meninas.

— No Poncho? Sim. Você não acha tudo muito estranho não?

— Talvez. — dei de ombros e suspirei. — Mas não tira o fato de que ele errou.

— Isso sim. Mas sei lá, Alfonso sempre foi tão centrado. Até na nossa adolescência, ele sempre foi cuidadoso e responsável. Algo me diz que tem alguma coisa de errada. — ele parou de lavar os pratos e virou o corpo para mim, com uma cara pensativa.

— Acha que ele pode ter caído em uma armação da Paulina?

— Pensa comigo: quantas vezes essa mulher já fez o inferno pra provar que o filho dela era meu?

— Muitas! — eu tinha perdido a conta, por que eu não podia ter paz?

— E quantas vezes eu caí?

— Nenhuma. — então o Poncho era um elo fraco? — Mas meu primo é ingênuo nesse nível?

— Amor, você não tem noção. Mas claro, ele traiu a Anahí, mentiu e tratou ela como um lixo, isso não tem perdão.

— Que bom que concorda comigo... O que pensa em fazer? — Christopher se aproximou de mim e me abraçou, depositando um beijo no topo da minha cabeça.

— Você ficaria muito brava se eu fosse conversar com ele? — arregalei os olhos e o fitei. — Porque eu sei que ele está errado, mas ainda sim eu queria tirar essa história à limpo, Dul. Sei que Annie é sua melhor amiga e sei que você toma as dores dela, e eu não estou desmerecendo isso, mas eu... — adivinha quem interrompeu o homem com um beijão de cinema? Sim, eu mesma. Avancei em sua boca e ele retribuiu prontamente, entrelaçando nossas línguas e grudando ainda mais nossos corpos.

— Mi Chris... — Eu disse entre selinhos enquanto quebrávamos aquele beijo. — Você é tão precioso, tem mais consideração pelos meus sentimentos do que eu mesma. Claro que não me importo de você falar com ele, aliás eu agradeceria. Também acho que tem algo errado aí. — ele soltou o ar que segurava

— É claro, eu não quero que você se machuque ou ache que eu não me importo. — sorri e o beijei de novo, aquele homem não existia e meu corpo já pegava fogo de vontade de tê-lo. Gemi entre o beijo e coloquei minhas mãos dentro da camiseta de Christopher, arranhando sua pele levemente. Ele apertou minha cintura e um arrepio percorreu por minha espinha. — Dul, ou paramos agora, ou eu vou te foder aqui mesmo. — Christopher disse descendo os beijos por meu maxilar e meu pescoço.

— Nós não vamos parar, Uckermann. — ele soltou um grunhido e juntou meus seios, beijando meu decote. Fiz ele se afastar e subi meu vestido, ficando apenas de calcinha, já que não usava sutiã. Christopher passou o olhar atentamente em cada centímetro do meu corpo, suas mãos acariciavam meu rosto e minha cintura e eu me senti adorada apenas com sua reação.

— Como pode ficar cada dia mais bonita e perfeita? — senti minhas bochechas corarem e mordi o lábio inferior. — Que sorte a minha. — Eu sorri e ele me beijou desesperadamente. Christopher me pegou no colo e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura. Senti o contato da minha pele febril com o gelado do mármore do balcão e gemi em sua boca.

Levei minhas mãos ansiosas até a barra de sua camiseta e a puxei para cima, beijando sua pele assim que o ar nos fez escasso e nos desgrudamos. Christopher separou mais minhas pernas e subiu sua mão na parte de dentro da minha coxa, sem demorar muito, penetrando dois dedos em minha boceta encharcada e me arrancando um gemido alto.

Ele passou a se movimentar devagar, olhando em meus olhos e abraçando minha cintura com o braço livre, deixando tudo mais intenso. Que homem era esse meu Deus!

Christopher retirou seus dedos de dentro de mim e os levou até a boca, sem desviar o olhar. Ele lançou um sorriso malicioso e se abaixou, passando sua língua por minha intimidade, me arrancando mais um gemido.

— Chris, meu Deus. — agarrei em seus cabelos e passei a rebolar contra sua boca, buscando mais contato entre nós. Em nenhum momento, seus olhos desviaram do meu, e aquilo foi o estopim para meu prazer chegar ao ápice tão rápido. Em pouco tempo, senti meu sangue rugir e meu ventre se contorcer em um orgasmo arrebatador, me fazendo derramar em sua boca.

— Você é deliciosa, meu amor. — ele disse colando nossos corpos e me beijando em seguida, fazendo com que eu sentisse meu próprio gosto.

Sem desgrudar nossas bocas, empurrei Christopher até que ele se sentasse em uma cadeira. Me sentei em seu colo rebolando em sua ereção e beijando seu pescoço, descendo pelo seu tronco.

Olhei para ele e vi seu peito subir e descer ansioso, a boca entreaberta e os cabelos bagunçados, a visão perfeita. Abri o botão de sua bermuda e ele ergueu um pouco seu corpo para retirar a peça, junto com sua cueca.

Segurei seu pau, o masturbando lentamente, enquanto ouvia ele soltar pequenos grunhidos. Levei minha boca na cabeça do seu membro e deslizei devagar, engolindo cada centímetro seu. Christopher enroscou sua mão em meu cabelo e passou a ditar o ritmo que queria, enquanto eu massageava suas bolas e gemia excitada com aquilo. Em pouco tempo, o vi jogar sua cabeça para traz e sua pele se arrepiar. Christopher segurou em meu pescoço e me puxou para cima.

— Se você não parar, eu vou acabar gozando, e eu quero fazer isso dentro da sua boceta. — Sorri e me ajeitei em seu colo, sentando em seu pau lentamente.

Gememos juntos e nos beijamos a fim de conter o barulho, mas totalmente em vão. Passei a me movimentar com força e agilidade, ao máximo que conseguia, enquanto distribuía marcas pelo corpo do meu homem, e vez ou outra, ele fazia o mesmo.

Christopher segurou forte em meu quadril e acelerou ainda mais nosso ritmo. Me pegando de surpresa, ele se levantou, comigo em seu colo, e sorriu malicioso.

— Vira. — ele ordenou assim que chegamos próximo ao balcão. Fiz o que ele mandou, mordendo meu lábio inferior, já esperando o que ele faria.

Christopher me penetrou bruscamente, fazendo com que eu revirasse os olhos de tamanho prazer que sentia. Ele segurou novamente em meu pescoço, apertando aquela região e deixando o ar escasso, me excitando ainda mais. Eu estava conhecendo o céu e o inferno, tudo ardia como fogo, e eu já estava próxima de mais um orgasmo quando ele escorregou sua mão pelo meu corpo e pressionou meu clitóris. Christopher colou seu peito em minhas costas e mordiscou minha orelha.

— Goza, pequena, goza pra mim. — como se isso tivesse sido o gatilho necessário final, senti meu ventre se contorcer de novo e um orgasmo ainda mais forte me atingir. Christopher aumentou o ritmo de suas estocadas e o vi suspirar. — Caralho, sua boceta está estrangulando meu pau, amor, não vou durar muito mais. — arranjei forças de onde não tinha e passei a rebolar contra ele, até que em pouco tempo, ele jorrou seu prazer dentro de mim, soltando um gemido alto.

Christopher caiu cansado em cima de mim, sem fazer peso, e acariciou meus cabelos molhados pelo suor. Senti ele distribuir beijos carinhosos em meu ombro e me inclinei para dar um selinho em seus lábios. Ele saiu de dentro de mim e pegou meu vestido.

— O que acha de um banho? — o olhei sugestiva e sorri. — Já entendi a resposta, vamos. — Christopher segurou em minha mão e saiu correndo, me fazendo gargalhar com sua reação.

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