Yo Si Quería

Capítulo 19

Tem dias que a gente acorda parecendo que foi atropelada, né? Aí você pensa "claro, transando a noite toda, quer o que?", e eu te respondo: transar mais.

O fato é que eu realmente fiquei muito tempo sem sexo, e esse acordo com Christopher havia sido a melhor coisa que já tínhamos feito por nós mesmos.

E vocês pensam que ele acordou diferente? A resposta é não, já que nesse exato momento, ele tá sugando meu pescoço como se não houvesse e o amanhã, e eu estava agradecendo por ser um sábado de chuva, onde eu poderia passar o dia na cama. Com ele.

Christopher me beijou lentamente, descendo suas mãos pelo meu corpo nu, enquanto nossas línguas se enroscavam em perfeita sincronia. Claro que eu já estava encharcada por ele, afinal, dormir enroscada com ele era bem gostoso mas sim, uma tortura.

Inverti nossas posições rapidamente, ficando por cima dele, e o beijei mais intensamente dessa vez. Desci pequenos chupões pelo seu tronco e observei a pele de Christopher se arrepiar, eu amava ver isso.

Dei um beijo em sua virilha e segurei seu pau, iniciando uma leve masturbação. Massageei suas bolas e logo, passei minha língua por toda sua extensão, sem demorar muito comecei a chupar seu membro, indo no mais fundo que conseguia, e masturbando onde não alcançava com a boca.

Christopher gemia roucamente enquanto enroscava suas mãos em meu cabelo, ditando o ritmo e com certeza deixando tudo mais gostoso. Pouco tempo depois, senti Christopher me puxar pelo pescoço para ficar em sua altura.

— Se você continuar, eu não vou durar. — abri um sorriso e dei um selinho em seus lábios. Me estiquei para pegar uma camisinha na gaveta ao lado da cama e entreguei a ele, enquanto eu me deitava ao seu lado.

Christopher se acomodou no meio das minhas pernas e, segurando em minha cintura, me penetrou duramente, fazendo com que eu soltasse um gemido alto, ecoando pelo quarto.

Capturei sua boca num beijo quente, que com certeza nos excitava mais, enquanto ele aumentava o ritmo de suas estocadas. Se ele não ia durar, eu então... Parecendo ler meus pensamentos, Christopher alcançou meus seios e começou a sugar um deles, intercalando com mordidas sutis naquela região, me esquentando ainda mais.

Senti os primeiros espasmos do orgasmo me atingirem e Christopher notou de imediato, já que ele saiu de dentro de mim e começou a chupar minha boceta como se sua vida dependesse disso. Eu me agarrei em seus cabelos, aumentando nosso contato, e sem demorar muito, gozei intensamente em sua boca, onde ele fez questão de tomar todo meu líquido, prolongando meu prazer.

Assim que meu corpo se acalmou, Christopher me penetrou novamente, dessa vez mais devagar, e eu abracei sua cintura com as pernas, fundindo nosso contato. Christopher me beijou para que eu sentisse meu próprio gosto, e pai amado, como eu podia já estar excitada de novo se eu acabei de gozar? Pois é, eu estava.

Ele desceu os beijos por meu pescoço e em pouco tempo já senti meu corpo começar a dar sinais de outro orgasmo.

— C-chris, e-eu vou...

— Vamos, princesa. Vem comigo. — É como cair de um precipício, Christopher e eu gozamos juntos e intensamente, enquanto ele gemia roucamente em meu ouvido e eu arranhava suas costas.

Ele deitou seu corpo por cima do meu, totalmente ofegante, e eu passei a fazer um carinho em seus cachos definidos e bagunçados. Pouco tempo depois, ele levantou a cabeça e me deu um selinho, saindo de cima de mim, e após jogar a camisinha fora, se deitar ao meu lado.

— Bom dia, Dul. — Ele disse depositando um beijo em minha testa.

— Bom dia, Chris.

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Dois meses depois

Minha vida estava ótima, e claro que como toda montanha russa, depois da subida, vem a queda. E eu me encontrava nela nesse exato momento.

Eu dirigia muito rápido, minha vista estava embaçada pelas lágrimas e tudo que eu queria era chegar em Acapulco logo, deitar na minha cama da nossa casa de praia e fingir que o mundo não existe e nada disso está acontecendo.

Sim, eu fugi.

Não há muito o que dizer nesse momento, mas eu não poderia lidar com Christopher agora, ou meus amigos me fazendo um milhão de perguntas. Eu simplesmente não podia.

Só queria que todos soubessem que eu não fiz nada de propósito, ou sozinha, mas agora já não a nada que se fazer. Eu estou desesperada, não consigo encontrar uma saída lógica pra isso.

O que Christopher vai pensar de mim? Ele vai me odiar, nossas brigas vão voltar, eu não posso viver assim de novo, aquelas brigas acabavam com a minha saúde.

E Anahí? Minha melhor amiga com certeza ficaria furiosa de início, justamente por eu não ter contado nada, mas o que eu podia fazer? Eu apenas peguei umas mudas de roupa, enfiei numa mochila e desapareci.

Christian com certeza faria a festa, eu conheço aquela poc como ninguém, e sei bem qual seria sua reação.

Poncho iria me banhar com um "eu te avisei" ou "você foi irresponsável", e sinceramente eu estava sem cabeça para isso.

Aproximadamente cinco horas depois, eu estava lá, em Acapulco. Era uma noite quente, nossa casa tinha acesso próprio para a praia e eu apenas desci do carro e fui direto colocar os pés na areia.

Chequei meu celular e lá estavam centenas de mensagens e ligações de Christopher, mensagens no Annie's Club e no Los Cinco Magníficos (sim, esse era o nome do nosso grupo, sem julgamentos por favor), todos atrás de mim.

Resolvi mandar uma mensagem apenas para minha mãe, avisando-a que estava bem mas que eu precisava ficar sozinha, precisava de um tempo só meu, e também para ela avisar os outros, incluindo meu marido.

Coloquei meu celular de lado, tirei minhas roupas e resolvi dar um mergulho no mar. Eu estava sozinha. Em todos os sentidos possíveis, e ali eu me permiti chorar novamente, abraçando meu próprio corpo em busca de um conforto.

Nada estava bem, e uma hora eu teria que enfrentar isso de frente, mas por enquanto eu precisava desse tempo. Eu apenas esperava que todos não se chateassem comigo.

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entramos na segunda fase dessa história, me contem o que estão achando!

hoje irei postar mais dois capítulos, o que acham que aconteceu pra Dulce fugir?

logo eu volto, beijinhos 💛