●O capo da Máfia●

14.3K 560 25
                                    

Capítulo 103. O capo da Máfia.
______________________________

Victor Narrando : Assim quê sai de casa, fui para o local aonde estava o Consigliere da Miller. Chegando lá, fiz um sinal para os meus seguranças e entrei no quartinho, estava sujo, escuro e com um cheiro péssimo ! No canto da quartinho tinha alguns instrumentos de tortura e lá estava ele, bem no centro do quarto, amarrado na cadeira com seus olhos vendados.

- Olha, olha... Quem está por aqui. - Falei, pegando alguns fios de tortura e soltei uma gargalhada maligna. - Sua hora está chegando Miller... - Falei, e ele se debatia contra a cadeira.
- ME TIREM DAQUII ! ALGUÉM ME AJUDEE !! - Miller gritava, se debatendo contra a cadeira, ainda de olhos vendados.
- Não se preocupe em gritar, daqui ninguém vai te escutar babaca ! - Falei, usando os fios,
e o mesmo gritava desesperadamente de dor.
- POR FAVOR, PARAA ! - Ele falou, e eu parei, mas vou fazer pior. Vou fazer ele sentir cada dor quê a Izabella passou, e toda nossa família.
- Não... Eu não vou parar !! - Falei, e peguei uma ferramenta chamada pé de cabra, de ferro e taquei ela em sua cabeça, ele apenas gritou. - Ansioso para me conhecer Miller ? - Falei, e puxei sua venda. E o sangue escorreu.
- Victor, por favor me solte, me deixe ir embora. A minha filha, deixe-me eu cuidar dela ! - Ele falou, suplicando por perdão. Mas eu sou um homem frio, e não tenho sentimentos !!.
- VOCÊ NÃO PENSOU ISSO, QUANDO DEIXOU O MEU FILHO DE 2 MESES SEM MÃE, SEU OTÁRIO ! - Falei, e taquei a ferramenta mais uma vez na sua cabeça, dessa vez com mais força. - VOCÊ SABE O QUANTO NÓIS SOFREMOS POR ISSO ?? VOCÊ SABE O QUANTO MEU FILHO VAI SOFRER, SABENDO QUE A MÃE DELE MORREU ?! - Novamente taquei a ferramenta, só quê agora em suas costelas.
- Perdão Victor, perdão ! Não me mate ! - Ele falou, e lágrimas misturadas com sangue desciam sobre o seu rosto.
- Perdão não vai apagar a nossa dor, mas você vai pagar por tudo ! - Falei, mexendo em alguns fios, para quê a cadeira elétrica funcionasse.
- O quê você está fazendo ?? Deixe-me ir !! - Ele falava, tentado se soltar. Isso é meio quê impossível e patético.
- Cara, que chato você hein ! - Falei, colocando uma cadeira de frente para ele. - Agora vamos conversar... - Falei, ele assentiu e as lágrimas dele  desciam sobre o rosto.

Apertei no botão e o choque da cadeira estava no máximo. Ele gritou de dor, tentando sair a qualquer custo da cadeira. E novamente apertei o botão, para quê ele não se esquecesse  da dor ! Ele começou a agonizar de dor, mas é claro quê eu não deixaria ele morrer desta forma, seria muito fácil... Me levantei da cadeira e ele me olhava, só quê dessa vez, sem esperança de sobreviver...
Peguei as ferramentas de tortura, joguei para fora através da janela, olhei ao redor e me dirigi a saída, e escutei uma respiração de alívio.

- Eu vou voltar, não vou embora ! - Falei, e o mesmo negou com a cabeça.

Fui na saída do quartinho, afastado de tudo, até mesmo da floresta. Pedi para os meus seguranças retirarem tudo o  quê tinha ali perto, e quê se afastassem. Voltei lá pra dentro do quartinho e ele estava sussurrando palavras baixas, mas não consegui entender.

- Volteii, sentiu saudades ? - Perguntei e ele focou o seu olhar nos galões de gasolina quê eu trazia. - Há... Isso aqui é para queimar tudo isso, inclusive você. - Falei, jogando a gasolina por todo o cômodo.
- Eu te imploro me deixa ir !! - Ele falou, e apenas ignorei.

Raspei o fósforo e joguei no meio da sala. E tudo começou a pegar fogo, inclusive ele, o pesadelo em nossas vidas !
Sai da sala e fiquei olhando atentamente, depois de umas horas, tudo tinha virado cinzas, verifiquei meu trabalho e fui em direção ao cemitério. No meio do caminho passei em uma floricultura, comprei um buquê médio de flores brancas, e o motorista continuo o caminho.

Assim que cheguei lá, fui até o túmulo de Izabella.

- Fiz o quê eu cumpri, hoje vinguei a sua morte ! Não se preocupe, está tudo bem... Fique em paz Iza ! - Falei baixo, e coloquei as flores sobre o túmulo...

- Trabalho feito Arthur. - Falei, assim quê entrei na sala dele e joguei os fósforos em cima da mesa.
- Por quê você não me chamou ? - Athur perguntou, guardando o fósforo dentro de uma gaveta.
- Você não merecia ver o quê aconteceu naquele quarto. - Falei, passei a mão em seus cabelos e fui para minha sala. Eu sempre protegi o meu irmão de tudo e todos, e ele sendo o
caçula não merecia ver toda aquela cena...
Cheguei no meu escritório, peguei uma caneta e um envelope e escrevi uma carta.

" 𝓞𝓵𝓪 𝓜𝓲𝓵𝓵𝓮𝓻, 𝓼𝓮𝓲 𝓺𝓾𝓮 𝓿𝓸𝓬𝓮𝓼 𝓳𝓪 𝓮𝓼𝓽𝓪𝓸 𝓬𝓲𝓮𝓷𝓽𝓮𝓼 𝓭𝓸 𝓪𝓬𝓸𝓷𝓽𝓮𝓬𝓲𝓭𝓸. 𝓝𝓪𝓭𝓪 𝓼𝓮 𝓹𝓪𝓼𝓼𝓸𝓾 𝓭𝓮 𝓾𝓶𝓪 𝓿𝓲𝓷𝓰𝓪𝓷𝓬𝓪, 𝓮𝓵𝓮 𝓯𝓮𝔃 𝓪𝓵𝓰𝓸 𝓹𝓲𝓸𝓻, 𝓹𝓸𝓻𝓽𝓪𝓷𝓽𝓸 𝓷𝓪𝓸 𝓺𝓾𝓮𝓲𝓻𝓪𝓶 𝓸𝓾𝓽𝓻𝓸 𝓬𝓸𝓷𝓯𝓻𝓸𝓷𝓽𝓸, 𝓼𝓸𝓾 𝓬𝓪𝓹𝓪𝔃 𝓭𝓮 𝓶𝓾𝓲𝓽𝓸 𝓶𝓪𝓲𝓼..."

Entreguei a carta para um de nossos homens e ele irá fazer o serviço para entregar a carta para mim...
Já estava tarde, tive muito trabalho hoje, e todo estresse de hoje, não estava me fazendo bem. Lembrei da briga quê tive com Bárbara hoje mais cedo, prefiro ficar aqui no escritório mesmo.

Sentei na minha a cadeira de
massagens, tranquei a porta, tirei meu paletó, estava exausto então logo dormi.
______________________________

Ele faz a tortura dele !  🔪 // 🖤 // Não seja um leitor fantasma 👻. Curta, comenta e compartilha. ❤  // Qualquer dúvida ou elogio. 👇🏼 // Amo vcs demais 😍

O Capo da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora