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Quando os primeiros raios solares invadiram o quarto, eu grunhi, puxando o cobertor até meus olhos para protegê-los. Portanto era tarde demais porque eu já estava desperto.
Meu coração se encheu quando pensei em Jungkook ao meu lado e tateei o espaço na cama onde ele havia se deitado noite passada. Mas estava vazio e gelado. Rapidamente eu afastei os cobertores e coçei os olhos para espantar o sono, intrigado com o sumiço de Jungkook.
Quando girei o corpo e balançei as pernas para fora da cama, eu senti algo roçar em meus pés e assustado, abaixei o olhar para ver o que era. O que encontrei foi engraçado e também estranho porque Jungkook estava dormindo no chão.
— Jungkook — eu chamei com a voz rouca de sono. — Acorde.
Jungkook reclamou e se moveu ainda sem abrir os olhos.
— É muito cedo? — perguntou enquanto bocejava.
Eu olhei para o relógio sobre a mesinha de cabeceira que indicava oito da manhã.
— Oito horas.
Ele abriu os olhos rapidamente e se levantou, me encarando um pouco confuso. Ele estava com os olhos e lábios inchados, a marca do tapete na bochecha e o cabelo preto bagunçado.
— Dormiu bem? — ele perguntou, coçando um dos olhos. Jungkook se levantou e foi até o armário em busca de algumas roupas para poder ir para o banho.
— Maravilhosamente bem — respondi, bem humorado.
Durante a noite após a temperatura baixar, eu senti o corpo de Jungkook ainda mais próximo do meu para que pudéssemos nos aquecer. Eu ainda tinha o calor dele pairando sobre a minha pele.
— Vou tomar banho agora — disse ele ao estar novamente próximo a Jimin. — Pode descer tomar café da manhã.
— Posso esperá-lo? — Eu apenas perguntei porque não queria descer e ficar sozinho com os pais de Jungkook e por isso fiz a minha melhor expressão de coitadinho que alguém poderia fazer.
Jungkook pressionou os lábios contra a minha testa e depois em minhas bochechas, maxilar, nariz e pálpebras.
— Desça logo, Jimin — pediu em um sussurro. — Daqui a pouco estarei lá.
Sem reação e catatônico, eu permaneci no mesmo lugar sem dizer uma palavra enquanto ainda sentia os beijos de Jungkook em minhas bochechas. A sensação de sua boca era tão macia e quente que eu poderia senti-la pelo resto da vida.
Com um suspiro sonhador eu me movi para fora da cama e arrastei os pés até as escadas. O cheiro de café fresco fez minha barriga roncar e focado em coçar os olhos, eu não percebi que os pais de Jungkook estavam na cozinha, e olhavam diretamente para mim.
— Bom dia, senhor Park. — Havia ironia na voz de Young-sik mesmo que o sorriso em seus lábios finos se sobressaisse.
Eu encolhi os dedos dos pés, envergonhado. Estava usando pijamas, provavelmente meu cabelo estava bagunçado e meu rosto amassado.
— Bom dia — murmurei, passando os olhos pelo rosto da mãe de Jungkook e vê-la fez meu queixo cair.
Ela era extremamente bonita e exalava elegância. Os cabelos pretos cortados na altura do queixo, nariz fino, lábios rosados e olhos escuros. E olhando mais atentamente, eu conseguia entender com todas as minhas forças o porque Jungkook era tão bonito.
— Sente-se, querido — disse ela com uma voz doce e suave. — Pode tomar café da manhã conosco enquanto o JK não desce.
Eu engoli seco e puxei uma cadeira para me sentar na ponta da mesa, longe de Young-sik. Portanto, não consegui comer nada além de uma torrada até ver Jungkook descer as escadas e deslizar para a cadeira ao meu lado.
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Senses | jjk + pjm
FanfictionJimin é um barmen habilidoso que trabalha na boate SENSES, uma das mais badaladas de Busan. Ele está acostumado a servir bebidas para clientes de todos os tipos, mas sua vida muda quando conhece Jungkook, um estudante de direito com gostos e interes...