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Estava quase amanhecendo quando eu e Jungkook chegamos em casa. Eu cochilei o trajeto todo e depois de tomar banho, desmaiei na cama. Agora, mesmo deitado, ele estava acordado comigo aconchegado em seu corpo, satisfeito e relaxado como nunca.
Estávamos abraçados um ao outro, aproveitando o canto dos pássaros lá fora quando os raios do sol entraram pela minha janela. Eu me apertei ainda mais contra ele, me sentindo em paz, e a alegria estava em meu coração e em minha mente.
A primeira coisa que ele fez assim que abriu os olhos foi sorrir para mim enquanto eu tentava dizer ao meu coração que batesse mais devagar ou então, eu não sobreviveria até o fim do dia. Ele passou a mão pelo meu corpo, simplesmente curtindo a sensação de eu estar nos seus braços.
— Isso me lembra a primeira vez em que estive no seu quarto — ele sussurrou, os olhos entreabertos e pesados mostravam que ele ainda estava caindo de sono. — Naquele dia eu descobri que vê-lo dormir era o período de paz para mim.
Meu sorriso se espalhou pelo rosto e eu me aproximei para beijá-lo, devagar e suavemente antes de me afastar de novo.
— Você quase me matou de susto — eu disse, vergonhosamente me lembrando do grito desafinado que eu tinha dado naquele dia.
Jungkook se esforçou e então abriu os olhos mais um pouco e aproximou seu rosto do meu. Eu senti sua respiração quente contra meu pescoço, sua boca deslizando contra minha orelha enquanto causava ondas furiosas de arrepios por todo meu corpo.
— Da poltrona, eu vim parar na sua cama — disse ele.
Eu conhecia aquele tom sugestivo que estava repleto de malícia.
— Foi um avanço e tanto.
Ele me puxou para perto, fechando os olhos quando eu passei meus braços ao redor de seu pescoço e apoiei meu queixo em seu ombro.
— São dez da manhã — disse ele e eu soltei um grunhido descontente. Eu costumava dormir o dia todo quando chegava do trabalho. — Lembra o que me disse sobre regular seu sono e sua alimentação?
Eu soltei o ar e me afastei. Jungkook tinha razão, eu precisava melhorar minha saúde para que tivesse um rendimento maior e não me sentisse tão cansado. Portanto, estar ali com ele entre os lençóis era maravilhoso e eu não queria que acabasse.
— Cinco minutinhos — pedi com um choramingo mas Jungkook permaneceu impassível. — Tudo bem, já estou levantando.
Como resposta a minha expressão emburrada, Jungkook riu e rolou pelo colchão até estar fora da cama. Eu senti a mão dele procurar a minha até entrelaçar nossos dedos, me puxando para perto até que meu rosto estivesse contra seu peitoral exposto.
Eu me deliciei no aroma de sua pele, inebriado com a textura dela contra minha bochecha, contente em saber que eu poderia tocá-lo sempre que quisesse. Saber que eu tinha cada vez mais liberdade para beijá-lo e tocá-lo quando quisesse me fazia sorrir e ficar com o coração cheio de um ótimo sentimento.
A verdade era que o que eu mais queria era ficar ali em seus braços mas quando a fome fez meu estômago doer, eu vi que não tinha escolha a não ser sair do quarto e preparar o café da manhã. Portanto, isso me fez lembrar que meus pais estavam na minha casa e provavelmente estariam na cozinha assim que eu saísse do quarto.
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Senses | jjk + pjm
Fiksi PenggemarJimin é um barmen habilidoso que trabalha na boate SENSES, uma das mais badaladas de Busan. Ele está acostumado a servir bebidas para clientes de todos os tipos, mas sua vida muda quando conhece Jungkook, um estudante de direito com gostos e interes...