Bônus 2

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  Assim que entro no refeitório, escuto a música Don't Wanna Cry (Seventeen) tocando outra vez:

  "Eu não quero chorar
  Eu não quero chorar

  Porque eu te amo, porque as palavras: "Eu te amo" não são o suficiente, não importa o que eu diga
  Você me deixou, aquele que amava somente a você, para onde você foi?
  Você foi para longe porque não gostava mais de mim?

  Pare de brincar, eu sei que você está aí
  Eu sinto que você irá aparecer, então eu espero sem rumo
  Eu preciso ir te achar, ir te achar
  Se eu chorar agora, posso não ser capaz de te ver, então
  Poderia aquela pessoa estar procurando por mim?

  Eu estou procurando por você agora
  Pare de brincar, eu sei que você está aí
  Eu sinto que você aparecerá, então estou apenas esperando
  Eu preciso ir te achar, ir achar você
  Lágrimas estão começando a aparecer e a embaçar minha visão

  Eu estou bem (eu não estou bem)
  Eu não sinto sua falta (eu realmente sinto sua falta)
  Eu tenho que dizer, dizer essas mentiras, que não vêm do meu coração
  Porque meu coração não escuta à essas palavras como eu quero

  Volte, volte, volte
  Quando metade de mim se foi, como eu posso viver como um?

  Eu não quero chorar
  Eu não quero chorar
  Embora eu tenha muitas lágrimas
  Eu não quero chorar."

  Só há um problema...

  — Eu detesto essa música — declaro mal humorado, então olho para Na Bi. — Têm mesmo que ouvi-la durante o intervalo?

  — Qual é o problema Seo Jin? É uma ótima música, bem animada — responde ela, segurando a caixinha de som para me mostrar.

  Suspiro, enquanto me sento na mesa onde estão meus colegas de trabalho.

  — É por isso que eu não gosto, não é certo uma letra triste ter um ritmo tão animado.

  Dr. Han ri.

  — Desde quando você se importa com letras de músicas?

  Não respondo.

  — Você não sabia? — pergunta Na Bi. — Seo Jin toca piano.

  — É sério? — Ele me encara surpreso. — Então poderia nos mostrar isso no show de talentos que o hospital fará para os pacientes.

  Termino de mastigar e respondo sem interesse.

  — Eu não toco mais.

  Ele franze a testa.

  — Por quê?

  — Porque parei há dez anos e não tenho a mínima vontade de mudar isso.

  Meus colegas ficam em silêncio diante do meu tom ríspido e ninguém pergunta mais nada.

  Mais tarde me deparo com Hyun no corredor do hospital. Isso se tornou comum depois que ele começou o internato, e agora está mais frequente do que nunca. Algo que me deixa muito feliz.

  — Oi hyeong! — diz ele, parando bem na minha frente.

  — E aí maninho? Como está se sentindo?

Cartão Platino - Uma História Que É Um Verdadeiro DoramaOnde histórias criam vida. Descubra agora