Uma emocionante manhã na casa do kook

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Acordar numa cama diferente, com lençóis e fronhas com cheiro diferente e num ambiente diferente deixa qualquer um incômodo, mas não de um jeito negativo, eu nunca sei como me portar na casa de outra pessoa, porque não sei a rotina dela, igual quando você dorme na casa de um amigo e você tem que esperar seu amigo acordar pra aí sim você levantar e ir tomar café da manhã. Mesmo com toda minha timidez por estar em outra casa, estava ainda mais ansioso por ser a primeira vez que visitava a casa do Jungkook. Sentei na cama, ele não estava ali comigo, restava apenas os lençóis remexidos provando que havia passado a noite comigo. Respirei fundo me vestindo da pouca coragem que me restava, levantei, fui obrigado a envolver o lençol de tonalidade azul marinho em meu corpo porque ainda estava sem roupa, cheguei a procurar pelo chão alguma peça perdida mas nada, parecia que fez de propósito pra me ver enrolado num lençol.
Caminhei pelo quarto olhando um pouco em volta. Pro famoso Jungkook, achei o quarto normal. Tirando o fato do quarto ser bem grande e das coisas ter tonalidades escuras como preto, cinza, azul marinho, as vezes algum branco como a cor das paredes por exemplo, pra quebrar a peletas de cores obscuras. Me chamou atenção a quantidade de certificados e diplomas de cursos, cada um me deixava mais chocado que o outro, se um dia pensei que ele era burro, agora já não penso mais.

- ... uau, queria ser perfeito assim - resmungando sozinho encarando um diploma enquadrado e pregado na parede, enquando segurava o lençol em meu corpo.

- Gostou?- sussurrou no meu ouvido no momento em que estava distraído.

- Que susto! De onde você saiu?

- Estava aqui o tempo todo!

- Mentira.

- Uhum... é metira - recebi um selinho - estava arrumando o cafe da manhã, vim ver se você acordou.

- Ah ... - eu não sabia o que falar.

- Eu vou te emprestar uma roupa, quero você de banho tomado em 10 min. Porque café esta pronto e quentinho, se demorar demais esfria e cafe frio é muito ruim - ele fez uma careta.

- Obrigada. - minha vontade era de me esconder, não sabia o porque mas estava morrendo de vergonha.

- Que foi? Ta dolorido? Eu tenho analgésicos.... e... eu só tenho que lembrar onde coloquei, espera um segundo. - foi fofo ver ele todo preocupado catando pelas gavetas o remédio.

- Eu to bem. - comecei a rir.

- Qual é a graça??

- Nada... - sorri bobo - É que te amo muito - o abracei de um jeito meu desengonçado porque ainda segurava o lençol. Recebi um beijo no pescoço seguido de uma mordida.

- Você é a primeira pessoa que ri de mim sabia.!? - ri fraco sentindo suas mãos em minha cintura acariciando meu corpo, descendo até minha bunda onde recebi um apertão.

- Hum... isso me torna uma pessoa importante. - agora eu sussurrei.

- Pois é.... V-vamos... vai tomar banho, ou quer que eu te dê banho ? O banheiro é logo ali oh - ele apontou uma porta no quarto mesmo e eu ri dele ficando confuso com meu ato.

- Chega de ficar me dando banho, sou um adulto!

- Mas é meu bebê.

- Bebê?? ... hum... entendi. - fiquei indignado larguei o lençol no chão deixando meu corpo a mostra junto com as marcas que ele havia deixado em minha pele e caminhei até o banheiro.

- Porra... um bebê gostoso pra caralho.



[...]


A mesa não tinha muita coisa, o que era normal porque não é necessario muita comida para duas pessoas. Era notório que tinha comprado tudo aquilo mas o esforço dele era fofo, acho que estar apaixonado é isso, é achar tudo lindo.
A roupa que ele me deu pra vestir não coube e eu estava parecendo aquelas imagens do pinterest, usando apenas a camisa porque as calças não coube.

All my first timesOnde histórias criam vida. Descubra agora