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Quando eu cheguei em casa àquela tarde, meu coração ainda estava palpitando forte dentro do peito.
O formigamento no corpo, o calor na virilha e fraqueza nos joelhos eram os resquícios do efeito de Jungkook sobre mim. E nós apenas conversamos!
Eu não conseguia entender muito bem mas lembrar que estive a poucas horas em um café extremamente aconchegante e com o cara mais bonito do mundo, borboletas rodopiavam em meu estômago.
Um pouco antes de tomar banho, eu estava diante do espelho observando o meu próprio corpo. Os músculos do abdômen eram suavemente definidos, o peitoral era rígido, a pele tinha um tom natural bronzeado e o rosto possuía traços suaves e delicados. Eu estava apenas de cueca boxer, encarando a mim mesmo no espelho quando as memórias dos acontecimentos recentes bombardearam minha mente e me fizeram fechar os olhos e me concentrar para aproveitá-las ainda mais.
Estava absorto na imagem do rosto de Jungkook quando meu pênis latejou e eu uni as sobrancelhas em reflexo. Minha mão direita deslizou pelo abdômen até encontrar e apertar meu membro sobre a cueca, soltando um gemido baixo.
Meu rosto esquentou quando deslizei a mão para dentro da boxer e o segurei, podendo senti-lo dentro da própria mão enquanto meu corpo começava a ficar tenso.
Pensei em como Jungkook pronunciava meu nome; de maneira incisiva e atraente, os olhos negros penetrantes que me deixavam zonzo, as mãos macias em contato com a pele do meu rosto. Eu tombei a cabeça para trás quando aumentei a velocidade do movimento, prendendo o lábio inferior entre os dentes enquanto tentava prolongar ainda mais aquela sensação.
Eu estava quase gozando quando Seulgi escancarou a porta e soltou um grito agudo que fez meus tímpanos arderem.
Eu abri os olhos e retirei a mão de dentro da cueca, sentindo a excitação abandonar meu corpo rapidamente, e então me joguei sobre a cama e me encolhi.
— Park Jimin! — gritou ela e então cobri o rosto com as mãos.
A única reação que eu tive foi me encolher mais ainda e abraçar os meus próprios joelhos. Envergonhado enquanto ria baixinho.
— Você está tão na seca assim? — perguntou ela ainda rindo.
— Cai fora — murmurei.
Depois que a vergonha me deixou em paz e Seulgi deixou de me perseguir, eu pude tomar banho e deitar no sofá para tentar assistir alguma coisa, mas minha mente estava tão embaralhada que não conseguia focar em nada.
Precisava explicar ao meu chefe porque havia faltado à reunião, precisava preparar meu psicológico para receber os meus pais em casa e Jungkook. Ele era a pessoa que mais visitou meus pensamentos na maior parte do tempo e, quando saí para comprar o jantar em um restaurante três quarteirões de casa, eu percebi que realmente estava hipnotizado.
Havia esquecido o que Seulgi havia pedido para o jantar e isso me fez enrolar o atendente por cinco minutos enquanto trocava mensagens com ela. Eu me sentei em uma mesa após confirmar o pedido e entrar no purgatório porque esperar era quase isso.
Quando mais cinco minutos se passaram, um rapaz puxou uma cadeira e sentou.
— Oi — disse Jin, sorridente. — Você está bem? Parece aflito.
Eu estava com o queixo pressionado contra a mesa e ergui os olhos para ver o rosto do amigo. Ele era absurdamente bonito. Estava em horário de serviço e isso significava que SeokJin estava fardado.
Ele usava o cabelo preto penteado para trás e sempre estava úmido de gel, a camiseta preta sob o colete à prova de balas era justa em seus bíceps e a calça preta com diversos bolsos era mais justa do que deveria ser.
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Senses | jjk + pjm
Fiksi PenggemarJimin é um barmen habilidoso que trabalha na boate SENSES, uma das mais badaladas de Busan. Ele está acostumado a servir bebidas para clientes de todos os tipos, mas sua vida muda quando conhece Jungkook, um estudante de direito com gostos e interes...