Cio

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Era complicado até mesmo para respirar de forma confortável, algo arranhava minha garganta, deixando a sensação de estar sedento, como se não tivesse bebido nem um gole de água a dias.
Meus olhos chaga aguavam, quando me disseram que esse cio iria ser mais forte que o normal, não levei fé mas esse estava sendo o pior de todos. Acho que ele percebeu isso, parou de estimular meu corpo, simplesmente se deitou do meu lado e me abraçou, afagando meus fios de forma carinhosa. Colou seu corpo no meu, deixando seu cheiro tomar conta de todo o quarto, que de alguma forma realmente deixava o ambiente mais calmo.

- Tá tudo bem... se calma um pouco.

- n-não consigo respirar direto e to com sede...

- Quer que eu vá buscar água?

- N-nãooo ... fica aqui comigo!... por favor. - o abracei, de repente o medo de que fosse embora e me deixasse sozinho tomou conta de mim.

- Só vou pegar água.

- v-você vai embora? ... não vai... - pude ver o sorriso soprado que ele deu, retirou seu cordão prata e colocou na palma de minha mão.

- Isso é importante pra mim, não vou embora sem ele. Vou pegar a água e vou voltar pra você, entendeu? - riu ele passando a mão em meus fios e deixando um selar em minha testa, não tive oportunidade de dizer mais nada e ele saiu do quarto. Fechei a mão da qual tinha o colar o apertando, agarrei o travesseiro no meio tempo em que estava sozinho. Literalmente minha cabeça era um desastre, no segundo em que ele estava longe de mim parecia uma eternidade, essa necessitadade me matava, cheguei a pensar em levantar e ir atrás dele mas meu corpo não obedecia.

- Voltei com a água, não sabia onde estava os co.... - o mesmo tinha voltado com uma garrafa de água em mãos, assim que ele sentou na beira da cama me dirigi até seu colo, me sentei ali e o abracei firme, incline mais um pouco até alcançar sua boca o beijando de forma necessitada. Ele retribuiu na mesma intensidade, suas mãos percorreram pelo meu corpo desnudo provocando arrepios intensos, parando na minha bunda a apertando e nesse momento acabei gemendo entre seus lábios.
Ele sorriu malicioso abrindo abrindo a garrafa de água, bebendo na minha frente. Juro que não entendi até me puxar pra outro beijo porém ele passou a água de sua boca para a minha. Estava gelada, a sensação da sua língua gelada junto com a minha era tão boa que é quase impossível descrever. Obviamente o que não conseguia beber escorria pelos cantos da boca descendo pelo meu pescoço.
Creio que foi nessa hora que ele perdeu totalmente a conduta, deitamos na cama de novo mas dessa vez tinha algo diferente, os beijos deram lugar a mordidas que não eram tão fortes mas as marcas de seus dentes ficava em minha pele clara. Sua língua também passeava por cada parte do meu corpo, sua boca parou no bico de um dos meus peitos o chupando de forma impaciente agarrei seus fios soltando um gemido longo, ele percebeu que tinha gostado e soltou um sorriso safado mudando pro outro fazendo a mesma coisa. Logo sua atenção desceu até meu membro o agarrando sem deixar de perder o seu olhar em minha direção, levantou minhas pernas as pondo em seu ombro, trilhou beijos entre minha coxa e virilha chegando novamente até meu membro o abocanhando sem hesitar, aquela sensação nova em mim me fez agarrar o lençol mordendo o lábio, era tão bom mas ao mesmo tempo tão pecaminoso, meu corpo esbanjava luxúria algo que de algum jeito me tornava um pecador mas não sei se é por esse prazer todo que borrava meus sentidos, que não me importava em pecar todos os dias.
Sua boca era quente, a lingua movimentava de um jeito surreal, me deixando em transe, gemidos altos escapava de mim. Não estava aguentando quando seus dedos entraram em mim, agarrei seus fios arqueando o corpo, sentido meu corpo estremecer, era meu primeiro orgasmo, gozei na boca dele coisa que não pareceu se importar porque engoliu tudo na minha frente. Fiquei ofegante mas a satisfação estava longe de chegar.

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