No dia seguinte, acordei sentindo os primeiros sintomas da gravidez. Sim, eu estava enjoada. Na realidade, eu coloquei tudo que eu comi nos meus últimos 33 anos pra fora, nunca me senti tão mal em toda minha vida. Christopher insistiu para que eu ficasse em casa mas resolvi ir trabalhar, já havia passado tempo demais longe, precisava me interar de tudo.
Assim que chegamos, Christopher e minha secretaria, Emily, me atualizaram de tudo que tinha acontecido em minha ausência, e apesar te ter tido meus motivos, me sentia irritada em ter perdido tudo. Assim que Emily saiu, encostei em minha cadeira suspirando e sob os olhares do meu marido.
— Dul, como está se sentindo? Está enjoada ainda?
— Não mais, mas estou irritada em ter perdido tanta coisa. Não deveria ter fugido assim, que droga. — passei as mãos no rosto e ele se aproximou de mim, se ajoelhando ao meu lado.
— Foi necessário, Dul, não pense assim. Se acalma, estou aqui para te ajudar com tudo também.
— Christopher, não vou ficar te ocupando, sei que você tem muito trabalho também... — Eu disse olhando em seus olhos e ele segurou minhas mãos e beijou meus dedos.
— Mas você e Luna são minha prioridade, mesmo com muito trabalho. Então, se você me chamar, eu estarei aqui e pronto, e não pense duas vezes antes de fazer isso, Maria. Eu não quero que você passe por nada sozinha. — Eu estava um pouco em choque com tudo que ele havia falado, mas sabia que era só coisa da minha cabeça, ele estava preocupado com a filha. Apenas isso, Dulce, apenas isso.
— Tudo bem, mas eu não quero te atrapalhar, Chris. — Eu disse choramingando.
— Para de pensar assim, Dulce, você não me atrapalha em nada, ok? — assenti olhando para ele que sorriu levemente. — Me prometa isso ou eu não vou me tranquilizar. — revirei os olhos sorrindo para ele e assenti.
— Eu prometo, Chris, mesmo. — Ele deu mais um beijo em minhas mãos e se levantou. — Agora vai trabalhar por que eu também vou me concentrar aqui.
— Está me expulsando? — Ele fingiu indignação e fez uma cara dramática.
— Sim, agora suma.
— Eu vou mas porque eu quero, não porque você mandou. — mostrei a língua para ele que se inclinou e me deu um selinho demorado.
Christopher se despediu de mim e saiu da minha sala, me deixando com aquela pilha de coisas a serem resolvidas. Me concentrei ao máximo em tudo que tinha pendente com prazo estourando, assinei alguns contratos e logo deu o horário do almoço com Christian e Anahí. Tomei coragem, peguei minha bolsa é sai, encontrando com meu cunhado do lado de fora da minha sala.
— E aí Candy, vim te buscar sob ordens da doutora Anahí para a senhora não fugir dessa conversa.
— Eu não ia fugir, Christian. — ia sim, pensei.
— Ia sim. — desgraçado me conhece bem demais.
— Ok ok, vamos logo. — Saímos em direção ao estacionamento da empresa. Christian foi o caminho todo falando do boy que estava pegando, que faltava eu aprovar para o relacionamento andar. Eu amava meu amigo e minha amizade e de Anahí com ele era sempre assim, tínhamos que passar um "confere" com quem ele se enrolava, Christian tinha um dedo podre, seu gosto não era confiável.
Logo chegamos ao restaurante e Annie já nos esperava. A conversa no carro com Christian com certeza tinha me acalmado e eu estava pronta pra enfrentar avalanche de perguntas desses dois. Resolvemos pedir nossos pratos logo já que Anahí tinha uma audiência daqui a pouco e só assim, começamos a conversar.
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Yo Si Quería
Fanfiction+18 | Finalizada | Com a vida praticamente inteira planejada, Dulce e Christopher se conhecem desde crianças mas nunca se gostaram. Por conta dos pais, eles foram obrigados a tomar frente das empresas, se casarem e comandar a Saviñon Von Uckermann j...