Chapter 213 Este Daozhang é consumido pela azáfama¹ desenfreada do reencontro 1

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Capítulo 213 Este Daozhang é consumido pela azáfama¹ desenfreada do reencontro (Parte 1)

Sabia que estava abusando, gastando seu mana em matrizes para se mover por Zhen Yan sem ser percebido.

Jun Wu podia ter habilidades milenares, mas seus poderes ainda eram de um deus menor, ainda que nenhum deus menor pudesse se comparar a ele.

E desobedecendo o que Ling Wen tinha aconselhado, ele conjurou outra matriz e foi até a parte mais alta de Zhen Yan. Não importando se agora ela estava acima dele, como um deus Civil maior.

Aquela área nunca lhe pareceu tão erma.

A vegetação havia crescido desordenadamente, queimada pelo frio.

As castanheiras com suas folhagens em parte ressequidas pelo chão em tons de laranja, marrom e vermelho batizados pela garoa que caía naquele instante, Jun Wu quase não reconheceu o caminho até o platô, mas mesmo assim ele transpôs o capim queimado e subiu o declive.

Era de se esperar que a visibilidade não estivesse nada boa naquele dia, então por que gastar energia espiritual? Jun Wu também não esperava que Bai Wu Xiang deixasse qualquer pista da onde ele estava à vista, mas se a Calamidade estava naquela montanha... Ele não deveria sentir qualquer traço de energia Yin?

Mas, não havia nada.

A neblina era apenas neblina e a garoa, era apenas a chuva fina outonal inerentemente gelada.

Atraiçoado por sua teimosia inquebrável, pelo desespero que não o abandonava, Jun Wu encarou aquela paisagem tingida de branco e cinza na beira do platô, ausente de perspectivas.

Ouvindo algo distante o som levemente abafado da água abundante da Queda do Anjo.
Ele já não tinha tido um sonho assim?

Desolado.

Na beira do penhasco, enquanto encarava a queda igualmente oculta pela bruma.

Mas, naquele instante, ele não estava apenas continuamente triste, a ponto de desistir.

Jun Wu tinha raiva em seu semblante sério, no brilho acirrado de suas íris afiadas, em meio ao negrume que elas possuíam da obsidiana.

Por que todos os seus esforços eram tão miseravelmente vazios?
Ali à beira do platô, seu corpo inerte apenas tocado pelo vento e pela chuva, queimava de ira por dentro.

Por que ele tinha se esquecido do quanto era inútil alimentar esperanças?

Suas piores experiências, todo caos vivido era embasado no sentimento enganoso da esperança.

Bai Wu Xiang teria vindo para um lugar tão óbvio quanto Zhen Yan? Sendo um Supremo, até ele poderia usar a matriz de encurtamento e estar em qualquer maldito lugar!

Assim que virou seu corpo para trás, seu olhar crispado de ira, deparou-se com o antigo ipê que havia na outra extremidade do platô.

Aquela árvore onde Huan Shui costumava subir para admirar a vista, em dias vindouros.

A vista para os campos de arroz estava encoberta por uma fina e diáfana neblina entrecortada pela luz do dia.

Mas o barulho da imensa queda d'água sobressaía mais do que qualquer som, um frágil e pequeno arco-íris se formava com suas gotículas que se dispersavam com a força de sua correnteza.

Até os penhascos distantes, parte daquele estonteante panorama, pareciam sonolentos.

No entanto, por mais que gostasse daquela ampla paisagem, Jun Wu não estava tão interessado nela dessa vez.

Jun Wu - A Terceira Face do Príncipe • Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora