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Um pequeno raio de luz entrou pela janela e aqueceu minhas costas. Eu me virei de lado sobre o colchão, abraçei o edredom e senti meus pés se enrolarem no lençol de linho. Minha boca estava seca, náusea e língua áspera eram o lembrete da bebedeira na noite passada. Me movi mais uma vez e pressionei a cabeça contra o travesseiro, mas era tarde demais porque o sono já havia escapado.
Ergui os braços acima da cabeça ao suspirar, percebendo, em certo momento que alguma coisa estava diferente. Estranhamente, desconcertante.
Aroma amadeirado e menta.
Emiti um grunhido e abri os olhos, incomodado com a claridade. Não queria pensar no fiasco que fora noite passada. Portanto, não era este tipo de incômodo que eu estava sentido, sabe quando por algum motivo você se sente observado? Era exatamente assim.
— Ei, já acordou?
Eu pisquei, surpreso, meus cílios vibrando devagar enquanto virava o rosto para dar de cara com um olhar meramente familiar.
Eu gritei e me levantei em um sobressalto. O rapaz sentado na poltrona ao lado da minha cama arqueou as sobrancelhas e comprimiu os lábios para suprimir o riso.
— Que caralhos está fazendo aqui?! — perguntei, esganiçado.
— Não entre em pânico, Jimin. Você está bem. Eu o acompanhei até em casa ontem a noite.
Aquelas palavras não afastaram o receio que eu sentia porque aquele cara era o cara bonito que estava na boate e pediu um Cosmopolitan.
Amadeirado e menta.
— Você bebeu muito. Você se lembra?
Minha visão melhorou e eu pisquei, percebendo que nós dois estávamos no mesmo quarto. E eu não me lembrava direito de como havia chegado em casa.
Eu me levantei de repente, surpreso.
— Calma. Não se mexa tão rápido — preveniu o rapaz. — Vai ficar enjoado. Faça tudo com calma, certo?
— Eu estou bem — eu disse. — Quem é você? Por quê está no meu quarto?
— Eu fiquei preocupado com você. Estava realmente mal. — Ele sorriu e uma covinha se formou na bochecha.
— Então, vim ver como você estava. Cheguei há pouco tempo, na verdade.
Eu olhou à minha volta, absorvendo tudo o que havia ouvido. Os móveis. As cores e a cama. Tudo estava lá e em perfeita ordem. Imediatamente meu olhar baixou e ele fiquei aliviado por estar completamente vestido. Com certeza, eu me lembraria se tivesse feito sexo!
— Nós não...? — perguntei para confirmar.
— Não — o rapaz agitou as mãos e riu. — Não aconteceu nada. Você chegou e apagou na mesma hora e depois que meu porre passou, fui embora. A propósito, me chamo Jeon Jungkook. — Ele estendeu a mão direita para mim.
Eu o encarei com as sobrancelhas franzidas e deslizei a mão para dentro da de Jungkook. Era extremamente quente e macia.
— Me chamo Jimin...Park Jimin, mas você já deve saber isso.
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Senses | jjk + pjm
FanfictionJimin é um barmen habilidoso que trabalha na boate SENSES, uma das mais badaladas de Busan. Ele está acostumado a servir bebidas para clientes de todos os tipos, mas sua vida muda quando conhece Jungkook, um estudante de direito com gostos e interes...