All my first times

Bônus 1

《 Taemin 》

- Você é muito gostoso sabia?

- Claro, milhares de outros caras me falaram o mesmo.

- Olha só que confiante.

- Se eu não tiver confiança em mim, quem vai ter? - sentado no colo do rapaz que nem o nome eu sabia. Apenas sabia que era diretor financeiro de alguma empresa rica, iniciei um beijo e ele apertava incansavelmente minha bunda, achei ridículo e me dava ânsia mas tinha que manter as aparências.

- Gosto da sua atitude. Quanto cobra pra dormir comigo? - o homem diz com um sorriso nojento.

- Desculpa mas não sou prostituto.

- Hum... faria de graça?

- Nope, mas nem se você fosse Lee jong suk. - gargalhei.

- E então? Não quer? - pra falar a verdade eu realmente não queria, esse cara era muito pegajoso, não sabia medir forças quando tocava em mim e ainda era feio. Me contive pra não revirar os olhos.

- Você é lindo! - forcei um selar - amo ficar com você mas é que vou ter sair agora, tenho um compromisso. - vou explicar antes que vocês tenham uma imagem ruim de mim, eu sou acompanhante na boate, pros caras não ficar sozinho eu apenas jogo uma conversa fora e nisso vou induzindo eles a comprar bebidas caras e gastar toda a grana no estabelecimento, as vezes quando cara é bonito e do meu gosto me aproveito um pouco mas definitivamente esse não é o caso agora.

- Poxa ... queria tanto me divertir com você, sabe que é meu preferido. - ele começou a atacar meu pescoço com chupoes e mordidas. Na tentava de sair fora dei um leve empurram meio sem graça mas ele continuou e me jogou no sofá me forçando a deitar.

- Eu disse que tenho um compromisso. Não posso agora.

- Vai ser rápido. - eu me segurava pra não socar esse cara, suspirei e vi o meu celular vibrando em cima da bolsa, era da creche. Na hora me bateu o desespero.

- Eu disse não! Sai de cima de mim, tenho que sair- o empurrei com mais força pro outro lado, peguei a bolsa e o celular. Sai da sala tentando atender o celular mas ele parou de tocar na hora que fui atender, vi que da creche tinha 3 chamadas perdidas.

Tentei ligar pro Jimin mas o celular dele deu desligado ou fora de área. Bufei já no meio da rua colocando o casaco meio desengonçado, agarrando a bolsa de mal jeito ao mesmo tempo que fazia sinal pro táxi que passada. O primeiro passou e me ignorou, o segundo fez o mesmo, quando vi que ia vir o terceiro, além de fazer sinal me joguei na frente do carro pra fazer ele parar. Graças a Deus, deu certo.

- Creche Estrelinha por favor.

- Moço não se joga na frente do carro assim não, é perigoso!

- É a pressa. Só dirige por favor. - ignorei os resmungos do homem, tirei um espelho da bolsa junto com lenços demaquilantes, eu não uso muita maquiagem, nunca gostei muito, mas o pouco que uso gosto de tirar pra não me mal interpretarem mais do que já fazem. Não tem bicho pior do que mães fofoqueiras, as mães das outras crianças achava que eu passava algum tipo de doença sexualmente transmissível só de respirar perto delas e dos filhos delas.

Em 15 minutos, estávamos de frente pra creche, fechada e calma, não era hora ainda das crianças sairem.

- Quando deu?

- 20 - entreguei o dinheiro pro motorista e sai de dentro do carro, vendo ele arrancar pra ir embora.

Andei até a porta colorida e toquei a campainha várias vezes, sempre demorava pra aparecer gente pra atender a porra da porta.