Capítulo 47

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Mais tarde, naquele dia, assim que todos os nossos convidados foram embora, incluindo Luna com meus pais, subimos e fomos nos arrumar. Christopher estava extremamente carinhoso hoje, e eu estava amando tudo isso.

Entrei no banheiro para passar alguns cremes, sendo atentamente observada por Christopher, já que eu usava apenas um conjunto de lingerie, que por acaso era o favorito dele. O vi se aproximar lentamente, beijar meu ombro e apertar minha bunda assim que chegou perto de mim, fazendo meu corpo entrar em chamas em questões de segundos.

— Chris, não comece algo que não pode terminar agora... — Eu disse com a voz carregada de desejo, olhando para ele, que beijava todo meu pescoço, através do espelho.

— Um atraso não vai fazer mal à ninguém e eu estou doido pra te foder desde cedo. — a voz dele estava rouca e eu sentia minha calcinha encharcar ainda mais. Christopher me virou, em um movimento brusco, e capturou minha boca em um beijo desesperado. Arranhei sua nuca e ele apertou minha cintura, fundindo nosso contato.

Levei minhas mãos ansiosas para a barra de sua camiseta e a puxei para cima, beijando sua pele febril e agora desnuda, apertei sua ereção que já estava visível e Christopher gemeu roucamente. Comecei a descer beijos por sua barriga e assim que cheguei no cós de sua bermuda, a abaixei junto com a cueca e comecei a masturbar seu membro lentamente.

Passei a língua por toda sua extensão enquanto massageava suas bolas e logo enfiei tudo em minha boca, chupando seu pau como se minha vida dependesse disso. Christopher apoiou seu corpo na pia e enroscou seus dedos em meu cabelo, ditando o ritmo que queria.

Meu corpo estava em total combustão, Christopher era delicioso e quando ele passou a estocar em minha boca, eu achei que iria explodir de excitação. Levei minha mão no meio das minhas pernas e passei a me tocar a fim de me aliviar, mas logo Christopher percebeu e me puxou para cima rapidamente.

— Eu amo foder essa sua boquinha, mas agora eu vou foder sua boceta. — Ele me virou, de frente ao espelho, afastou minha calcinha para o lado, e me penetrou bruscamente, me fazendo gritar de tanto prazer.

Christopher passou a se movimentar devagar em uma tortura que só me deixava mais excitada. Ele subiu sua mão livre até meu pescoço, onde apertou levemente, sem desviar nossos olhares, e me deixando ainda mais excitada.

— C-chris, mais rápido, amor. — Eu implorei para ele que sorriu malicioso, aumentando ainda mais seu ritmo e dando tapas estalados em minha bunda.

Ele desceu a mão que estava em meu pescoço até meus seios e passou a fazer uma massagem ali por baixo do sutiã que eu usava, me deixando no limite. Apertei o pau dele com a minha boceta e senti o orgasmo me atingir, levando ele junto comigo. Gemi alto ao gozar e senti os jatos de Christopher dentro de mim. Ele abraçou meu corpo, colando seu peito em minhas costas e aspirou minha pele, parecendo querer gravar meu cheiro, enquanto eu ainda o observava pelo espelho.

— Te amo, meu amor. — Ele disse quando ergueu a cabeça, olhando em meus olhos, com seu queixo apoiado em meu ombro. — Nunca se esqueça disso.

— Por que está falando assim, Chris? — ele realmente estava me assustando, Christopher mudava da água pro vinho em segundos.

— Por nada, é só um fato que acho importante você saber. Passamos anos casados mas sem nos amar, sem nos declarar, sem carinhos ou um se importando com o outro, me arrependo disso, fomos orgulhosos e teimosos quando não quisemos ver o que estava nítido entre nós, o que todos falavam, o que tia Blanca e minha mãe tinha certeza desde que nascemos. Só fiquei reflexivo...

— Eu também te amo, Chris. Acredito que tudo que aconteceu entre nós teve seu devido tempo. Nos revoltamos quando adolescentes por acharmos que nossos pais queriam nos colocar em uma prisão, e bom, aprendemos a conviver, aprendemos à nos amar, tudo com calma. Nosso amor amadureceu junto com a gente, acredito que se entrássemos num acordo sexual assim que casamos, iriamos nos matar. — ele suspirou e deu um beijo em meu ombro.

— Acho que você está certa, eu era um merda e você era extremamente brava, chegava dar medo, nunca que eu iria me aproximar. — dei um tapa em seu braço e me virei de frente pra ele. — Nem tem tamanho suficiente pra essa braveza toda.

— Me respeita, Uckermann, ou esse foi o último sexo que você terá em meses. — ele colou nossos corpos e deu aquele sorriso presunçoso dele, aquele que você olha e sua calcinha molha na mesma hora.

— Você não aguenta, gata, te conheço. — a voz rouca dele também não ajudava. Que droga! Revirei os olhos e ele me deu um selinho demorado.

— Vamos logo, você está me desconcentrando. De novo. — eu disse me afastando dele, e me virando para retocar minha maquiagem.

Christopher se afastou de mim e continuei me arrumando, cerca de 30 minutos depois, estávamos no carro, saindo de casa. Eu sinceramente não sabia o que esperar, ele era firme quando dizia que não diria nada.

— Christopher, o que estamos fazendo aqui? Vamos viajar sem Luna? — eu disse assim que chegamos a um hangar, meu desespero já estava batendo e eu juro que iria pular desse carro.

— Calma, eu sabia que você teria essa reação. Vamos pra nossa casa em Acapulco, só aluguei um avião pra ser mais rápido, amanhã de manhã Annie vai pra lá com ela, Manu, Poncho e Christian. — senti meu corpo relaxar com suas palavras, e assim saímos do carro, indo em direção ao jatinho.

Em pouco tempo, estávamos pousando em Acapulco, Christopher não quis me falar mais nada do que faríamos aqui, inclusive achei estranho ele me trazer para tão longe apenas para comemorarmos nosso aniversário de casamento.

Assim que chegamos próximo da nossa casa, percebi que as luzes estavam baixas, havia pétalas de rosas por todo lado, e assim que entrei, avistei, pela grande janela da nossa sala, uma linda mesa de jantar posta na praia, sob a luz do luar.

Ele realmente pensava em tudo.

— Sei que você ama esse lugar, que foi aqui que você pensou sobre a gravidez da Luna, acho que está na hora de darmos um novo significado para cá. Trazer você aqui para passarmos esse momento juntos, nossa filha, nossos amigos, acho que precisamos disso, inclusive pensei em passarmos o Natal aqui, o que acha? — eu estava emocionada com tudo, parecia que eu estava grávida de tanto sentir os hormônios a flor da pele. Será que eu tava grávida? Não, não posso estar. Ou posso? — Tá tudo bem? — Christopher perguntou ao perceber que eu tinha ficado calada e fechado o semblante.

— S-sim, eu amei tudo isso, Chris. Você com certeza me surpreendeu. Eu amo o fato de novas memórias aqui, eu amo você, mi amor.

— Pra sempre, meu bem. — esse homem ainda ia me matar do coração.

Yo Si QueríaOnde histórias criam vida. Descubra agora