A reunião

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- Minha senha? Pra que?

- Quero ver um negócio.

- O que quer ver no meu célular?

- É rápido, anda Jungkook. 

- Se não me disser o que é, não vou falar.

- É assim? Você tem a senha do meu!

- E?

- como "E" ? Assim como tem a minha, quero ter a sua!

- Não. Meu celular tem coisas que não é pra você mexer.

- Disse não!? Você me disse não?

- Isso, não posso te dar meu celular sabe  muito bem que mexo com gente que não é legal.

- Idai? O que isso me impede de mexer no seu celular. 

- Jimin, já disse não. - suspirou - o que vai querer pro jantar? - mudou de assunto terminando de se vestir e foi pra cozinha.

- A sua senha! - fui o seguindo. - Então vou trocar a senha do meu celular, não quero você mexendo também.

- Para com isso amor, por favor.  - ele abriu a geladeira pegando uns pedaços de carne congelados. - Amanhã o Jin e o Nam vão vir aqui, vamos discutir sobre o que reunimos essa semana sobre a empresa da sua família. 

- ... - me sentei no balcão o olhando - Ta bom... fico feliz por isso. Vou poder conversar com eles também - sorri fraco me conformando de que não ia comseguir nada dele.

- Que bom. - ele  tinha toda a atenção voltada pra comida.

- ... amor,  promete que nunca vai me trair? - o olhei. 

- Que assunto bobo de traição é esse, acabamos de casar.  - riu.

- Responde. Promete?

- Ai ai... prometo.

- Que bom, porque se eu descobrir vou atrás dela e você sabe disso.

- Andar com gente errada ta te deixando errado, não seja assim.

- Jungkook, você é errado.

- Eu sei - ele riu e beijou meus lábios e logo em seguida minha barriga.

- Não brinquei quando disse que vou atrás dela.

- Ela quem? - disse distraído. 

- A garota que você vai me trair.

- Ei Jimin para com isso. Eu não vou te trair, nunca e não fala essas coisas porque você não mata nem uma mosca.

- Quem disse? - peguei a faca e apontei pra ele fazendo uma cara de mal.

- Eu disse! - sorriu e segurou a faca com a mão bem na parte afiada, no começo continuei com minha pose de machão  mas foi embora quando vi sangue pingar entre seus dedos.  Larguei a faca desesperado olhando aquilo.

- E-Eu te machuquei.... amor... desculpa... é sério. Eu n-não queria... - minha voz ficou trêmula, apavorei. - d-desculpa...

- Viu.

- Q-que? Vi o que? - peguei o pano de prato enrolando em sua mão, eu já estava choroso de novo - ta doendo muito??? D-desculpa... eu não sabia que ia te machucar. Era brincadeira.

- Você não serve pra esse meu mundo ruim, nem consegue ver sangue direito - riu fraco -  você ainda é muito inocente, é por isso que te protejo te privando de certas coisas. E agora temos nosso bebê, precisamos ser cuidadosos por ele, se você se machucar, nosso bebê se machuca também.

All my first timesOnde histórias criam vida. Descubra agora