Quatro dias depois
Ok, eu planejava ficar aqui por uma semana, mas eu não aguentava mais a solidão desse lugar. Eu havia dispensado o caseiro que ficava aqui por esse intervalo de tempo, então eu estava totalmente sozinha.
E sim, eu pensei muito. Afinal foram quatro dias sem contato nenhum com humanos, basicamente era eu, o mar e a Lua.
Mas ele não saia da minha cabeça.
Christopher.
Como ele estaria? Na foto que ele me mandou dias atrás, parecia que meu marido havia chorado e, Christian chorando eu acharia normal, mas Christopher?
Tudo em relação à ele estava mudando. Havíamos conectado de uma forma inexplicável. Christopher sempre parecia ler minha mente, sua energia me fazia bem, ele sempre procurava me manter de bom astral, e eu o mesmo com ele.
Mas agora, ele com certeza me odiaria. Eu quebrei a cláusula mais importante do nosso contrato sem ao menos querer.
Bom, a reação dos meus amigos também me preocupava muitíssimo, e como sempre, eu temia ser julgada.
Enfim, eu estava dirigindo de volta, me sentindo covarde mas com todo um roteiro pronto em minha cabeça. E por mais que eu quisesse correr pros braços de Annie, Christian ou minha mãe, era com ele que eu tinha que falar primeiro. Era o certo a se fazer.
E bom, quase cinco horas depois, lá estava eu, em frente a minha casa. Avistei o carro de Poncho e o de Christian na frente, e respirei fundo.
Foco, Dulce, Christopher primeiro.
Ok, talvez eu tenha ficado por mais algum tempo dentro daquele carro, mais do que eu gostaria até. Mas vamos lá. Estacionei na garagem, e desci. Deus me ajuda!
Abri a porta de casa e escutei barulho vindo da cozinha, e todos estavam lá. O primeiro que me viu, claro que foi Christian, que veio correndo me abraçar e quase me derruba no chão.
— Minha Candy, você voltou!! Achei que eu teria que matar meu irmão. — Sim, ele estava chorando. — Se você fizer isso de novo, eu te quebro, sua vagabunda.
— Dulce Maria, eu vou matar você. — A loira histérica veio me abraçar. — Eu estava morrendo sem você, como assim você some e não avisa, Maria? Está maluca? Quer me matar do coração? — Sim, ela estava gritando.
— Me desculpem o sumiço, eu precisei disso. — falei olhando diretamente nos olhos de Christopher, que havia se afastado de onde estávamos. Ótimo, ele já estava bravo.
— Tudo bem, Ardilla, sabemos que você precisava do seu tempo. — meu primo me abraçou de lado e eu sorri sem humor. — Só não faça isso de novo, ficamos preocupados.
— Não vou, prometo. Será que eu posso conversar com o Chris? A sós... Eu vou falar com vocês mas antes eu preciso falar com ele. — Eu disse olhando para ele e vi agonia em seus olhos, meu Deus eu estava tão assustada e tudo que eu pensava era beijá-lo e abracá-lo forte.
— Claro, já estamos indo, vamos buscar o Manu na casa dos avós também. — Annie disse sendo acompanhada pelo marido.
Logo, todos se despediram, e claro que falaram "não suma mais" ou "fica bem" e Christian claro que mandou um "me conta a fofoca", me fazendo rir.
Restando apenas eu e Christopher. Ele ainda estava parado no mesmo lugar sem se mover um dedo. Me virei para ele e olhei em seus olhos, caminhando pra mais perto dele.
— C-chris, m-me... — É meus amores, ele correu até mim e colou nossos lábios em um beijo cheio de saudade. Passei meus braços em torno do seu pescoço, agarrando seu cabelo, enquanto ele me erguia e me colocava sentada em cima do balcão. Nossos corpos estavam colados, nossas intimidades se roçavam a todo momento, e pude notar que Christopher já estava duro, ah se ele soubesse o quão molhada eu já estou.
— Senti sua falta. — Ele disse quebrando nosso beijo e eu acariciei seu rosto.
— Também senti a sua... Me desculpe por ter feito isso.
— Sei que teve seus motivos, Dul, não precisa pedir desculpas. — desde quando ele era tão racional assim?
— Precisa sim. E você vai entender o porquê, mas antes eu preciso te sentir.
— Ótimo, porque eu também. — sorrimos juntos e nos beijamos novamente. Christopher quebrou nosso beijo para tirar minha camiseta e eu fiz a mesma com a dele. Ele passou sua língua de uma forma muito sexy por meu pescoço, até chegar em meus seios desnudos, já que eu não usava sutiã.
Christopher mordiscou e sugou meu seio, enquanto massageava o outro com a mão, me fazendo arquear o corpo em busca de mais contato. Ele desceu os beijos por minha barriga até chegar na barra do meu short, no qual ele abriu e arremessou longe junto com minha calcinha, e minha pele se arrepiou com o contato do mármore frio do balcão, mas eu não me importava já que meu corpo estava em combustão.
Ele distribuiu beijos por minhas coxas até chegar em minha virilha. Abri ao máximo minhas pernas e vi que os olhos de Christopher brilhavam e estavam escuros de desejo. Ele passou a língua por toda minha intimidade até finalmente começar a me chupar. Enrosquei minhas mãos em seu cabelo, aumentando ainda mais nosso contato, e rebolei sutilmente em sua boca, fazendo Christopher soltar um grunhido baixo.
Passei a acariciar meus seios com a mão, enquanto a outra eu apoiava no balcão. Eu não tirava meus olhos de Christopher, e ele estava da mesma forma, o que deixava tudo mais intenso. Sem demorar muito, os primeiros espasmos do orgasmo começaram a me atingir, e Christopher intensificou os movimentos de sua língua, me arrancando um gemido alto de prazer. Eu nunca havia gozado tão forte em toda minha vida. Acabei deitando no balcão totalmente sem forças, enquanto ele sugava cada gota do meu gozo, prolongando meu prazer.
Ele se afastou de mim e eu me levantei para observá-lo tirar a roupa, aquele homem era um monumento, e seu pau ereto me dava água na boca.
— Agora não, gostosa, eu preciso te foder. — Ele disse como se tivesse lendo meus pensamentos. Dei um sorriso malicioso para Christopher, me sentei mais na beirada do balcão e o puxei para um beijo quente. Nossas línguas se enroscavam em uma dança sincronizada, abracei sua cintura com as minhas pernas, grudando nossos corpos, e logo ele deslizou seu pau para dentro de mim, arrancando gemidos de alívio de nós dois.
Ele começou a se movimentar lentamente de uma forma deliciosa, e a todo momento, ele beijava meu corpo e falava palavras sujas ao meu ouvido, além de como eu era linda e como ele tinha sentido minha falta, o que me fez dar pulinhos internos de alegria.
Segurei seu rosto e olhei em seus olhos, enquanto ele aumentava o ritmo das suas estocadas. O beijei para conter os gemidos e passei a rebolar contra ele, que passou a gemer baixinho também. Comecei novamente sentir meu corpo tremer e logo me entreguei a um orgasmo intenso, trazendo Christopher junto comigo, com seus jatos batendo dentro de mim.
Deitei minha cabeça em seu ombro, ainda ofegante e ele fez o mesmo, me segurando grudada ao seu corpo, tentando controlar nossas respirações. Ele se desconectou de mim, deu um selinho em meus lábios e sorriu.
— Esquecemos da camisinha mais uma vez. — suspirei fundo e o fitei, mais seriamente dessa vez.
— Não vamos mais precisar de camisinha... — Ele me olhou com cara de dúvida e eu senti meus olhos marejarem. — Chris, eu estou grávida.
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Yo Si Quería
Fanfiction+18 | Finalizada | Com a vida praticamente inteira planejada, Dulce e Christopher se conhecem desde crianças mas nunca se gostaram. Por conta dos pais, eles foram obrigados a tomar frente das empresas, se casarem e comandar a Saviñon Von Uckermann j...