5|7 moral of the story

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Existiam muitas coisas que me faziam feliz e dentre elas estavam os drinks.

O som da chuva contra minha janela.

O cheiro de kimchi flutuando pela cozinha.

O choramingo de Shiro pela manhã aos pés da minha cama.

A conexão com Seulgi e todas as aventuras que vivemos juntos, e mesmo que na maioria das vezes eu ficasse com medo, superei porque tinha ela ao meu lado.

Eu poderia ficar a vida toda listando as coisas que preenchiam meu coração e nunca me cansar. Mas mesmo assim, além de todas essas coisas que citei, havia uma em especial, uma que eu viveria — e morreria —, para ter para sempre.

O amor de Jungkook.

Desde o nosso primeiro encontro, senti algo florescer dentro de mim e eu soube que tê-lo nos meus braços era o que eu mais queria no mundo. Quando pude tocá-lo pela primeira vez, mesmo que despretensiosamente, soube que aquele sentimento que esmagava meu peito era muito mais intenso do que a simples atração física.

Na manhã do Seollal, recebi uma mensagem de Jungkook dizendo que logo estaria em Nam-gu para me ver e esse foi o meu combustível para sair da cama num dia de congelar os ossos. Afastei o cobertor do rosto e me espreguicei, sentindo todos os músculos do meu corpo se esticarem.

— Jimin! Já é hora de acordar! — Ouvi a voz da minha mãe gritar no fim da escada.

Soltei um grunhido preguiçoso e levantei com o cobertor enrolado no corpo. Quando bocejei, uma nuvem de vapor pairou em frente ao meu rosto e fiquei com preguiça só de pensar em sobreviver por mais um dia. Eu queria ficar deitado na minha cama, tomar uma xícara de chocolate quente e ver um dorama com minha eomma enquanto meu pai resolvia caça-palavras, qualquer coisa que me mantivesse aquecido.

Desci a escada pela força da fome que devorava meu estômago e a primeira coisa que vi foi uma cesta de pães dourados no centro da mesa e uma tigela de requeijão.

— Bom dia — cumprimentei com a voz rouca.

— Bom dia, querido, dormiu bem? — Minha mãe perguntou. — Jungkook vem mesmo? Estou pensando em preparar bulgogi. Ele gosta, não é?

Eu estava com o rosto apoiado nas mãos quando senti a cabeça pender para frente.

Meu pai cutucou meu ombro.

— Jimin, está pescando?

— Aham — murmurei e abri os olhos pesados. — Ele disse que vem hoje à tarde.

Ya! — Minha mãe comemorou com aplausos animados. — Não posso esquecer de colocar mais uma tigela na mesa.

Perdi o fio da meada quando cochilei outra vez e meu pai me cutucou para que eu acordasse. Me arrastei de volta para o quarto e fui até o banheiro para me despertar. Arranquei as roupas após ligar o chuveiro e esperei a água esquentar e quando estava prestes a cochilar de novo, entrei embaixo da água.

No começo senti que meus músculos fossem congelar, mas depois me neguei a sair do banho. Olhei para baixo enquanto a água escorria por meu corpo e percebi que uma ereção começava a se formar e me lembrei desde a última vez que me masturbei — quer dizer, fazia muito tempo porque desde que eu e Jungkook começamos a transar, não precisei mais. No entanto, eu estava precisando de um orgasmo para começar o dia animado.

Com cuidado, deslizei a mão pelo abdômen até alcançar meu membro rígido e o leve contato foi o suficiente para arrancar um suspiro dos meus lábios enquanto aumentava a intensidade dos movimentos. Apoiei a mão na parede fria e deixei a cabeça tombar para trás, sentindo os músculos das pernas ficarem cada vez mais tensos quando a onda do orgasmo me atingiu. Apertei os olhos e prendi o lábio inferior entre os dentes quando gozei.

Senses | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora