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Quando eu saí do carro do Jungkook naquela manhã, o vento frio congelou o meu corpo. Porém, eu percebi que além disso, a saudade já estava me deixando com o peito apertado.
Antes de ir embora, ele me deu um beijo na bochecha e disse que viria me ver mais tarde para irmos jantar juntos e depois, me levaria para o trabalho. E agora, eram 11 da manhã e eu estava inquieto enquanto configurava o celular.
Eu também estava planejando comprar um presente, algo simples apenas para que o Natal dele não passasse tão em branco assim. Quer dizer, para ser sincero eu queria agradecer pelo celular com uma pequena lembrança e andei dando uma olhada em alguns pingentes no site de uma joalharia próxima de casa.
Será que ele gostaria? Além de anéis e uma pulseira de couro, ele não usava mais nenhuma jóia. Ou eu não havia reparado, de qualquer forma, uma corrente de prata estava dentro do meu orçamento e decidido, confirmei a encomenda.
— Isso é meio simples, não acha? — Seulgi apareceu atrás de mim e enfiou um copo de suco na minha cara.
— É de que? — perguntei, cheirando o líquido amarelo.
— Pêssego — ela respondeu. — Por que não compra uma aliança logo?
Eu fiz uma careta. Odiava suco de pêssego.
— Odeio pêssego — resmunguei com uma careta. — Aliás, falando em aliança, vai dizer o quê para o seu filho quando ele perguntar sobre o pai?
Seulgi revirou os olhos e eu a ouvi soltar um palavrão. Eu acabei rindo porque alfinetá-la poderia ser um bom passatempo.
— Acha que é cedo para fazer uma exame? Aqueles de farmácia, sabe?
Eu dei de ombros. Eu não fazia ideia de como essas coisas funcionavam.
— Fazem dezessete dias desde a sua foda irresponsável — eu comentei ainda com os olhos presos a tela do notebook, enjoado com o cheiro do suco. — Espere mais um pouco. Quer dizer, você está ferrada se espera algum conselho.
Seulgi torceu os lábios.
— É gay mas ainda é homem — disse ela com um suspiro. — Eu te invejo, sabia?
— Certo, guarde isso para você. — Eu não queria saber sobre os casos de Seulgi e seu nível exacerbado de irresponsabilidade. — Você ao menos se lembra quem era o cara? — Eu acabei perdendo para minha curiosidade e tudo iria por água abaixo.
— Ele me ligou — ela respondeu e eu arregalei os olhos. — Parece que quer repetir a dose.
— E você não quer? Estou achando que te substituíram.
Seulgi me deu um leve um empurrão o braço.
— Estar nessa agonia tira todo o meu interesse — respondeu ela. E eu sabia exatamente como era, quando estava agoniado com a falta de contato com Jungkook, me sentia injuriado o tempo todo. — Mas ele é legal. Ele toca numa banda.
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Senses | jjk + pjm
FanfictionJimin é um barmen habilidoso que trabalha na boate SENSES, uma das mais badaladas de Busan. Ele está acostumado a servir bebidas para clientes de todos os tipos, mas sua vida muda quando conhece Jungkook, um estudante de direito com gostos e interes...