●O capo da Máfia●

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Capítulo 107. O capo da Máfia.
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Victor Narrando : Tinha acabado de chegar no meu escritório. Até quê alguém bate na porta. Autorizo a entrada e era o senhor Grimes.

- Olá, olá... - Ele falou, se sentando.
- Olá, qual o motivo da alegre visita ? - Falei, sorrindo.
- Agradecer, por ter me avisado do quê iria acontecer comigo ontem... - Ele falou, e eu me levantei da cadeira.
- O que aconteceu ontem ? Nóis não sabemos o quê aconteceu ontem. Não nos meta em problemas senhor Grimes... - Falei, passando a mão em seu ombro.
- Realmente... Victor, não quero me intrometer, mas já me intrometendo. É verdade quê você precisa de ajuda para resgatar uma senhora da casa dos Beaumonts ? - Ele falou, e eu me sentei na cadeira.
- Sim, é verdade. - Falei.
- Se você precisar de ajuda, estamos prontos para lhe ajudar. - Ele falou.
- Não irei recusar sua oferta senhor Grimes. Realmente estou precisando de ajuda... Os meus homens mais treinados, não querem ir, a mando de Arthur. E eu não vou levar os inexperientes. - Falei.
- Então problema resolvido ! Vou chamar uns homens que vinheram comigo, trouxe apenas os melhores. - Ele falou e saiu.

Reuni quatro dos meus melhores soldados que não tinham preocupação de ir, e não estavam preocupados com a ordem de Arthur.
Logo em seguida já estávamos na minha sala, prontos para o meu plano.

- Preparados ? - Perguntei, e todos concordaram.
- Prestem muita atenção ! - Grimes falou.
- Nóis vamos resgatar a senhora silenciosamente. Nóis vamos entrar na Itália por trás, pois lá está sem segurança, vai ficar um carro com dois homens lá, e os outros vão entrar comigo... - Falei, todo o meu plano....
- Se tudo sair como o combinado, vai ser um sucesso ! - Grimes falou.
- Grimes faz a divisão dos homens, que eu vou pegar terno azul, para os quê vão entrar na casa com a genge. - Falei e saí.

{...}

Fui na minha casa me vesti, falei com a Bárbara e as crianças, e voltei para o meu escritório. Quero acabar com isso o mais rápido possível !

Todos já estavam em seus carros, não íamos de caravanas como nos dias de guerra, para não chamar atenção.

- Tudo certo ?! - Perguntei.
- Sim chefe ! - Um homem falou.
- Ótimo ! Não se esqueçam do plano. Vamos... - Falei, e entrei no carro.
- Não vai esperar por mim ? - Ouvi aquela voz, quando me virei era Arthur, com um metralhadora nas costas.
- Entra cachorro ! - Falei sorrindo, e o fomos em direção a Itália.

{...}

Depois de uma hora e meia chegamos na entrada isolada da Itália.

- Vocês três ficam aqui. - Falei, selecionando três homens.
- Vocês cinco vão entrar na Itália como turistas dos Estados Unidos, qualquer coisa quê aconteça com a gente, se preparem para atacar. - Falei, e os mesmos foram para o carro.
- Vocês dois, eu, Arthur e Grimes, vamos estrar na casa dos Beaumonts. - Falei, e todos foram para suas posições.
- Não tomem decisões precipitadas, estamos em pouca quantidade. - Falei.

Fomos andando, ninguém iria reconhecer a gente, já quê estávamos com as mesmas roupas dos soldados dos Beaumonts.
Chegamos na parte de trás da casa deles, e Gustavo já estava me esperando.

- Cadê a Helena porra ?! - Perguntei.
- Chefe, eles não deixaram eu trazer ela. Vão embora ! - Gustavo falou.
- Ora, ora, ora... O quê os mauricinhos estão fazendo no meu território ?! - O pai da Bárbara falou, com muitos homens ao seu redor.
- Sinto muito te dizer, que não tenho medo de você senhor Beaumont. - Falei.
- Acho bom ter Victor... Estamos em muita quantidade, quatro para cada um dos seus. - Ele falou.
- Não subestime os meus soldados Beaumont... - Falei, até quê escutamos passos e era Helena, mais que porra !.
- Por quê isso tem quê acontecer senhor Beaumont e senhor Howard ?! Eu já estou vestida de preto, para chorar no caixão de um de vocês ! Vocês já pararam para pensar no quanto suas mulheres vão chorar ao lado de um dos seus caixões ?! - Helena falou, para os soldados.
- Saia daqui Helena ! - Falei.
- Não, eu não vou sair. - Helena falou.
- Verdade Helena, concordo com você... - Ele falou, esboçando um sorriso no rosto.
- Pra quê morrer tantas pessoas, se eu posso matar só esse imbecil ! - Ele falou e senti uma ardência no meu abdômen.

Coloquei a mão no local do tiro,  uma dor forte, percorria pelo meu corpo, mas não foi o meu primeiro tiro, e nem será o último. Quando um dos nossos homens foram atacar, o Beaumont deu um tiro em seu peito, fazendo o mesmo cair. Sem pensar duas vezes, puxei o meu revólver e dei um tiro na testa do pai da minha esposa.
Todos os seus soldados, miraram as armas para mim.

- Pronto, acabou ! Matei o homem que trouxe vocês até aqui. Vão para suas casas, abracem seus filhos e suas esposas. - Falei, e depois de uns minutos, todos baixaram as armas e saíram.
- Verifiquem o corpo dele. - Falei apontando para o corpo do nosso soldado.
- Está morto... - Grimes falou.
- Retirem o corpo dele daqui. Levem para Nova Iorque, ele merece um enterro digno. - Falei, e assim foi feito.

Já estávamos no meu escritório, Helena estava bebendo um chá para se acalmar, e eu sofrendo de dor para retirar uma bala de dentro de mim. Eu gritava de dor, quando o Grimes, tentava retirar a bala.

- Pronto ! - Grimes falou, colocando a bala dentro de um copo de água.
- Bebe isso. - Arthur falou, colocando uma garrafa de uísque na minha boca. E depois jogou o resto no meu ferimento, aquilo foi uma dor que jamais esquecerei, vagabundo.
- Tá bom, já está pronto pra outra. - Arthur falou, enquanto Grimes fazia o curativo.

Assim que acabou de fazer meu curativo, agradeçi a todos, e fui para casa. Meu peito ainda doía, mas não era nada demais, não pude ir para o hospital pois era arriscado.
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7 eps, para o fim da fic, para q eu sou cardíaca... 😅🤯 // Não seja um leitor fantasma 👻. Curta, comenta e compartilha. ❤  // Qualquer dúvida ou elogio. 👇🏼 // Amo vcs demais 😍

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