Yo Si Quería

Capítulo 61

Comecei a dirigir quase que no automático até ver dois rostos conhecidos ao virar a rua. Eu não podia acreditar no que via. Paulina e...  PONCHO?

Olhei para trás e vi que Luna dormia. Ótimo, a oportunidade perfeita, e eu não iria perder esses dois. Observei os dois entrarem em um carro e sorrateiramente passei a segui-los. Não sei se eu tinha sido vista, mas resolvi ligar pra quem mais estaria do meu lado agora.

— Alô? — soou no Bluetooth do carro.

—  Christian, tenho uma bomba pra te contar!

— Meu Deus, eu amo a hora da fofoca! Me conta. — a alma de fofoqueiro do Christian nunca saia de seu corpo, era impressionante, mas sei que ele era o único que podia me ajudar agora.

— Estou seguindo o carro do Poncho agora. Não vai acreditar quem estava com ele!

— Ué, quem? Calma, o Poncho não estava viajando? A Annie tinha me dito que ele ficaria longe da cidade umas duas semanas. — filho da puta.

— Aparentemente não, e ele está com a Paulina dentro do carro.

— O que? — ele gritou tão alto que pensei que acordaria Luna, graças a Deus minha bebita tem o sono pesado. — Paulina não é a mulher que veio na empresa esses dias?

— Sim, e graças a ela, Christopher e eu brigamos. Mas enfim, estou seguindo eles dois mas não sei o que fazer. — suspirei e parei pra pensar o quão inconsequente eu estava sendo, já que minha filha estava no carro comigo.

— Me manda a sua localização em tempo real, eu vou atrás de você. Não perca eles! — eu amo tanto meu melhor amigo.

— Ok, mas Christie, Christopher não pode saber disso.

— Fica tranquila, Candy, minha boca é um túmulo. Eu não arriscaria contar pro meu irmão e perder uma fofoca dessas. — amém ao fofoqueiro!

— Obrigada, Pollito. Vem logo, por favor!

— Estou indo. Beijos. — desligamos o telefone e eu permaneci seguindo aqueles dois, não sabendo descrever de quem eu sentia mais raiva naquele momento.

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Um motel. Poncho entrou em um motel com aquela mulher. Eu não podia acreditar que ele estava fazendo isso com Anahí. Honestamente, eu esperaria qualquer coisa do meu primo, mas de fato achei que ele a amava eternamente, como sempre fazia questão de ressaltar.

Parei o carro ali perto e percebi que Christian estava atrás de mim. Ele estacionou também, saiu de seu carro e entrou no meu, até ofegante.

— Ok, você viu o que eu vi, né?

— Sim, o que vamos fazer agora, Christie? — eu estava tão triste pela minha amiga que não conseguia pensar direito em um plano para dar um jeito nisso.

— Bom, matamos dois coelhos numa cajadada só. Isso é fato. Você conseguiu tirar alguma foto?

— Só quando eles entraram no mesmo carro, acabei filmando.

— Melhor ainda. Eu tirei umas fotos do carro do Alfonso entrando no motel. — ele suspirou e me olhou. — Dul, se descobrimos onde o filho dela está, podemos ameaçá-la com o conselho tutelar, já que ela está em um motel com um cara plena quarta-feira a tarde. — perfeito!

— Mas como vamos descobrir isso?

— Só consigo pensar em uma forma: contando à Annie e pedindo uma reunião com o detetive que ela colocou atrás do Poncho.