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∞︎︎

Finalmente, depois de eu ficar apontando e gritando "Taehyung" umas dez vezes para Choi, a música é trocada por uma mais tranquila, e ele balança a cabeça e começa a rir.

Ele ergue a mão e aponta para a sala ao lado. Choi é um cara muito legal, por que será que anda com Jungkook?

Quando me viro para o local que indicou, tudo o que consigo ouvir é meu próprio suspiro de surpresa. Taehyung está dançando em cima de uma mesa com outros dois garotos. Uma menina bêbada se junta a eles, pegando-o pelos quadris. Fico esperando para vê-lo afastar as mãos dela, mas em vez disso Taehyung sorri e se esfrega nela.
Pois é.

— Eles estão só dançando, Jimin —,
diz Choi, dando uma risadinha ao notar minha expressão de desconforto.
Mas eles não estão só dançando; estão se pegando e se esfregando.

— É... eu sei. — Dou de ombros, apesar de não considerar aquilo nem um pouco normal. Jamais dançaria dessa maneira, nem mesmo com Jongin, e namoramos há dois anos.

Jongin! Pego o celular na bolsa para ler as mensagens.

|Você está aí, Ji?
Oi? Está tudo bem?
Ji? Quer que eu ligue
para sua mãe? Estou
começando a ficar
preocupado.

Digito seu número o mais rápido possível, rezando para que ele não tenha ligado para minha mãe. Ele não atende, e eu mando uma mensagem
dizendo que está tudo bem, que ele não precisa ligar para minha mãe. Ela vai surtar se achar que aconteceu alguma coisa comigo no meu primeiro fim de semana na faculdade.

— Oiiii... Jimin! —,
Taehyung grita e apoia a cabeça no meu ombro.

— Está se divertindo, amigo? —
Ele dá risada, obviamente bêbado.

— Acho que... preciso... a sala está começando a vibrar, Ji... quer dizer,
girar.—,
ele diz aos risos, e seu corpo tomba para a frente.

— Ele está passando mal —, digo a Choi, que balança a cabeça e o pega nos braços, jogando seu corpo por cima dos ombros.

— Vem comigo —,
ele diz, subindo a escada. Ele abre uma porta na metade do corredor, encontrando um banheiro sem a menor dificuldade.

Assim que Choi o põe no chão perto
do vaso, Taehyung começa a vomitar. Olho para o outro lado, mas seguro seus cabelos vermelhos e os afasto do rosto.

Finalmente, depois de vomitar muito mais do que suportei ver, ele para, e Choi me passa uma toalha.

— Vamos levá-lo para o quarto do outro lado do corredor e deita-lo na cama. Ele precisa dormir para se sentir melhor—, ele sugere. Faço que sim com a cabeça, mas só consigo pensar que não posso deixá-lo sozinho, desmaiado.

AFTER - JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora